Quem não pode doar rim?

Perguntado por: rtavares6 . Última atualização: 3 de fevereiro de 2023
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Não podem ser doadores as pessoas com doenças infecciosas incuráveis e câncer generalizado, ou ainda as pessoas com doenças, que pela sua evolução tenham comprometido o estado dos órgãos. Também estão excluídos do direito de doar as pessoas sem identidade, ou menores de 21 anos sem a autorização dos responsáveis.

15 anos

Hoje em dia, 60% dos receptores de rins de doadores vivos sobrevivem cerca de 15 anos.

Quem doa rim tem vida normal? Por fim, reforçamos, quem doa rim tem sim uma vida normal! Em termos clínicos, basicamente, o rim que fica passa a cumprir o papel do que foi doado. É preciso tomar alguns cuidados com a saúde, porém, esta medida é necessária para toda e qualquer pessoa (doadora ou não).

Se o paciente tem um doador, é necessário realizar o exame de compatibilidade, pois os dois precisam ter compatibilidade sanguínea (o fator RH positivo ou negativo não importa). Assim, o paciente que tem sangue tipo O só pode receber rim de doadores O. Os que possuem sangue do tipo A podem receber de O ou A.

A rejeição ocorre a partir de um ataque do sistema imunológico do receptor ao órgão transplantado, que o sistema imunológico reconhece como corpo estranho. A rejeição pode ser leve e facilmente controlada ou grave, o que resulta na destruição do órgão transplantado.

Aposentadoria por invalidez
O paciente transplantado terá direito ao benefício, independente do pagamento de 12 contribuições, desde que esteja na qualidade de segurado, isto é, que seja inscrito no Regime Geral de Previdência Social (INSS).

A previdência social considera que o transplantado renal está apto ao trabalho, após três meses do transplante.

Doar um rim não está associado à maior risco de mortalidade por todas as causas, doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 ou desfechos psicossociais adversos em doadores. A pressão arterial diastólica pode se elevar a longo prazo, assim como a taxa de eliminação de albumina (proteína) na urina.

A vida de quem doa é mais comum do que se pode imaginar. “Não há comprometimento da vida e da saúde, desde que, o outro rim continue saudável. Mas orientamos o acompanhamento frequente junto ao médico nefrologista”, de acordo com a médica.

Os riscos para o doador vivo são considerados relativamente pequenos. Isso porque a cirurgia estabelecida é bastante segura. Mas, ainda assim, podem haver algumas complicações como infecções na ferida, pneumonia, trombose dos membros inferiores, entre outras.

O médico esclareceu que o rim, assim como pulmão e fígado, é um órgão que passa pelo processo de vicariação, ou seja, ele se regenera com facilidade.

O valor do transplante atualmente é de R$ 33.147,18.

É necessário continuar indo ao médico mesmo após o transplante renal? Sim, é importante manter o controle e acompanhamento junto ao médico nefrologista mesmo após o transplante renal.

Pacientes em diálise ainda urinam? A produção de urina não deve ser considerada isoladamente para avaliação do grau de comprometimento renal. Obviamente, se o paciente não urina nada ou urina muito pouco, imagina-se que sua função renal esteja bem prejudicada, mas o contrário não é verdadeiro.

A insuficiência renal ocorre quando o rim perde a capacidade de filtrar resíduos, sais e líquidos do sangue.
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  • Cálculos renais (pedra nos rins) ...
  • Infecção renal ou pielonefrite. ...
  • Cistos renais. ...
  • Tumor ou câncer de rin. ...
  • Perda da função renal (insuficiência renal)

Depois que começar a fazer hemodiálise, há chances do rim voltar a funcionar ? Não, se o paciente tiver doença renal crônica avançada, seus rins não voltarão a funcionar mesmo fazendo hemodiálise. A diálise é apenas um método de substituição do rim e não tem a capacidade de reverter lesões renais.