Que parte do boi e o charque?

Perguntado por: eoliveira . Última atualização: 23 de janeiro de 2023
4 / 5 9 votos

Charque. Este tipo de carne seca é geralmente feito com carnes de segunda, como ponta de agulha e outras partes dianteiras do boi. Ela é bem mais rústica e desidratada que a carne seca, pois é feita com mantas mais finas de carne, e com carnes menos nobres.

Pode ser feita tanto com carne de bode quanto com carne de boi. A carne é aberta, cortada em mantas e levemente salgada. Depois, é colocada para descansar em lugares ventilados até secar pelo lado de fora. Feito com cortes bovinos, é típico da região Sul.

São mantas de carne, em geral carne bovina, submetidas a processo de salga, e empilhadas em lugares secos, para desidratação e melhor conservação.

O charque de hoje é feito com carne bovina, principalmente de vitela ou carne jovem, de cortes menos nobres, como acém ou músculo.

Sim, a carne de cavalo pode ser consumida no Brasil. De acordo com o artigo 10 do Decreto 9.013, de 2017, os equinos são considerados como espécies de açougue, portanto, sem impedimentos para consumo. A carne pode ser consumida desde que os animais sejam abatidos em estabelecimentos sob inspeção veterinária.

História do charque – em quéchua: charki ou em araucano charque – que significa carne salgada. Uma carne salgada e seca ao sol com o objetivo de mantê-la própria ao consumo por mais tempo.

De acordo com o jornalista Marcelo Duarte, no livro O Guia dos Curiosos, mesmo com o consumo muito pequeno, o Brasil é um dos maiores exportadores de carne de cavalo do mundo. Entre as iguarias feitas com ela estão almôndegas, salame, mortadela, salsicha, sashimi (carne crua) e carne defumada.

Esta carne faz parte da parte traseira do boi. A Carne Seca de traseiro faz parte do músculo posterior, ou seja, uma carne magra que não necessita remoção de gordura. Por isso, tanto a Carne Seca traseiro ou Jerked Beef traseiro devem ser usados em sopas e cozidos.

O charque Anhanguera é considerado um dos melhores do Brasil, por sua qualidade e por seu saber inigualável.

Comer carnes cruas aumenta a chance de intoxicação alimentar, já que o cozimento é um dos processos que ajudam a matar microrganismos nocivos das comidas. — O perigo tem a ver com o risco de infecções gastrointestinais por bactérias, vírus e até protozoários — diz a nutricionista Larissa Cohen.

Tipica na região norte e nordeste do Brasil, a carne seca (também conhecida como Jabá) é parecida com a carne de sol, mas passa por uma desidratação bem mais intensa. A quantidade de sal usada será maior, e o tempo de cura também.

Típica do nordeste brasileiro, a carne de sol, denominada também carne de vento e carne do sertão, é um método de conservar alimentos de origem animal salgando-se e secando-se, em local coberto e bem ventilado, peças de carne, em geral bovina. Apesar do nome, não é exposta aos raios solares.

“A principal diferença é que a carne-seca, como o nome dá a entender, é mais seca que a carne-de-sol. E também mais salgada. A carne-seca tem um teor de umidade de aproximadamente 45% e até 15% de sal; a umidade da carne-de-sol atinge 70%, com 5% ou 6% de sal.

Uma variação da carne-de-sol, é geralmente preparada com coxão duro, coxão mole e braço bovino.

Para a elaboração do charque é preciso, antes de tudo, optar por uma carne que tenha gordura. Os cortes utilizados geralmente são os menos nobres da parte dianteira do boi. Atualmente o charque também é feito com cortes nobres como alcatra e contrafilé.

A carne de sol é geralmente produzida a partir de cortes nobres de bovinos.

O charque tem um processo de salga muito semelhante ao da carne seca, porém ele fica ainda mais tempo exposto ao sol. Isto confere ao charque uma textura mais firme que a carne seca, que é mais maleável.

"O gosto da carne de cachorro é similar ao da de carneiro, é muito suculenta e, se preparada corretamente, é muito gostosa, acrescenta ele.

É importante lembrar que, além da China, outros países asiáticos, como o Vietnã, consomem carne de cachorro. Na Malásia, as autoridades chegaram a incentivar o consumo de cachorros como controle da população dos animais. Na Coréia do Sul, comer carne de cachorro só foi proibido em 2018.