Quando e onde a comunidade de Canudos foi fundada?

Perguntado por: ixavier . Última atualização: 18 de maio de 2023
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A história de Canudos começa por volta de 1893. Nesta época, no arraial de Canudos, no vale do rio Vaza-Barris, no interior da Bahia, reuniu-se um grupo de fieis seguidores do beato Antônio Conselheiro, que pregava a salvação e dias melhores para quem o seguisse.

A cidade de Canudos foi fundada em 1893 por Antônio Conselheiro junto com seus seguidores. O local era uma fazenda abandonada que pertencia a um homem chamado Barão de Canabrava. Em meados de 1893, Conselheiro já tinha mais de 10 mil seguidores que se instalaram de vez em Canudos.

Canudos é um município brasileiro do estado da Bahia. Está a uma altitude de 402 metros e encontra-se inserido no Polígono das Secas e no vale do rio Vaza-Barris.

A cidade foi levantada em 1893, perto do rio Vaza-Barris. Chamava-se Belo Monte, mas passou para a historia como Canudos, nome dado pelos inimigos, referindo-se aos bambus que ali cresciam, como canudos, e, aos mesmo tempo negando-lhe o carisma de seu verdadeiro nome.

O arraial de Canudos era formado por moradores que fugiam da extrema miséria em que viviam do sertão nordestino. Em pouco tempo, o lugar reuniu 25.000 pessoas constituindo, segundo os latifundiários, em foco de monarquistas que desejavam derrubar a recém-instaurada república.

Figura carismática, Antônio Conselheiro adquiriu uma dimensão messiânica ao liderar o Arraial de Canudos, um pequeno vilarejo no Sertão baiano, que atraiu milhares de sertanejos, entre camponeses, indígenas e escravos recém-libertos, e que foi destruído pelo Exército da República na chamada Guerra de Canudos.

No norte da Bahia, a vila de Canudos era um dos focos de resistência popular contra a República e os altos impostos. A revolta era organizada por todos os moradores da vila, que tinha cerca de 20 mil habitantes, liderados pelo cearense Antônio Conselheiro.

O objetivo da Guerra de Canudos era acabar com o arraial liderado pelo beato Antônio Conselheiro, considerado um centro de resistência dos adeptos da monarquia contra a nascente República. Foram necessárias quatro expedições para por fim ao arraial.

O arraial de Canudos era formado por moradores que fugiam da extrema miséria em que viviam do sertão nordestino. Em pouco tempo, o lugar reuniu 25.000 pessoas constituindo, segundo os latifundiários, em foco de monarquistas que desejavam derrubar a recém-instaurada república.

Novos olhares historiográficos enxergam que Canudos foi, na verdade, um dos primeiros movimentos organizados de luta pela terra. Em muitas de suas pregações, Antônio Conselheiro dizia-se contra as desigualdades sociais e afirmava ser um enviado de Deus para dar fim às injustiças contra o povo, organizando-se com ele.

O arraial de Canudos era formado por moradores que fugiam da extrema miséria em que viviam do sertão nordestino. Em pouco tempo, o lugar reuniu 25.000 pessoas constituindo, segundo os latifundiários, em foco de monarquistas que desejavam derrubar a recém-instaurada república.

Não sem motivo, portanto, o lema na bandeira: Ordem e Progresso. Aquele era um tempo regido pela crença no progresso.

A população se organizava ao redor de um líder religioso, Antônio Vicente Mendes Maciel, apelidado de Antônio Conselheiro. Natural do Ceará, vagou pelos sertões por 25 anos até se estabelecer em Canudos, em 1893.

Antônio Conselheiro

Guerra de Canudos foi uma série de conflitos armados envolvendo o Exército brasileiro e sertanejos que seguiam o líder religioso Antônio Conselheiro, tendo ocorrido entre 1896 e 1897, no Arraial de Canudos, interior do estado da Bahia.

A Guerra de Canudos foi um dos principais conflitos que marcaram o período entre a queda da monarquia e a instalação do regime republicano no Brasil. Aconteceu de novembro de 1896 a outubro de 1897 no sertão da Bahia, em uma fazenda improdutiva ocupada por Antônio Conselheiro e seus mais de 20 mil seguidores.

A Guerra de Canudos, que transcorreu de 7 de novembro de 1896 a 5 de outubro de 1897, foi um dos acontecimentos mais emblemáticos do início do período republicano no Brasil.