Por que não tomar a vacina da Pfizer?

Perguntado por: irosa2 . Última atualização: 5 de janeiro de 2023
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A quem não é recomendada a vacina? As pessoas que tenham história de reação alérgica grave a qualquer componente da vacina não a devem tomar. A vacina apenas foi testada em crianças com mais de 16 anos de idade.

A pesquisa mostrou que a terceira dose da Pfizer aumenta em até 25 vezes o nível de anticorpos medido depois das duas aplicações de CoronaVac e em até sete vezes o alcançado após a imunização completa com a ChAdOx1. Os resultados foram publicados no Journal of Infection.

As reações mais comuns após a aplicação da vacina da Pfizer são dor de cabeça, fadiga e febre, além de dor no local da aplicação. Também, é possível ainda sentir desconforto estomacal, entre outros sintomas. Todas essas reações são passageiras, aparecendo e sumindo em até 48 horas após a aplicação.

A principal conclusão do estudo é que uma dose de reforço homóloga de CoronaVac fornece proteção adicional limitada, enquanto uma dose de reforço de Pfizer proporciona proteção sustentada contra a forma grave da doença por pelo menos três meses.

A vacina Johnson & Johnson pode ser usada para doses primárias ou como reforço, mas o CDC diz que as vacinas Pfizer e Moderna são recomendadas na maioria das situações devido ao risco de eventos adversos graves com a vacina da Janssen.

Alguns eventos mais raros como pericardite e miocardite também precisam ser monitorados. Além disso, as pessoas que tomaram a vacina devem ter atenção para quadro de dor toráxica aguda cerca de 3 a 4 dias após a vacinação”, disse. De acordo com o especialista, os sintomas levam cerca de 2 a 3 dias para passar.

A primeira dose de reforço da Janssen deve ser aplicada entre 2 e 6 meses após a dose única, com o mesmo imunizante. Já a segunda aplicação de reforço deve ser feita 4 meses depois da primeira dose de reforço. Nesse caso, podem ser usadas as vacinas da Pfizer, Astrazeneca ou a própria Janssen.

A Pfizer/BioNTech seguida pela Novavax induziu anticorpos mais elevados do que duas doses da Oxford/AstraZeneca, embora este cronograma tenha induzido respostas de células T e anticorpos mais baixas do que o cronograma de duas doses da Pfizer/BioNTech.

Veja como fica o esquema de vacinação de reforço, de acordo com a Anvisa. Quem tomou duas doses de Coronavac deve receber preferencialmente o reforço de Pfizer; Quem tomou duas doses de Pfizer deve receber preferencialmente o reforço de Pfizer após seis meses da segunda dose (esquema de vacinação completo);

Para que uma pessoa seja elegível para tomar a dose de reforço, além de ter mais de 18 anos, é necessário que ela tenha recebido a segunda dose de imunizantes Pfizer, Coronavac ou AstraZeneca há pelo menos 4 meses.

A taxa de soropositividade passou de 98%, após 30 e 60 dias da aplicação do imunizante, para 69%, no período que compreendeu entre 91 e 180 dias após a vacinação. Mas, com a aplicação do reforço da Pfizer, tais índices foram restabelecidos, chegando a 100% de soropositividade, 15 dias após a aplicação.

A vacina da Pfizer BioNTech contra a COVID-19 tem uma eficácia de 95% contra a infeção sintomática por SARS-CoV-2.

Miocardite é a inflamação do músculo cardíaco e pericardite é a inflamação do revestimento externo do coração. Em ambos os casos, o sistema imunológico causa uma inflamação em resposta a uma infecção ou algum outro fator. Os sintomas podem incluir dor no peito, falta de ar ou palpitações.

Correspondente Médico: Como é calculada a eficácia de vacinas contra Covid-19? Em 14 de dezembro, os desenvolvedores russos da vacina Sputnik V publicaram resultados de seu ensaio clínico da vacina e afirmaram que a injeção foi novamente considerada 91,4% eficaz no fornecimento de proteção contra o novo coronavírus.