Quanto custa o esqueleto de um dinossauro?

Perguntado por: lfreitas . Última atualização: 21 de janeiro de 2023
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Esqueletos desses animais podem custar milhões, mas algumas peças podem ser encontradas por até 150 dólares.

Já Stan, o quinto esqueleto de tiranossauro mais completo descoberto até hoje, foi vendido por US$ 31,8 milhões (cerca de R$ 163 milhões), em 2020, pelo Museu de História Natural de Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes, onde deve ser exibido em 2025.

Como mencionado antes, eles não têm valor monetário. A compra e venda de fósseis é um crime gravíssimo e a lei brasileira pune o tráfico paleontológico com multas e até prisão.

Um esqueleto de Tiranossauro Rex apelidado de “Stan” foi vendido por US$ 31,8 milhões (R$ 170 milhões, na cotação atual) em 2020 para se tornar o osso de dinossauro mais caro já vendido em leilão.

Segundo os analistas, as bactérias responsáveis pela deterioração dos tecidos animais não eram rápidas suficientes para decompor a camada de gordura dos animais mortos, explicou o instituto.

A casa Drouot já vendeu alguns fósseis por grandes quantias. Entre 2018 e 2020, dois alossauros foram vendidos por US$ 1,6 milhão (cerca de R$ 9 milhões) e US$ 3,5 milhões (quase R$ 20 milhões).

Um de destaque é o localizado no Rio Grande do Sul, que é considerado “o berço de todos dinossauros do mundo, onde se encontram os dinossauros mais antigos do planeta”, segundo Marinho. Há também sítios como a da Chapada do Araripe, no Nordeste, onde são encontrados fósseis de dinossauros e muito bem preservados.

Ainda assim, ele foi vendido por um preço três vezes maior do que o valor mais baixo avaliado do Tyrannosaurus rex, de US$ 5 milhões (R$ 24,7 milhões).

O supersauro viveu durante a parte final do período Jurássico, há cerca de 150 milhões de anos, na atual América do Norte. Do focinho até a cauda em forma de chicote, ele media além de 39 metros, podendo chegar a cerca de 42 metros. É bem mais do que o diplodoco, que atingia até 33 metros de comprimento.

Os números da população de Tyrannosaurus rex eram cerca de 2,5 bilhões viveram e morreram ao longo de aproximadamente 2,5 milhões de anos na América do Norte durante o período Cretáceo. O número total de indivíduos que existiram ao longo da vida da espécie poderia ter sido de 140 milhões a 42 bilhões.

Até o momento, apenas 32 espécimes adultos do T-rex foram descobertos, de uma população total estimada em 2,5 bilhões. O maior de todos é “Scotty”, que pesava quase 9.000 quilos e tinha mais de 13 metros de comprimento quando habitou a Terra, onde hoje é o oeste da América do Norte, entre 68 e 66 milhões de anos atrás.

Scotty é o mais alto, pesado e antigo T-Rex descoberto até hoje, com cerca de 8,8 toneladas (8.800 kg) e 13 metros de comprimento.

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O remanescente humano foi encontrado em Pedro Leopoldo, região metropolitana de Belo Horizonte (MG), onde um projeto prevê instalar a unidade a aproximadamente 900m do sítio arqueológico da Lapa Vermelha.

Onde procurar
Os especialistas observam as camadas transicionais entre a areia e o folhelho, uma rocha sedimentar, com uma grande quantidade de matéria orgânica. “Normalmente, onde essas duas camadas se encontram, temos os fósseis”, comenta Bolan.

Os Aratassauros (Aratassaurus museonacionali) eram pequenos dinossauros brasileiros bípedes e carnívoros, pertencentes ao grupo dos terópodes e que viveram há aproximadamente 115 e 108 milhões de anos durante o período Cretáceo, no sertão do Ceará, no Brasil.

Um grupo de pesquisadores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) descobriu, durante uma escavação, os ossos do dinossauro mais antigo já encontrado no Nordeste brasileiro. O segmento de vértebra da cauda foi encontrado na Formação Aliança, próxima ao município de Ibimirim, no Sertão do estado.

Em outubro do ano passado, partes do fêmur e da costela de um dinossauro que viveu há pelo menos 65 milhões de anos foram encontradas na Rodovia Rachid Rayes (SP-333), na altura do km-341, em Marília (SP).

Sem dúvida, a teoria mais conhecida para explicar a extinção dos dinossauros foi a queda de um meteorito em nosso planeta há cerca de 66 milhões de anos.