Quando O sangue do bebê é diferente da mãe e do pai?

Perguntado por: alima . Última atualização: 21 de janeiro de 2023
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A incompatibilidade ocorre quando o feto herda do pai um fator sanguíneo que não está presente na mãe. Como o organismo materno é incompatível com substâncias presentes no organismo do bebê, produz uma resposta autoimune e ataca a criança. Nos casos mais extremos, a doença pode causar a morte do recém-nascido.

A "vacina", Matergam ou imunoglobulina anti-D deve ser feita se a mãe Rh negativo tiver um sangramento na gravidez, na 28º semana de gravidez e após o parto se o bebê for Rh positivo.

Pais O+ e A+
Se a composição do sangue tipo A for dominante todos os filhos daquela pessoa terão o sangue tipo A, caso o outro genitor tenha o sangue tipo O. Se pelo contrário, a composição genética do genitor com sangue tipo A tiver também um gene recessivo, haverá a chance de 50% da criança ser do tipo sanguíneo O.

Exame de DNA
A coleta do DNA pode ser feita após o nascimento do bebê, que terá o seu material genético comparado com o do possível pai, via fios de cabelo ou saliva, por exemplo. A forma mais simples de saber quem é o pai do bebê é calculando datas, mas muitos casos se resolvem facilmente depois do nascimento.

Há um tipo de sangue tão raro que menos de 50 pessoas no mundo são conhecidas por possuí-lo. Cientificamente conhecido como Rh nulo (Rhesus null), é muitas vezes referido como “sangue dourado” devido à sua extrema raridade — e ao seu valor para os outros. Existem quatro principais grupos sanguíneos: A, B, AB e O.

Basicamente, metade do material genético vem da mãe e outra metade do pai. Entendendo este conceito simples de genética, é possível fazer algumas previsões sobre o tipo sanguíneo de um bebê, apesar da variabilidade genética.

A definição do tipo sanguíneo é herdado dos pais, sendo que cada um deles doa um dos genes ABO para o filho. O gene A e B são dominantes e o gene O é recessivo, ou seja, se forem doados genes O e A, o tipo sanguíneo será A, porque ele é o dominante.

Uma pesquisa da Universidade de Pádua na Itália apontou que na realidade os pequenos têm chances iguais de se parecerem tanto com o pai quanto com a mãe. A pesquisa também observou que em cerca de 20% dos casos, os pequenos no primeiro ano de vida não se parecem muito nem com o pai e nem com a mãe!

A eritroblastose fetal ocorre quando o tipo sanguíneo da mãe e do bebê são incompatíveis, gerando uma resposta autoimune no corpo da gestante que afeta a criança. Quando os grupos sanguíneos da gestante e do feto são incompatíveis, o organismo materno produz anticorpos e prejudica a saúde do bebê.

Quando a mãe tem um tipo sanguíneo Rh Negativo e o pai Rh Positivo existe a chance do bebê vir como o pai, ou seja, Positivo também. E isso é motivo para uma certa preocupação. O grande problema nesses casos é que o corpo da mãe, por não ter a mesma composição, enxerga o feto como um corpo estranho e tenta eliminá-lo.

Por exemplo, as mulheres com o tipo sanguíneo AB, A, B ou O negativos devem redobrar a atenção na hora de ser mãe. Assim sendo, caso o parceiro tenha o fator RH positivo e transmita essa característica para o feto, é possível que o corpo da mulher crie uma rejeição ao próprio filho.

Quando o casal tem o mesmo tipo sanguíneo não existe nenhum risco para o bebê, em relação a este fator.

Caso você não saiba seu tipo sanguíneo, pode consultá-lo no resultado de exames de sangue antigos. Se não tiver nenhum, você pode solicitar um exame de tipagem sanguínea. Nele, você vai observar o grupo ABO, para ver se o seu sangue é A, B, O ou AB; e o fator Rh, para entender se é positivo ou negativo.

O kit de paternidade anônima é fácil de utilizar e a coleta é realizada por você mesmo, através de amostras de mucosa bucal do filho e do suposto pai. Depois basta enviá-las ao laboratório, de forma anônima, para a realização da análise de DNA.

Tem como fazer exame de DNA escondido? O exame de DNA deve ser feito com o consentimento da mãe, no caso de crianças menores de idade. Porém, em caso de morte ou ausência da mãe, o DNA do filho e do suposto pai pode ser testado com autorização do pai de registro ou responsável legal.