Qual o pior tipo de infarto?

Perguntado por: ailha . Última atualização: 21 de janeiro de 2023
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Tipo 3 ou infarto fulminante: é o mais temido, pois leva à morte súbita. Geralmente, a falta de oxigênio e nutrientes mata a maioria das células cardíacas.

Agora, sabe-se também que a sobrevida média depois do infarto é de apenas 5,5 anos para mulheres. Nos homens, a estatística é de 8,2 anos. O dado foi divulgado no relatório de 2021 da Associação Americana de Cardiologia. A situação brasileira é semelhante.

O infarto do tipo 1 é o mais comum, e ocorre quando há um acidente com uma placa de ateroma (acúmulo de gordura da camada interna da artéria) em alguma artéria coronária. Essa placa sofre uma erosão, ruptura, fissura ou dessecação, levando à formação de um coágulo de sangue que bloqueia o fluxo sanguíneo.

O infarto fulminante é aquele que surge de repente e que muitas vezes pode causar a morte da vítima antes que possa ser atendida pelo médico. Este tipo de infarto ocorre quando há a interrupção abrupta do fluxo sanguíneo que vai nutrir o coração.

Praticar exercícios físicos com regularidade também ajuda na vida depois do infarto. O ideal são 30 minutos de atividade física de intensidade moderada todos os dias - caminhadas são uma boa opção, por exemplo. E, com a orientação médica certa, você pode aumentar o tempo e a intensidade do exercício aos poucos.

Outra indicação bastante comum é a realização de cateterismo cardíaco nos casos de infarto agudo do miocárdio. O exame permite identificar o local exato da obstrução que está causando o infarto e, assim, permitir a desobstrução imediata da artéria através de Angioplastia com implante de stent.

O infarto coronariano é sempre um quadro agudo, não há como uma pessoa estar “infartando há dias”. O que confunde algumas pessoas é que os sintomas podem começar dias ou horas antes. “Clinicamente, trata-se de um quadro chamado angina instável”, afirma Rollemberg.

Tipo 2 – é o infarto causado mais comumente por um desbalanço entre oferta e demanda de oxigênio para o músculo cardíaco.

Para o Dr. César Jardim o tabagismo, hipertensão arterial, sedentarismo, obesidade e estresse são fatores de risco para o infarto. “O infarto é mais frequente em homens, especialmente a partir dos 45 anos, porém, também tem acometido pessoas mais jovens.

Essa força-tarefa dos macrófagos ocorre por meio da produção de citocinas, que são proteínas secretadas de modo a afetar o comportamento de células vizinhas. No caso da recuperação do corpo após um infarto, os macrófagos estimulam as células cardíacas a recompor e revascularizar o tecido.

A verdade é que o infarto pode deixar algumas sequelas sim, principalmente se o tratamento não ocorrer de forma adequada ou for tardio. Nesse sentido, agilidade e qualidade são fatores determinantes quanto às chances do paciente sobreviver.

Segundo recomendações médicas, o socorro à pessoa com infarto deve ocorrer em até uma hora. Cerca de 50% das vítimas não sobrevivem a tempo de serem atendidas. Por outro lado, aproximadamente 90% das pessoas que chegam ao hospital nesse prazo têm grandes chances de sobreviver.

Sintomas do infarto fulminante
Dor, sensação de peso ou queimação do peito, que pode ser localizada ou irradiar para o braço ou mandíbula; Sensação de indigestão; Falta de ar intensa; Cansaço com suor frio.

É normal uma pessoa que sofreu um infarto evacuar e urinar no exato momento? Sim, pode acontecer. A descarga de adrenalina que temos em um momento de estresse ou dor intensa pode gerar liberação dos esfíncteres.

Um dos primeiros sinais é uma dor na região do tórax, que pode irradiar pelos ombros, costas, braços e até mandíbula. Em mais ou menos metade dos casos de infarto, essa dor está presente. A dor pode surgir de forma súbita, enquanto a pessoa realiza suas atividades normais ou, até, dormindo.

Após um Infarto agudo do miocárdio, os principais cuidados que se deve ter, são: Evitar exercícios físicos intensos, ou levantar pesos; Iniciar o quanto antes o processo de REABILITAÇÃO (orientado pelo/a médico/a que o acompanha);

Todo paciente que infarta vai ser para o resto da vida um paciente de muito alto risco para ter novos eventos de infarto.

“Se o quadro de infarto permanecer, em até 90 minutos deve ser feito o cateterismo, exame que permite visualizar as artérias coronárias e avaliar o estado da obstrução. Em seguida, é feita a angioplastia, cirurgia que desobstrui a artéria”, explica Cantarelli.

Depois do infarto, paciente deve repousar por três dias
No caso do problema ser considerado mais leve, o paciente deverá permanecer em observação intra-hospitalar por, no mínimo, três dias, já que paradas cardíacas e arritmias fatais podem acometê-lo nos primeiros dias.