Quem foram os principais líderes da Conjuração Mineira?

Perguntado por: iAvila . Última atualização: 18 de maio de 2023
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Os principais nomes foram: Tomás Antônio Gonzaga, Cláudio Manuel da Costa, Joaquim José da Silva Xavier (o Tiradentes), padre Carlos Correia de Toledo, coronel Francisco Antônio de Oliveira Lopes e o coronel José Silvério dos Reis, que viria a ser o delator de seus companheiros.

A Inconfidência Mineira ou Conjuração Mineira foi um movimento de caráter separatista que ocorreu na então capitania de Minas Gerais, em 1789. O objetivo era proclamar uma República independente, criar uma universidade e abolir dívidas junto à Fazenda Real.

O grupo era constituído por aproximadamente 25 pessoas e tinha como figuras mais emblemáticas nomes como o alferes Joaquim José da Silva Xavier, conhecido como Tiradentes, os poetas Tomás Antônio Gonzaga e Cláudio Manuel da Costa, os militares Francisco Antônio de Oliveira Lopes e Francisco de Paula Freire de Andrade, ...

O motivo principal da Inconfidência foi a questão da derrama. Tratava-se de uma operação fiscal realizada pela Coroa portuguesa para cobrar os impostos atrasados. O chamado quinto, como o próprio nome já indica, correspondia à cobrança de 20% (1/5) sobre a quantidade de ouro extraído anualmente.

Resumo sobre Tiradentes
Foi o propagandista da Inconfidência Mineira, atuando para garantir apoiadores ao movimento. Foi preso no Rio de Janeiro, após a conspiração ser denunciada. Foi enforcado em 21 de abril de 1792 e seu corpo foi esquartejado.

Como terminou a Inconfidência Mineira? Tiradentes foi o único dos envolvidos na Inconfidência Mineira a ser condenado à morte. As reuniões secretas que organizavam e divulgavam os princípios dessa revolta contra Portugal estenderam-se durante anos, mas o movimento não chegou nem ao ponto de ser deflagrado.

Tiradentes era o apelido de Joaquim José da Silva Xavier, famoso por ter sido um dos participantes da Inconfidência Mineira e o único, entre os inconfidentes, a receber a pena capital, isto é, a pena de morte, pela forca.

21 de abril de 1792, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro

Consequências da Conjuração Mineira
Todos os membros denunciados foram presos. Após três anos houve a sentença de pena de morte para onze dos participantes. Porém, passado algum tempo, dez deles foram perdoados e receberam como condenação apenas o exílio. Dos onze condenados, apenas Tiradentes foi enforcado em 1792.

A Inconfidência Mineira foi a revolta, de caráter republicano e separatista, organizada pela elite socioeconômica da capitania de Minas Gerais contra o domínio colonial português. Também conhecida como Conjuração Mineira, demonstrou a insatisfação local com a política fiscal praticada por Portugal.

Durante sua vida teve várias profissões como a de arrancar dentes, mas também foi tropeiro, comerciante, minerador e militar. Como, naquela época, a profissão de dentista se resumia em "tirar dentes", acabou ganhando a alcunha de "tiradentes".

Uma das mais conhecidas cidades mineiras, Ouro Preto foi o berço da Inconfidência Mineira. Antiga Vila Rica, a capital de Minas Gerais na época, a cidade conta com diversos prédios com arquitetura colonial.

A Inconfidência Mineira foi um movimento separatista que aconteceu 1789 em pleno ciclo do ouro, organizado pela capitania de Minas Gerais. Foi resultado de uma insatisfação da elite daquela capitania, por conta da política de altos impostos que estavam sendo cobrados pela Coroa Portuguesa.

Joaquim José da Silva Xavier, mais conhecido como Tiradentes, é um dos grandes nomes da história brasileira e, durante décadas, sua imagem esteve associada com o heroísmo de alguém que lutou contra o domínio colonial português.

O alferes Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, saiu da cadeia pública e caminhou para o patíbulo, onde seria enforcado. Era uma manhã de sábado, 21 de abril de 1792. Esse dia, comemorado hoje, entrou para a História como uma das datas mais marcantes do Brasil.

A Inconfidência Mineira acabou não ocorrendo pela delação de um de seus participantes e um dos líderes do movimento, Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, foi condenado ao enforcamento. A pena capital foi executada em 21 de abril de 1792.

No Brasil Colônia, a derrama era um dispositivo fiscal aplicado no estado de Minas Gerais a partir de 1751 a fim de assegurar o piso de 100 [cem] arrobas anuais na arrecadação do quinto. O quinto era a retenção de 20% do ouro em pó ou folhetas ou pepitas que eram direcionadas diretamente à Coroa Portuguesa.

Todos os envolvidos foram denunciados por Joaquim Silvério dos Reis, que optou por denunciar o movimento para se livrar das dívidas pessoais que havia adquirido com a Coroa Portuguesa.