Quando a mãe é tóxica?

Perguntado por: omenezes . Última atualização: 23 de janeiro de 2023
4.9 / 5 4 votos

A mãe tóxica tem dificuldade de dialogar e manter uma boa relação com os filhos. Em geral, é uma mulher que carrega alguns traumas de sua própria infância e educação, reproduzindo comportamentos prejudiciais.

Os motivos para sua mãe só te criticar podem ser vários, mas provavelmente não é falta de amor.
...
O que fazer quando sua mãe só te critica?

  1. Conversar com ela para entender o que está acontecendo.
  2. Tentar se impor quando receber uma crítica.
  3. Fazer as críticas entrarem por um ouvido e saírem pelo outro.

Não valorizam os filhos, seus esforços e não reconhecem qualquer vitória: Uma mãe tóxica tende a se tornar exigente e autoritária além da conta. Isso se torna tão complicado que ela passa a ignorar qualquer feito positivo e só enxerga os defeitos dos filhos, fazendo questão de ressaltá-los sempre.

Separar-se de uma mãe tóxica pode envolver, a princípio, uma sensação de isolamento e incompreensão. Isso porque, social e culturalmente, “não é bem visto” se distanciar ou se separar da pessoa que lhe deu a vida. É por isso que um dos primeiros efeitos desta nova situação pode ser este.

“É normal não amar a própria mãe?”, você pergunta. A resposta, é claro, é um grande, rotundo “SIM!”. Se necessita de ajuda para registrar a perda da “mãe” no sentido afetivo da palavra, recomendo o meu curso online, “Como fazer o luto da mãe narcisista de forma orgânica”.

Em muitos casos, o sentimento ainda é fruto de um desgaste diário que envolve diversas funções e responsabilidades acumuladas no papel de mãe e cuidadora de uma criança. "A sobrecarga física e mental pode ser grande, o que acaba levando a um excesso de irritabilidade e explosões de raiva.

A minha primeira recomendação é de procurar falar do que está acontecendo, com uma pessoa da sua confiança, se você conseguir encontrar tal pessoa, seja na família ou entre os professores na escola. Uma pessoa que não te dá conselhos mas te escuta, nada mais.

Comece a fazer terapia.
Um psicólogo poderá ajudá-lo a trabalhar os seus sentimentos com relação a seus familiares tóxicos. Com a ajuda de um terapeuta, você aprenderá a respeitar suas vontades, a lidar com a dor causada por eles e a seguir em frente com a sua vida.

É um transtorno que se estabelece quando essa mãe ainda era uma criança, e se aprofundarmos constataremos que geralmente suas mães tinham traços semelhantes com atitudes de extrema violência, abusos, etc. Então, é natural acreditarem que seus comportamentos negativos são normais ou aceitáveis.

Mães narcisistas ocultas encontram formas indiretas, sutis de ouvir atentamente o que a filha(o) deseja fazer, até demonstrando interesse, unicamente para usar essa informação contra os filhos depois.

1- Desapegar dos pais começa dentro de casa
Inicie fazendo coisas simples, que ainda permanecem na responsabilidade deles. Você pode lavar sua própria roupa, ajudar nas tarefas de casa, contribuir com as despesas financeiras, dentre outras atividades que não está acostumado a fazer.

Mommy Burnout: a síndrome do esgotamento na maternidade
Mais uma vez, sentir-se cansada ao final de um longo dia é natural, desde que a exaustão não vire algo constante, atrapalhando as demais atividades e fazendo com que a mãe perca seu interesse e motivação por coisas que antes gostava de fazer.

Às vezes o afastamento não basta, só acirra o conflito. Deixar claro o que agrada e desagrada e, principalmente, colocar-se no lugar da outra, podem fazer a diferença", explica. Faz parte do crescimento da filha reconhecer sua mãe como outra mulher, assim como ela, com necessidades, desejos e anseios.

Psicóloga: Na maioria dos casos, é provável que sim, pois uma vez que, socialmente, espera-se que os pais não façam distinção entre os filhos, a mãe, então, inconscientemente, mascara tal comportamento seu. Todavia, em alguns casos o favoritismo pode ser mais intenso, tornando-se consciente.

A mãe possessiva é descrita pela psiquiatria fenomenológica como ansiosa, fóbica, deprimida ou hiperactiva, ambivalente e dominadora. No cerne da sua estrutura psicopatológica define-se por sentimentos de desvalorização pessoal e pela necessidade constante de compensação.