Quando se deve fazer o exame de colonoscopia?

Perguntado por: lpereira . Última atualização: 30 de janeiro de 2023
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Colonoscopia: é um exame que visualiza o intestino grosso até chegar ao delgado. É recomendado em caso de sintomas como sangramento nas fezes, diarreia, intestino preso e dor abdominal. Para a população sem sintomas, o ideal é fazer o exame a partir dos 45 anos e repeti-lo a cada 10 anos.

Colonoscopia é um exame utilizado para analisar a saúde do interior do cólon e do reto usando um colonoscópio, um tubo fino e flexível com uma luz e uma câmera na ponta. Com ele, é possível identificar lesões sugestivas de câncer colorretal, pólipos e outras condições médicas.

O valor do exame de colonoscopia pode variar de R$400 a R$ 700, dependendo da região do país, da clínica onde é realizada e do procedimento que será feito.

O câncer de intestino é detectado com exames de imagem e através de pesquisa de sangue oculto nas fezes. O método mais eficaz de prevenção e diagnóstico é a colonoscopia, um exame simples feito com o paciente sedado.

Muitas vezes, o primeiro sintoma é dor na região do estômago, que pode começar ou piorar após a pessoa comer. O aumento do tumor pode bloquear parcialmente a passagem do alimento digerido, o que pode levar a uma dor mais intensa e duradoura.

Gases, fadiga e desconforto abdominal podem ser sinais de câncer de pâncreas.

Geralmente, sangue escuro e misturado às fezes indica que o problema está localizado no começo do intestino, enquanto sangue vivo pode ser um indicativo de que a lesão está na porção final do órgão.

O exame de sangue oculto avalia a presença de pequenas quantidades de sangue nas fezes, que podem não ser visíveis a olho nu. Desta forma, ele ajuda a detectar a presença de sangramentos no intestino grosso, que podem ser sinais de úlceras, colite ou até câncer.

Quais as causas de pólipos? Existem diversas causas para o surgimento de pólipos. No caso de pólipos intestinais e anorretais, por exemplo, o paciente pode apresentar os pólipos devido a condições como a Doença de Crohn, mas também por outros fatores de risco, como excesso de peso, diabetes e alimentação inadequada.

O procedimento pode demorar entre 15 a 60 minutos pelo que o doente deve sempre contar, especialmente no caso de exames com anestesia, com duas a três horas de duração total entre o tempo de espera, preparação e recuperação.

Normalmente, se existe uma suspeita de câncer colorretal, é realizada uma biópsia durante a colonoscopia.

O Projeto de Lei 1088/21 assegura a realização de exame de colonoscopia no Sistema Único de Saúde (SUS) às mulheres e homens pertencentes a grupos de risco para identificação de neoplasia maligna (câncer) colorretal.

Coloproctologista é um médico especializado em doenças do intestino grosso: cólon, reto e ânus. Ele é o profissional responsável pelo diagnóstico e tratamento, tanto clínico quanto cirúrgico, dessas doenças.

Mudança de hábito intestinal, que pode ser diarreia ou prisão de ventre; Presença de sangue nas fezes, que pode ser visto a olho nu ou detectado num exame de sangue oculto nas fezes; Dor ou desconforto abdominal, como gases e cólicas intestinais.

Com diagnóstico precoce, câncer do intestino tem até 95% de chances de cura – Jornal da USP.

Mas é importante estar ciente dos sinais e sintomas mais comuns do câncer, que podem incluir: Protuberância anormal ou inchaço no pescoço, mama, abdome, testículo ou em outro local do corpo. Cansaço inexplicável e perda de energia. Hematomas frequentes.

Alterações no apetite são comuns em pessoas com câncer ou em tratamento da doença. Pessoas com falta de apetite ou perda de apetite podem comer menos que o habitual, não sentirem fome ou se sentirem saciados após comer apenas uma pequena quantidade.

Os Sintomas de Câncer de Intestino

  • Sangue nas fezes. Ao evacuar e perceber a presença de sangramento, já deve-se desconfiar que algo não está bem. ...
  • Alterações significativas no formato das fezes. ...
  • Constipação ou diarreia. ...
  • Inchaço ou dor no abdômen. ...
  • Perda de peso sem motivo específico.

A digestão por parte de algumas bactérias produz mais gás do que outras. Existem casos em que o excesso de gases, acompanhado por diarreia ou prisão de ventre, ocorre juntamente com intolerâncias alimentares. A intolerância à lactose, por exemplo, é o quadro mais frequente. Mas, existe também a intolerância ao glúten.