Qual o tipo de corrente mais perigosa?

Perguntado por: abelchior . Última atualização: 29 de janeiro de 2023
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O que é mais perigoso corrente contínua ou alternada? Entre a corrente contínua e a corrente alternada a mais perigosa é a corrente alternada, em uma comparação das duas correntes com a mesma frequência a corrente alternada pode ser de 3 a 5 vezes mais perigosa.

Na hora que o dedo encosta acidentalmente num fio da rede, o choque de 220 volts é duas vezes mais forte que um de 110 volts. Isso porque, no caso do corpo humano, quanto maior a tensão na tomada, maior a corrente elétrica que causa o choque, tornando mais perigoso.

A rede de 220V dá um choque muito mais forte, podendo, até mesmo, matar uma pessoa. Um choque de 127V, por sua vez, pode ser mais perigoso em decorrência do risco de se ficar grudado ao fio, o que não ocorre no choque de 220V.

Em geral, a corrente contínua (CC) é menos perigosa que a corrente alternada (CA). Os efeitos da corrente alternada no organismo dependem em grande parte da velocidade com que ela alterna (isto é, sua frequência), que é medida em ciclos por segundo (hertz).

No entanto, estudos de longa data indicam que voltagens superiores a 50 volts em pessoas não molhadas e superiores a 12 volts em pessoas imersas na água (piscinas ou mar, por exemplo), podem ser muito perigosas e até fatais.

Todos os aparelhos que funcionam por meio de pilhas e baterias utilizam a corrente contínua. Além disso, circuitos de baixa tensão, como os carregadores de celulares, computadores e lâmpadas, também fazem uso desse tipo de corrente.

Uma corrente contínua pode ser aplicada em circuitos de baixa tensão, assim como os eletroeletrônicos. Baterias e pilhas também são conhecidas por utilizar a corrente contínua. Além disso, ela também é popular na geração de energia solar fotovoltaica.

A corrente alternada diz-se ser a corrente da natureza, pois é gerada a partir de elementos naturais como quedas d'água, vento, que fazem girar um ímã ou uma bobina para gerar a corrente, como dito acima. Essa é a corrente que chega até as tomadas das nossas casas.

Não sofremos choque elétrico porque a tensão elétrica em uma bateria ou pilha é relativamente muito baixa, ou seja, como a tensão elétrica é baixa, ela não consegue romper a resistência elétrica do corpo.

– Porque para que haja alguma corrente que implique risco para o nosso corpo é necessário uma diferença de potencial (voltagem ou tensão) muito maior – cerca de 50 volts pelo menos se estivermos com a pele seca e intacta.

Estudos apontam que corrente elétrica, a partir de 100 mili Ampère, passando pela região do coração, pode tirar a vida de uma pessoa. Durante um choque, o que importa não é a voltagem, mas sim a amperagem, que é a intensidade da corrente elétrica que percorre o corpo humano - grande condutor de energia.

O choque pode ser classificado em 4 tipos principais, baseados tradicionalmente no seu perfil hemodinâmico: hipovolêmico, cardiogênico, obstrutivo e distributivo.

5 principais tipos de choque: sintomas, causas e tratamento

  1. Choque séptico. ...
  2. Choque anafilático. ...
  3. Choque hipovolêmico. ...
  4. Choque cardiogênico. ...
  5. Choque neurogênico.

Instalações Elétricas: conheça quais são os 7 riscos mais comuns

  1. Choques elétricos. Trabalhar com eletricidade pode não representar somente esse tipo de risco, mas é um dos mais comuns. ...
  2. Quedas. ...
  3. Incêndios. ...
  4. Arcos elétricos. ...
  5. Riscos ergonômicos. ...
  6. Ataque de animais. ...
  7. Queimadura.

Se a intensidade não for maior que 9 mA, o choque não apresenta graves problemas. Porém, se a corrente ultrapassa esse valor, as contrações musculares tornam-se cada vez mais fortes. Se a corrente chega ou ultrapassa 20 mA o perigo é muito maior mesmo que a vítima seja exposta por pouco tempo.