Que tipo de vacina e a da Pfizer?

Perguntado por: avieira . Última atualização: 5 de janeiro de 2023
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Assim, em parceria com a BioNTech, a Pfizer desenvolveu uma vacina à base de mRNA para combater o vírus SARS-CoV-2, que foi aprovada por órgãos regulatórios em todo o mundo.

A taxa de soropositividade passou de 98%, após 30 e 60 dias da aplicação do imunizante, para 69%, no período que compreendeu entre 91 e 180 dias após a vacinação. Mas, com a aplicação do reforço da Pfizer, tais índices foram restabelecidos, chegando a 100% de soropositividade, 15 dias após a aplicação.

A vacina da Pfizer aplicada em três doses é capaz de neutralizar a variante Ômicron do novo coronavírus. Estudo mostra que uma terceira dose do imunizante aumenta os títulos de anticorpos em 25 vezes em comparação com apenas duas doses.

Uma delas, publicada no início de fevereiro na Nature Medicine, mostrou que a aplicação da terceira dose da vacina da Pfizer seis meses após a imunização com duas da CoronaVac confere uma eficácia de 92,7% contra a doença. Já contra casos graves do SARS-CoV-2, a proteção sobe para 97,3%.

Os resultados reforçam a recomendação do Ministério da Saúde, em nota técnica divulgada em novembro de 2021, para que o Brasil priorizasse a utilização de vacinas de RNA mensageiro (Pfizer) na dose de reforço, independentemente do esquema vacinal primário.

Fatos – Não há contraindicação para o uso de medicamentos antes ou depois da aplicação dos imunizantes. Quanto aos medicamentos de uso contínuo, a bula da Coronavac explica que não é preciso interromper a administração, a não ser sob orientação médica.

Alguns eventos mais raros como pericardite e miocardite também precisam ser monitorados. Além disso, as pessoas que tomaram a vacina devem ter atenção para quadro de dor toráxica aguda cerca de 3 a 4 dias após a vacinação”, disse. De acordo com o especialista, os sintomas levam cerca de 2 a 3 dias para passar.

Miocardite é a inflamação do músculo cardíaco e pericardite é a inflamação do revestimento externo do coração. Em ambos os casos, o sistema imunológico causa uma inflamação em resposta a uma infecção ou algum outro fator. Os sintomas podem incluir dor no peito, falta de ar ou palpitações.

“A maioria das pessoas não sente nada, ou sente uma pequena dorzinha muscular. Isso tem a ver com o volume de líquido injetado também. Aquilo tem que ocupar um espaço dentro do músculo e pode gerar dor. Se você comprimir, vai ter dor; se fizer movimento naquele músculo, vai ter dor.

De forma geral, o estudo sugere redução da proteção contra infecção sintomática a partir de 10 semanas após o recebimento da segunda dose. Já contra hospitalizações, o nível de proteção se manteve elevado por pelo menos 20 semanas.

A reinfecção pela COVID-19 está se tornando cada vez mais comum, e em alguns casos, uma janela de intervalo de poucos dias entre o primeiro e segundo caso pode ocorrer. No entanto, atualmente, a janela de imunidade pós COVID-19 mais aceita entre os pesquisadores é entre 3 meses a 5 anos.

A vacina pode ser armazenada e transportada a -80 °C, -20°C e +2°C a 8°C e a vida útil será reduzida quando a vacina é transferida de uma temperatura de armazenamento para outra. Sensibilidade ao congelamento: - Não congele novamente a vacina descongelada. - Não congele os diluentes. - Não congele a vacina diluída.

Veja como fica o esquema de vacinação de reforço, de acordo com a Anvisa. Quem tomou duas doses de Coronavac deve receber preferencialmente o reforço de Pfizer; Quem tomou duas doses de Pfizer deve receber preferencialmente o reforço de Pfizer após seis meses da segunda dose (esquema de vacinação completo);

Para que uma pessoa seja elegível para tomar a dose de reforço, além de ter mais de 18 anos, é necessário que ela tenha recebido a segunda dose de imunizantes Pfizer, Coronavac ou AstraZeneca há pelo menos 4 meses.

Mulheres gestantes ou puérperas que começaram sua imunização com Janssen devem tomar como reforço a vacina da Pfizer ou CoronaVac.

Traduzindo em números: a Coronavac aumentou em 7 vezes os anticorpos neutralizantes; a Janssen em 61 vezes; a Astrazeneca aumentou em 85 vezes; e a Pfizer aumentou em 175 vezes. O reforço com a plataforma heteróloga realmente suscita uma maior resposta imune”, afirmou a pesquisadora.

A vacina Johnson & Johnson pode ser usada para doses primárias ou como reforço, mas o CDC diz que as vacinas Pfizer e Moderna são recomendadas na maioria das situações devido ao risco de eventos adversos graves com a vacina da Janssen.

Outro estudo, também no Reino Unido, mostrou que uma terceira dose da AstraZeneca induziu uma resposta imunológica mais alta no controle contra a Delta e a cepa original após a aplicação das duas doses da AstraZeneca ou da Pfizer.

Segundo o Butantan, “a CoronaVac é a vacina mais segura entre todas as utilizadas no mundo, além de ser a vacina mais utilizada na população de três a 17 anos, com mais de 211 milhões de doses aplicadas ao redor do mundo” – a CoronaVac (SinoVac) já foi aplicada em crianças em países como China, Hong Kong e Indonésia.

A pesquisa analisou dados de 14 milhões de brasileiros, extraídos das bases do Ministério da Saúde, e mostrou que uma dose de reforço da vacina BNT162b2 (Pfizer/BioNTech), seis meses após a segunda dose da Coronavac, aumenta a eficácia contra o coronavírus em 92,7%.

As vacinas mRNA são usadas para proteger milhões de pessoas contra a COVID-19. Há dados disponíveis tanto de ensaios clínicos como de programas de vigilância de países sobre sua eficácia e segurança.