Qual vacina é mais eficaz a Pfizer ou AstraZeneca?

Perguntado por: evidal . Última atualização: 19 de janeiro de 2023
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A Pfizer/BioNTech seguida pela Novavax induziu anticorpos mais elevados do que duas doses da Oxford/AstraZeneca, embora este cronograma tenha induzido respostas de células T e anticorpos mais baixas do que o cronograma de duas doses da Pfizer/BioNTech.

A vacina da Pfizer BioNTech contra a COVID-19 tem uma eficácia de 95% contra a infeção sintomática por SARS-CoV-2.

A eficácia geral apresentada pelo Instituto Butantan para a CoronaVac nos testes brasileiros foi de 50,38%, o que pode parecer baixo em primeiro momento, mas que traz ótimos resultados quando detalhados: a vacina mostrou-se 100% eficaz nos casos moderados e graves e 78% eficaz nos casos leves da covid-19.

Quem tomou duas doses de Pfizer deve receber preferencialmente o reforço de Pfizer após seis meses da segunda dose (esquema de vacinação completo);

CoronaVac x AstraZeneca
"Observamos que na CoronaVac as reações mais frequentes foram dor de cabeça, dores pelo corpo, dor no local da aplicação. Enquanto a AstraZeneca esteve mais relacionada com o quadro de febre.

Assim como as vacinas comuns, o objetivo do RNA mensageiro é criar anticorpos contra um vírus que ameaça a saúde humana. Mas, ao invés de inserir o vírus atenuado ou inativo no organismo de uma pessoa, esse novo imunizante ensina as células a sintetizarem uma proteína que estimula a resposta imunológica do corpo.

Assim, em parceria com a BioNTech, a Pfizer desenvolveu uma vacina à base de mRNA para combater o vírus SARS-CoV-2, que foi aprovada por órgãos regulatórios em todo o mundo.

COMIRNATY ® (vacina covid-19)

A vacina AZD1222 contra a COVID-19 tem uma eficácia de 63,09% contra a infeção sintomática pelo SARS-CoV-2.

Em 14 de dezembro, os desenvolvedores russos da vacina Sputnik V publicaram resultados de seu ensaio clínico da vacina e afirmaram que a injeção foi novamente considerada 91,4% eficaz no fornecimento de proteção contra o novo coronavírus.

De forma geral, o estudo sugere redução da proteção contra infecção sintomática a partir de 10 semanas após o recebimento da segunda dose. Já contra hospitalizações, o nível de proteção se manteve elevado por pelo menos 20 semanas.

Algumas vacinas vetoriais de adenovírus foram aprovadas e têm sido usadas para o combate a pandemia do novo coronavírus. Dentre estas se destaca a Vacina Oxford-AstraZeneca (ChAdOx1) que utiliza o adenovírus modificado do chimpanzé.

Em pessoas que receberam duas doses de Coronavac, de vírus inativado, o reforço com vacina à base de mRNA oferece uma proteção consideravelmente maior contra a Covid-19 leve e grave do que o reforço com a mesma vacina.

“Todas as vacinas podem causar efeitos colaterais, como dor no local da aplicação e alguns efeitos que chamamos de sistêmicos, como dor no corpo, dor de cabeça e febre. Esses efeitos são transitórios, começam entre mais ou menos 24 e 48 horas após a vacinação, duram uns dois dias e melhoram sozinhos.

Para tomar a 4ª dose, a pessoa deve respeitar intervalo mínimo de quatro meses após a 3ª dose. Essa é a quarta aplicação para aqueles que tomaram a Coronavac, Pfizer ou AstraZeneca na 1ª dose.

A vacina da Pfizer aplicada em três doses é capaz de neutralizar a variante Ômicron do novo coronavírus. Estudo mostra que uma terceira dose do imunizante aumenta os títulos de anticorpos em 25 vezes em comparação com apenas duas doses.

Três doses da vacina AstraZeneca contra a Covid-19 oferecem “níveis de anticorpos significativamente aumentados” contra a variante Ômicron do novo coronavírus. A informação foi divulgada pela farmacêutica, nesta quinta-feira (23), citando um novo estudo da Universidade de Oxford.

As reações mais comuns após a aplicação da vacina da Pfizer são dor de cabeça, fadiga e febre, além de dor no local da aplicação. Também, é possível ainda sentir desconforto estomacal, entre outros sintomas.

CoronaVac é a vacina com menos efeitos adversos dentre as que estão em uso no Brasil, revelam estudos - Instituto Butantan.

Quantidade de doses para imunização: duas doses. A segunda dose deve ser aplicada entre 4 e 12 semanas após a primeira. Foi aprovada a aplicação de uma dose de reforço (terceira dose),administrada pelo menos 6 meses após a conclusão do esquema primário de vacinação.