Quem fez transplante renal pode fazer academia?

Perguntado por: dmachado . Última atualização: 23 de janeiro de 2023
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Na maior parte dos casos, os pacientes podem retornar a suas atividades rotineiras após o período de recuperação do transplante, e voltar a exercer uma profissão, viajar ou praticar atividades físicas, inclusive se tornando atletas.

O nefrologista da Uninefron Rafael Pacífico explica que não há contraindicações para a prática de exercícios nos momentos livres de dor. “Se o paciente diagnosticado com cálculo renal não apresentar sintomas e não estiver sentindo dor, ele pode fazer caminhadas, academia ou praticar esportes leves.

Além de diminuir a progressão da doença, a pratica de exercícios melhora o processo inflamatório dos rins. Praticar exercício de força, como a musculação, diminui o avanço da doença renal crônica.

Após a recuperação, o transplantado renal pode beber cerveja (em uma comemoração, por exemplo), mas é importante que isso seja feito com muita cautela e de forma super moderada.

A Lei 10.633 garante para as pessoas portadoras de doença renal crônica e transplantados tenham atendimento prioritário nos serviços públicos e privados, como agências bancárias, supermercados, lotéricas, serviços de saúde e assistência social, entre outros.

Alimentos ricos em sódio que deverão ser evitados: Alimentos enlatados e embutidos: salsicha, presunto, salaminho, mortadela, hambúrguer industrializado, lingüiças, patês industrializados, sardinha, atum, carnes salgadas ou defumadas, charque, picles, azeitonas, palmito, etc.

Alguns pacientes permanecem com os rins transplantados funcionando por vários anos (mais de 10 anos), mas em alguns casos o tempo de duração de funcionamento do órgão não é tão longa.

“No caso de quem apresenta problemas prévios nos rins, atividades como caminhada, bicicleta e levantamento de peso com cargas leve contribuem com a melhora do quadro clínico.

A maioria demonstrou que exercícios físicos realizados durante a hemodiálise promovem efeitos benéficos na melhora da capacidade aeróbica, força muscular e no controle dos fatores de risco cardiovasculares, auxiliando a remoção dos solutos durante a hemodiálise.

Aposentadoria. Um dos direitos do paciente com doença renal crônica é, quando assegurado pelo INSS, ter acesso ao benefício do seguro doença ou aposentaria por invalidez, desde que por meio de laudo médico comprove a sua incapacidade laboral.

Vários benefícios são observados com a prática de atividade física, dentre eles, prevenção de osteoporose, diabetes e hipertensão; ganho de massa muscular; melhora na qualidade do sono e humor e minimização de efeitos colaterais de imunossupressores.

Praticar atividades físicas pode sim favorecer a saúde dos rins. Realizar treinos diários impulsiona o consumo de água, o que melhora o funcionamento renal e evita as tão temidas (e dolorosas) pedras nos rins. Além disso, os exercícios também diminuem drasticamente as chances de a pessoa ter hipertensão ou diabetes.

“No caso do exame de sangue, se for feito só a creatinina, não tem necessidade de fazer o jejum. Mas não é indicado fazer exercícios físicos de forma intensa e, em seguida, colher o sangue para o exame”, orienta Kozlowski.

Como os rins sem função não são retirados (a menos que estejam causando infecções e outros danos à saúde), o receptor fica com três rins, porém, apenas o rim transplantado funciona normalmente.

Aumente a ingestão de fibras na dieta. Prefira frutas, verduras, cereais como aveia, grãos, pães integrais; Evite a ingestão de vísceras (coração, fígado, rim e miolo). Evite achocolatados.

Pessoas portadoras de insuficiência renal devem ter prudência no consumo de bebidas alcoólicas por duas razões: elas têm que controlar tanto a quantidade de líquido quanto de potássio ingeridos diariamente. Quem elimina o excesso dessas substâncias em nosso corpo são os rins.

Hoje, a mortalidade no Estado de São Paulo é inferior a 15%. Quer dizer, de 100 transplantados, apesar da gravidade, somente 15 desses pacientes morrem. Em longo prazo, depois de 5 anos desses 100 que transplantaram, cerca de 70 a 75% estarão vivos. Depois de dez anos, cerca de 65% estarão vivos.

Resposta: Cuidados gerais como lavar as mãos, usar máscara quando em contato com outras pessoas no início do tratamento, cuidar com o consumo de alimentos, uso do medicamento nos horários estabelecidos e diversos outros cuidados que a equipe irá orientar.

A carteirinha não só permite que você informe de forma fácil e rápida que é transplantado mas permite também que em caso de necessidade equipes de saúde identifiquem que você possui um transplante, em qual hospital foi feito e qual o contato de emergência.

Por vezes, os rins transplantados funcionam por mais de 30 anos. As pessoas com transplantes renais bem-sucedidos geralmente podem levar uma vida normal e ativa.

Mas será que todos os órgãos do corpo humano já podem ser transplantados? Pode-se dizer que o único que ainda não é possível é o cérebro.