Que procedimentos podem salvar a vida de uma pessoa se os rins param de funcionar?

Perguntado por: lbotelho6 . Última atualização: 23 de janeiro de 2023
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Quando os rins já não funcionam adequadamente é preciso fazer a diálise. Se o paciente não conseguir um transplante renal, possivelmente ele terá que fazer tratamento para o resto da vida. Hemodiálise ou diálise peritoneal são tratamentos que, a cada ano, mais de 20 mil brasileiros precisam realizar.

Ser humano consegue sobreviver 72 horas sem funções renais, afirma médico.

A insuficiência renal aguda (ou súbita) muitas vezes é temporária e os rins podem voltar ao normal. Mas quando o dano aos seus rins for contínuo e aumentando durante anos, então os rins normalmente não voltam a funcionar normalmente. Casos como estes são considerados como DRC - doença renal crônica.

Hemodiálise é o procedimento através do qual uma máquina filtra e limpa o sangue, fazendo parte do trabalho que o rim doente não pode fazer. O procedimento retira do corpo os resíduos prejudiciais à saúde, como o excesso de sal e de líquidos.

Uma curiosidade: enquanto na hemodiálise o filtro está na máquina, na diálise peritoneal ele é o peritônio, uma membrana que reveste os órgãos abdominais.

A insuficiência renal é reversível quando o problema ainda não se tornou crônico. Assim, em sua fase aguda, a maioria dos pacientes consegue realizar o tratamento e recuperar as funções renais, mantendo uma vida normal a partir daí.

Depois que começar a fazer hemodiálise, há chances do rim voltar a funcionar ? Não, se o paciente tiver doença renal crônica avançada, seus rins não voltarão a funcionar mesmo fazendo hemodiálise. A diálise é apenas um método de substituição do rim e não tem a capacidade de reverter lesões renais.

A sobrevida média, segundo a literatura, é de 10 anos, mas sabemos que isso depende de muitos fatores, como serviço, atendimento, horas de diálise, etc.

O transplante é indicado quando: O paciente sofre de doença renal crônica com insuficiência do órgão; Está em diálise ou fase pré-dialítica; O quadro é comprovadamente irreversível.

A retirada do rim, mantendo o outro rim funcionante, normalmente não leva a a necessidade de hemodiálise, a menos que haja complicações graves na cirurgia, como choque hemorrágico, por exemplo.

Ainda conforme análise da doutrina de Cunha (2013), Smeltzer; Bare (2002), Muniz (2015), Rey (2011) e Travagim (2014), destacam-se as principais Intervenções de Enfermagem: Manter o equilíbrio hidroeletrolítico. Manter o estado nutricional adequado. Manter a integridade cutânea.

A hemodiálise não substitui completamente a função dos rins e, além disso, é normal que algumas vitaminas sejam perdidas durante o procedimento.

Quem faz hemodiálise precisa do tratamento para retirar o excesso de água do organismo. Entre uma sessão e outra, ela poderá se acumular no corpo causando diversos problemas. Por isso é importante controlar a quantidade de líquidos ingeridos.

Diferente da diálise peritoneal, a hemodiálise precisa ser feita em hospitais ou clínicas especializadas em nefrologia. Uma das vantagens desse procedimento é que os sintomas e incômodos gerados pela insuficiência renal são amenizados e o paciente volta a ter qualidade de vida.

Nos casos de insuficiência renal grave, quando as toxinas que se acumulam no organismo, elas podem ser removidas por meio da hemodiálise. Nos casos em que não é possível recuperar os rins, o transplante renal passa a ser considerado.

Existem alternativas à hemodiálise? principal opção é a chamada diálise peritoneal. A diálise peritoneal consiste na instalação de um cateter na cavidade peritoneal pelo abdome e é através da membrana peritoneal que a filtragem do sangue acontece.

Elias David Neto – Em geral, a diálise é indicada quando a função renal está bastante reduzida, ou seja, em torno de 10% da função inicial, o que é insuficiente para manter a pessoa viva. Com 50%, 60% ou 70% da função preservada, ela conseguirá levar vida absolutamente normal.

O tempo varia de acordo com o estado clínico do paciente e, em geral, é de quatro horas, três ou quatro vezes por semana. Dependendo da situação clínica do paciente esse tempo varia de 3 a 5 horas por sessão e pode ser feita 2, 3, 4 vezes por semana ou até mesmo diariamente.