Quanto tempo uma pessoa vive com um rim transplantado?

Perguntado por: lapolinario . Última atualização: 15 de janeiro de 2023
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Ela adverte que o transplante pode ter a rejeição do órgão a qualquer momento, mas geralmente o rim transplantado pode durar muitos anos, em média 15 anos.

É possível sofrer uma pequena perda de função renal, o que não afeta muito a expectativa de vida. Esta condição leva, em média, 25 anos para ser desenvolvida, segundo o instituto americano de pesquisa National Kidney Foundation.

Quem doa rim tem vida normal? Por fim, reforçamos, quem doa rim tem sim uma vida normal! Em termos clínicos, basicamente, o rim que fica passa a cumprir o papel do que foi doado. É preciso tomar alguns cuidados com a saúde, porém, esta medida é necessária para toda e qualquer pessoa (doadora ou não).

Alimentos ricos em sódio que deverão ser evitados: Alimentos enlatados e embutidos: salsicha, presunto, salaminho, mortadela, hambúrguer industrializado, lingüiças, patês industrializados, sardinha, atum, carnes salgadas ou defumadas, charque, picles, azeitonas, palmito, etc.

Além disso, o rim transplantado também pode desenvolver algumas doenças que poderão alterar sua função, como as infecções urinárias, obstruções na via de saída de urina e rejeições agudas ou crônicas, isto é, quando o organismo do paciente passa a reconhecer o rim recebido como estranho.

Após a recuperação, o transplantado renal pode beber cerveja (em uma comemoração, por exemplo), mas é importante que isso seja feito com muita cautela e de forma super moderada.

O valor do transplante atualmente é de R$ 33.147,18. Neste contexto, o estudo mostrou que no primeiro ano o transplante possui um valor superior, porém em longo prazo este prevalece como a melhor opção e mais econômica.

O valor pago para transplantes de rim de doador falecido sobe de R$ 21,2 mil para R$ 27,6 mil. Nos casos de transplante de rim de doador vivo, o valor sobe de R$ 16,3 para R$ 21,2 mil.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, mais de 72% dos pacientes que recebem um novo coração vivem, pelo menos, cinco anos, enquanto 20% alcançam a marca de 20 anos.

O ganho excessivo de peso corporal é comumente observado após a realização do TxR. Estima-se que a predominância desse fator de excesso de peso pós-transplante seja maior que 40% dos casos. Em média, no primeiro ano após o procedimento, observa-se aumento de 10% no peso corporal do paciente.

Aposentadoria por invalidez
O paciente transplantado terá direito ao benefício, independente do pagamento de 12 contribuições, desde que esteja na qualidade de segurado, isto é, que seja inscrito no Regime Geral de Previdência Social (INSS).

Mas, mesmo para os casos tradicionais, esse tipo de cirurgia não é tão simples. O transplante de medula óssea, por exemplo, Jobim considera o mais complexo.

A rejeição aguda acontece durante o terceiro ou quarto mês após o transplante renal. Ela pode ser acompanhada por febre, diminuição da produção de urina com ganho de peso, dor e inchaço do rim e pressão arterial elevada. Os exames de sangue apresentam a deterioração da função renal.

A previdência social considera que o transplantado renal está apto ao trabalho, após três meses do transplante.

O médico esclareceu que o rim, assim como pulmão e fígado, é um órgão que passa pelo processo de vicariação, ou seja, ele se regenera com facilidade.

Mulheres que doam rim podem engravidar normalmente, não havendo nenhum impedimento.