Quanto tempo o coração pode ficar fora do corpo para ser transplantado?

Perguntado por: adantas . Última atualização: 23 de janeiro de 2023
4.2 / 5 8 votos

Coração (retirado do doador antes da parada cardíaca e mantido fora do corpo por no máximo seis horas); Pulmões (retirados do doador antes da parada cardíaca e mantidos fora do corpo por no máximo seis horas); Rins (retirados do doador até 30 minutos após a parada cardíaca e mantidos fora do corpo até 48 horas);

Técnica congela o órgão e o reaquece sem danos para o transplante, mantendo esses tecidos conservados por mais tempo e evitando descartes. Enquanto milhares de pessoas aguardam por órgãos nas filas de transplante, 60% dos corações e dos pulmões destinados à doação acabam no lixo.

Mas será que todos os órgãos do corpo humano já podem ser transplantados? Pode-se dizer que o único que ainda não é possível é o cérebro.

É muito importante que seja providenciada o mais rápido possível a declaração de óbito em casos de morte de causa natural e, em seguida, que o óbito seja imediatamente comunicado ao Programa Estadual de Transplantes, pois a doação só é possível se for realizada em até 6 seis horas após a parada do coração.

“Com o transplante, a sobrevida passa a ser de 70% em dez anos e isso muda a perspectiva do paciente”, diz o cardiologista Otávio Rizzi Coelho Filho.

“O transplante de um coração não tem como ser feito por via terrestre, são por meio de voos privados. Para captar o órgão, a gente precisa o proteger para que o músculo não morra. Usamos uma solução para protegê-lo e temos um tempo hábil para o transporte”, explica o médico.

Até hoje, apesar dos avanços em transplantes de órgãos, a forma de transporte dos corações dos doadores é muito simples: são armazenados em gelo e carregados em uma caixa térmica.

Entre os órgãos mais transplantados durante os 3 anos estão o rim, seguido pelo fígado e o coração. Atualmente, há 53.218 pacientes na fila de espera por um novo órgão ou tecido, sendo que 31.125 estão aguardando por um novo rim e 1.905, por um fígado. Outras 365 pessoas aguardam um coração e 259, um pulmão.

Quais órgãos e tecidos podem ser doados? Potencialmente, um único doador pode fornecer dois rins, um fígado, um coração ou as válvulas cardíacas, um pâncreas, dois pulmões, intestino, duas córneas, ossos, medula e pele.

Um doador não vivo pode doar: – órgãos: rins, coração, pulmão, pâncreas, fígado e intestino; – tecidos: córneas, válvulas, ossos, músculos, tendões, pele, cartilagem, medula óssea, sangue do cordão umbilical, veias e artérias. Quem recebe os órgãos/tecidos doados?

O consumo excessivo de gordura de origem animal, frituras, alimentos industrializados feitos com gorduras trans e de carboidratos refinados podem favorecer o acúmulo de placas de gordura nas artérias, dificultando a passagem do sangue e aumentando, assim, o riscos de infartos e AVC.

6 dicas para proteger o seu coração

  1. Fuja do cigarro. Fumar é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. ...
  2. Pratique exercícios. ...
  3. Saúde começa pela boca. ...
  4. Controle o peso. ...
  5. Controle a pressão arterial, o colesterol e a diabetes. ...
  6. Durma bem e controle o estresse.

Em Lucas 6.45 está escrito: “O homem bom do bom tesouro do coração tira o bem, e o mau do mau tesouro tira o mal; porque a boca fala do que está cheio o coração.” Nosso coração é a fonte na qual tiramos o bem ou o mal.

“Os mais difíceis são pulmão e coração, devido aos diversos critérios necessários para o transplante destes órgãos”, explica. Há ainda a possibilidade de doação de tecidos ósseos e musculares e pele, que são pouco divulgados.

O transplante de fígado é o procedimento mais complexo da cirurgia moderna. Nenhum outro interfere com tantas funções do organismo.

No Brasil, os especialistas avaliam que os transplantes artificiais têm um alto custo – o preço fica em média R$ 600 mil.

A doação de alguns órgãos ou tecidos pode ocorrer em vida (doador vivo) sem que isso afete a saúde do doador. Outros órgãos ou tecidos somente podem ser doados após a morte (doador falecido). Pela lei brasileira a doação de órgãos de doador falecido só é permitida em uma situação chamada Morte Encefálica.