Quando a mãe tem sangue A positivo e O pai O positivo?

Perguntado por: uconceicao . Última atualização: 22 de janeiro de 2023
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Se a composição do sangue tipo A for dominante todos os filhos daquela pessoa terão o sangue tipo A, caso o outro genitor tenha o sangue tipo O. Se pelo contrário, a composição genética do genitor com sangue tipo A tiver também um gene recessivo, haverá a chance de 50% da criança ser do tipo sanguíneo O.

Na verdade, todos os tipos de sangue são compatíveis para gerar filhos. A questão que pode causar maior preocupação é quando a mãe for Rh- (negativo) e o pai Rh+ (positivo). Nessa situação, o bebê pode herdar o fator Rh do pai, e por isso ao ter contato com o sangue da mãe, desencadear uma reação.

Logo, a resposta é: pais A+ e A- podem ter filho O-.

Há um tipo de sangue tão raro que menos de 50 pessoas no mundo são conhecidas por possuí-lo. Cientificamente conhecido como Rh nulo (Rhesus null), é muitas vezes referido como “sangue dourado” devido à sua extrema raridade — e ao seu valor para os outros. Existem quatro principais grupos sanguíneos: A, B, AB e O.

Diagnóstico da Incompatibilidade Sanguínea
Durante o pré-natal, é feita a pesquisa de anticorpos anti-Rh por meio do teste de Coombs indireto que é o principal exame realizado em mães com Rh negativo onde seu parceiro tem Rh positivo, ou caso a mãe tenha recebido uma transfusão de sangue inadequado.

Se é AB, tem antígenos A e B em seus glóbulos vermelhos. Já quem é O não tem nem A nem B e é considerado o doador universal. Por isso é tão importante que esses voluntários mantenham suas doações com regularidade”, explica Denise.

É perfeitamente normal que um bebê não tenha o tipo de sangue dos seus pais. As leis da genética não operam de forma mecânica. Na transmissão do grupo sanguíneo e do Rh operam várias variáveis. É necessário conhecê-las e examiná-las.

Pais do grupo O não tem a capacidade genética para a formação de antígeno A, portanto, não podem passar esta característica aos seus descendentes. Da mesma forma não poderiam ter filhos do grupo B (glóbulos vermelhos com antígeno B na sua superfície) ou do grupo AB (com ambos antígenos presentes).

Em relação a fertilidade, não existem evidências de que casais com tipos de sangue iguais ou diferentes entre si sejam mais ou menos férteis.

O genótipo é AA ou AO. Da mesma forma, alguém com sangue tipo B pode ter um genótipo de BB ou BO. Infelizmente, esse tipo de teste é limitado nas informações que pode fornecer sobre os pais de uma criança. Não pode confirmar uma relação biológica como a paternidade.

Quando o casal tem o mesmo tipo sanguíneo não existe nenhum risco para o bebê, em relação a este fator.

Se os pais forem A+, existe uma chance de 18,75 a 25% de terem filhos O+. Converse com o seu médico. Esclareça suas dúvidas.

Caso você não saiba seu tipo sanguíneo, pode consultá-lo no resultado de exames de sangue antigos. Se não tiver nenhum, você pode solicitar um exame de tipagem sanguínea. Nele, você vai observar o grupo ABO, para ver se o seu sangue é A, B, O ou AB; e o fator Rh, para entender se é positivo ou negativo.

Todos. Não há um tipo de sangue mais importante do que outro, todos são importantes para salvar vidas.

Este conjunto de dados fornece alguma base científica para explicar porque as pessoas do tipo sanguíneo O seriam menos suscetíveis à COVID-19 e suas complicações, e porque pessoas do tipo sanguíneo A teriam maior risco de desenvolver COVID-19.

Presente em apenas 1% dos brasileiros, o AB- é ainda mais difícil de ser encontrado na população. Os tipos mais raros que vêm em seguida são o B- (2%), AB+ (3%) — cujos portadores são considerados receptores universais —, A- (6%) e B+ (9%).

Para fazer o teste de compatibilidade genética, é realizada a coleta de uma amostra de sangue dos futuros pais e levada para análise. Existem testes mais completos e modernos capazes de identificar até 600 doenças de uma vez só. Também há opções que analisam apenas as doenças mais frequentes.