Quanto tempo o coração funciona após a morte cerebral?

Perguntado por: ucampos . Última atualização: 19 de janeiro de 2023
4.5 / 5 10 votos

Assim, com o sangue oxigenado mecanicamente, o coração pode bater por até alguns dias após a morte cerebral, e para imediatamente caso o respirador seja desligado.

Nosso ente querido pode sofrer alguma dor ou sofrer após a morte encefálica ser declarada? Não. Quando alguém está morto não sente dor e não sofre de maneira alguma.

A morte cerebral é a perda irreversível de todas as funções do cérebro, incluindo o controle da respiração, dos batimentos cardíacos e da pressão arterial, além dos movimentos e da audição.

Agora, pacientes com suspeita de morte encefálica deverão ser observados e tratados por, no mínimo, seis horas.

No paciente com morte encefálica, as pupilas devem estar midriáticas, com dilatação média ou completa (3 a 9 mm) e devem estar centradas na linha média. A forma da pupila não é importante para o diagnóstico de morte encefálica, mas sim a sua reatividade.

O estudo sobre a audição no momento da morte foi realizado por pesquisadores da Universidade da Colúmbia Britânica (UBC). Na pesquisa foi constatado que a audição é o último sentido a se desligar no momento da morte.

Scott Marr teve morte cerebral decretada após um AVC, mas se recuperou após os aparelhos de suporte de vida serem retirados. O americano T. Scott Marr vem sendo chamado de “homem milagroso” por ter acordado após os médicos terem decretado sua morte cerebral e desligado os aparelhos que supostamente o mantinham vivo.

Diversas pesquisas mostram que as mesmas áreas do cérebro que são ativadas quando uma pessoa se apaixona, que produzem apego e desejo de estar com essa pessoa, são acionadas em uma ruptura. Isto significa que além da dor pela situação de término em si, a pessoa pode continuar sentindo apego pelo seu companheiro.

Para confirmação de morte encefálica, o score deve ser o mais baixo possível: 3. Isso significa que o paciente está em coma não perceptivo, ou seja, não abre os olhos, não consegue falar e não se movimenta.

A sororoca (também conhecida como ruído da morte ou “death rattle”, em inglês) consiste em uma respiração ruidosa, causada pelo acúmulo de secreções no trato respiratório superior.

Na morte cerebral, o cérebro de uma pessoa parou completamente de funcionar, mas o corpo está sendo mantido vivo por aparelhos de respiração e medicamentos. Os aparelhos podem respirar por alguém que tem morte cerebral, e medicamentos podem manter o coração batendo por um curto período.

A duração de um coma costuma ser menos de quatro semanas, com a recuperação acontecendo de forma gradual, mas também há casos em que uma pessoa permanece em um estado de inconsciência por anos ou décadas.

A falência dos órgãos e o desprendimento perispírito que se segue definem o estado de transição ou de passagem de um plano para outro. Neste momento, o Espírito encontra-se inconsciente, situação que pode perdurar por um maior ou menor espaço de tempo, da acordo com as condições pessoais de cada um.

Quando o anestesista aplica uma medicação, ele está induzindo um coma, está gerando um estado de alteração do nível de consciência. O paciente não pode ser despertado, mas não é por uma lesão, e sim pelo efeito da medicação. Estruturalmente o cérebro dele continua intacto”, afirma o especialista.

CFM autoriza desligamento de aparelhos de pacientes com morte encefálica. Foi publicada no dia 06 de dezembro, no Diário Oficial da União, uma resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) que dá respaldo legal e ético para o médico desligar os equipamentos de pacientes com morte encefálica.

SÃO PAULO – O Conselho Federal de Medicina (CFM) aprovou ontem uma resolução que permite aos médicos interromper os tratamentos que prolongam a vida dos doentes quando eles estão em estado terminal e não têm chance de cura.

Como é a decisão de desligar aparelhos de alguém com morte cerebral. O emblemático caso do garoto britânico Archie Battersbee, de 12 anos, é extremamente raro. Com uma lesão cerebral gravíssima, ele pode ter desligado os aparelhos que o mantêm vivo. Pelo menos essa é a decisão da equipe médica que cuida do menino.