Quem criou a Avaliação diagnóstica?

Perguntado por: elancastre . Última atualização: 17 de maio de 2023
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A idéia de avaliação diagnóstica surgiu a partir da abolição da repetência no ensino fundamental nas escolas públicas, com a chamada progressão continuada, implantada com base nas recomendações contidas na Lei de Diretrizes e Bases (LDB) de 1996. COMO CITAR ESTE CONTEÚDO: MENEZES, Ebenezer Takuno de.

Habilidades que o aluno deve desenvolver
A avaliação diagnóstica de português tem como objetivo desenvolver as seguintes habilidades: leitura e compreensão de textos; escrita de textos; compreensão e produção de textos; interpretação de textos; análise de textos.

Ou seja, a avaliação diagnóstica pode ser entendida como aquela que verifica se o aluno aprendeu aquilo que lhe foi ensinado, a fim de identificar dificuldades de aprendizagem a serem superadas.

A idéia de avaliação diagnóstica surgiu a partir da abolição da repetência no ensino fundamental nas escolas públicas, com a chamada progressão continuada, implantada com base nas recomendações contidas na Lei de Diretrizes e Bases (LDB) de 1996.

Segundo Luckesi (1995), o ato amoroso acolhe atos, ações, alegrias e dores como eles são. Nesse contexto, a avaliação é um ato amoroso, uma vez que se trata de um processo de acolher a realidade como ela aparece, sempre com o objetivo de possibilitar uma transformação positiva.

O principal objetivo de uma avaliação diagnóstica é reconhecer e caracterizar as etapas de aprendizagem em que os alunos estão posicionados. Com essa avaliação, é possível também identificar as limitações e aptidões de cada estudante, além de conceitos e habilidades dominadas ou negligenciadas por cada um.

Através da avaliação diagnóstica, é possível avaliar o método de ensino, competências, e habilidades. Gerando assim, um resultado mais analítico e rico para identificar a causas das dificuldades enfrentadas pelos alunos e suas necessidades.

Com a avaliação diagnóstica, é possível identificar as dificuldades específicas de cada aluno na assimilação do conteúdo, a fim de conhecer a realidade de cada turma e analisar o grau de domínio dos estudantes sobre as competências e habilidades – acadêmicas e pessoais – necessárias.

Diferentemente de outros tipos de avaliação, a avaliação diagnóstica não objetiva classificar os alunos de acordo com seus erros e acertos, mas sim, guiar os professores em relação às intervenções pedagógicas necessárias.

Os benefícios da avaliação diagnóstica
Essa ferramenta garante um diagnóstico da turma e permite identificar quais são os estudantes que necessitam de uma orientação diferenciada. Dessa forma, o professor consegue elaborar um plano de ação voltado para essas demandas de aprendizado.

A avaliação diagnóstica ou sondagem, como é mais conhecida no contexto escolar, é um ato de inclusão, realizada no início e durante um processo de aprendizagem, buscando dar oportunidade ao aluno estar dentro do processo de ensino-aprendizagem. Nas escolas, a avaliação diagnóstica deve ser feita regularmente.

Dessa forma, é essencial conhecê-los para aplicar o método ideal para cada etapa educacional. Entre as avaliações principais, destacamos a formativa, somativa, diagnóstica e normativa.

Pontos negativos da avaliação diagnóstica
Quanto às avaliações escritas, em algumas situações, o estudante não entende o objetivo de um trabalho escolar e acaba fazendo cópias um dos outros ou não entregam no prazo alinhado.

Diferente da avaliação formativa, a avaliação diagnóstica identifica as habilidades e conhecimentos prévios do aluno antes do processo educacional. Com isso, é possível verificar possíveis dificuldades no conteúdo que será ensinado posteriormente e, assim, adaptar o plano pedagógico.

HISTÓRIA DA AVALIAÇÃO E SUA (RE)SIGNIFICAÇÃO
O primeiro vestígio sobre o exame se deu na sociedade chinesa nos anos de 1.200 a.C, onde não aparece como instrumento educativo, mas sim como forma de controle e manutenção social.