Quem criou o Ato Institucional 5?

Perguntado por: levangelista . Última atualização: 19 de fevereiro de 2023
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O ato institucional foi assinado, na ordem em que os nomes aparecem no documento oficial, por: Costa e Silva. Luís Antônio da Gama e Silva. Augusto Rademaker.

Artur da Costa e Silva

O Ato Institucional nº 5 foi emitido em 13 de dezembro de 1968, durante o governo de Artur da Costa e Silva. Ele foi resultado do contexto social e político do Brasil naquele ano e concluiu o objetivo dos militares de ampliar o fechamento do regime. Esse ano foi marcado por manifestações de operários e estudantes.

O que determinou o AI-5? O AI-5 é uma norma legal instituída pelo governo militar que estabelecia prerrogativas para que os militares pudessem perseguir os opositores do regime. Consistia basicamente em uma ferramenta que dava legalidade jurídica para o autoritarismo e a repressão impostos pelos militares desde 1964.

Constituição de 1967
Castelo Branco foi o presidente eleito indiretamente através dos 4 primeiros Atos Institucionais. Ele quem ordenou aos congressistas que elaborassem um novo texto constitucional entre dezembro de 1966 e janeiro de 1967.

Já o AI-5 foi instaurado para exterminar a articulação da luta armada e das mobilizações estudantis em 1966, que passaram a crescer e se expandir em outros setores da sociedade. Em 1968, a Marcha dos Cem Mil, por exemplo, reuniu milhares de populares e artistas contra o regime.

O Ato Institucional nº 5, conhecido usualmente como AI-5, foi um decreto emitido pela Ditadura Militar durante o governo de Artur da Costa e Silva no dia 13 de dezembro de 1968.

O Ato Institucional Número Três (AI-3) foi baixado pelo Presidente Humberto de Alencar Castelo Branco em 5 de fevereiro de 1966, dispondo sobre eleições indiretas nacionais, estaduais e municipais e permitindo que Senadores e Deputados Federais ou Estaduais, com prévia licença, exerçam o cargo de Prefeito de capital de ...

O AI-5 dava ao presidente permissão para fechar o Congresso Nacional e Assembleias Legislativas, o que ele fez assim que o ato foi assinado. Também instituiu a censura prévia de obras artísticas, que podiam ser censuradas por motivos como subversão da moral ou dos bons costumes, e dos meios de comunicação.

O AI-5 tornou-se o mais violento instrumento jurídico pois decretava a suspensão dos direitos políticos dos cidadãos caso estes fosse de encontro ao regime instaurado. Esse Ato Institucional foi considerado o mais repressor da época, recebendo o nome de Época de Chumbo.

Resposta verificada por especialistas
O Ato Institucional Nº 5 foi uma medida política tomada no contexto da Ditadura Militar que expandiu consideravelmente os poderes dos interventores militares (os ditadores) perante a população brasileira.

Costa e Silva

O Ato Institucional Número Sete (AI-7) foi editado em 26 de fevereiro de 1969 pelo presidente Costa e Silva e publicado no Diário Oficial na mesma data. Este ato institucional foi um complemento do AI-6, pois tratava da suspensão de todas as eleições até novembro de 1970.

Resumo dos atos institucionais do Regime Militar

  • Atos Institucionais. Os Atos Institucionais são as normas elaboradas no período de 1964 a 1969, que permitiram a institucionalização e radicalização do regime militar. ...
  • O Ato Institucional de 1964. ...
  • AI-2 (1965) ...
  • AI-3 (1966) ...
  • AI-4 (1966) ...
  • AI-5 (1968)

Castello Branco

Quando Castello Branco assumiu a presidência, o Brasil já estava sob o efeito do Ato Institucional nº 1 (AI-1). O AI-1 foi decretado no dia 9 de abril de 1964, e, por meio dele, o comando supremo (grupo organizador do Golpe de 1964) impôs medidas que começaram a dar forma ao aparato repressor da Ditadura Militar.

O decreto foi uma vitória da linha-dura, como eram chamados os militares mais radicais, que desde 1964 exigiam do governo poderes para eliminar opositores através de medidas como prisões, punição de dissidentes, suspensão de direitos políticos e cassação de mandatos.

Porque o ato institucional nº 5 restringia a liberdade de expressão, concretizava a censura, promovia a cassação de mandatos políticos, concedia poder ao presidente para suspender direitos políticos por pelo menos 10 anos, proibia manifestações políticas populares e suspendia o direito ao habeas corpus, dando poder ...