Quem não pode fazer reposição hormonal?

Perguntado por: aantunes . Última atualização: 7 de maio de 2023
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Algumas condições devem ser observadas para que a reposição hormonal na menopausa seja indicada, sendo geralmente contraindicada em mulheres com:

  • Câncer de mama.
  • Câncer de endométrio.
  • Doenças cardiovasculares pré-existentes, como infarto e AVC.
  • Lúpus.
  • Doença coronariana.
  • Alterações na coagulação do sangue.

Após 2002, algumas pesquisas com bom rigor metodológico mostraram que a TRH combinada com estrógenos e progesterona aumenta o risco de câncer de mama, AVC e doença venosa tromboembólica. Assim, é importante saber que a TRH não está isenta de riscos.

E as desvantagens? Porém, também existem alguns efeitos colaterais que podem ser provocados pela terapia de reposição hormonal. Em alguns casos, ela pode potencializar as chances da mulher contrair o câncer de mama. O câncer de endométrio também pode acometer àquelas que fazem a terapia.

A reposição hormonal não é um tratamento válido para todas as pacientes, mas pode ser muito benéfica para algumas mulheres — desde que haja uma avaliação médica criteriosa.

Entre os benefícios da reposição hormonal temos não só a melhora das ondas de calor, mas também fortalecimento dos ossos, pele, cabelos, melhora da libido, disposição, distribuição de gordura, apetite, risco de doença cardiovascular, memória, entre outros.

E para aquelas que atravessam o período da menopausa, os chás também são uma alternativa: “Para fazer a reposição hormonal, a escolha deve ser pelo pé-de-leão, sálvia, agripalma ou árvore-da-castidade. Já para amenizar os sintomas, as opções são o chá verde, ginseng, camomila, erva-de-são-cristóvão e amora”, recomenda.

Um dos sintomas é a insônia, caracterizada pela intensa dificuldade para dormir. A insônia pode acarretar em uma série de outras complicações para o organismo, como irritabilidade, dores de cabeça e dificuldade de concentração.

Há pacientes que precisam fazer o tratamento por períodos curtos (um a dois anos), outras precisam repor os hormônios durante cinco anos e há aquelas que precisam de 10 anos ou até mais.

endocrinologista

O endocrinologista diagnostica e trata doenças relacionadas com os hormônios e o metabolismo. Como são muitas, suas atribuições envolvem cuidar desde doenças ósseas, como osteoporose, até diabetes e obesidade, passando por tumores que produzem hormônios em excesso e doenças autoimunes que afetam sua formação.

Geralmente o efeito começa no primeiro mês de uso da medicação até o segundo mês já deve ter algum efeito e melhora .

Em relação ao estrogênio baixo, a principal causa é a menopausa. O mesmo acontece em casos de falência ovariana prematura (menopausa precoce).

A queda nos hormônios pode gerar um risco aumentado de osteoporose e doenças cardiovasculares, como o Acidente Vascular Cerebral (AVC), infarto e hipertensão. Para evitar esses problemas, é importantíssimo manter a saúde em dia, manter hábitos saudáveis e manter acompanhamento de saúde.

Essa diminuição da produção de estrogênio ovariano também pode ocasionar um aumento na ansiedade e depressão durante esta transição, especialmente naqueles que já tinham esses sintomas.

Alimentos como leguminosas, nozes e sementes, pão integral, frutas, legumes, ovos e leite contêm estrogênios à base de plantas, chamados fitoestrógenos, que podem imitar os estrogênios naturais do seu corpo e ajudar a combater os sintomas de baixo estrogênio.

o estrogênio

O hormônio feminino para criar corpo utilizado na terapia é o estrogênio, que pode ser acompanhado de progesterona, exceto em situações de retirada do útero, para não aumentar as chances de câncer do endométrio.

Exercícios de baixo impacto associados ao alongamento, associados a fortalecimento muscular são fundamentais para evitar a evolução e reduzir os efeitos clínicos desta fase nas articulações. A reposição hormonal também pode ajudar a amenizar uma série de sintomas.

Os riscos mais graves ao tomar estrogênio são a trombose, derrame, embolia pulmonar e o funcionamento alterado do fígado. Já o maior risco causado pela testosterona é a policitemia (superprodução de glóbulos vermelhos) que induz a coagulação do sangue e gera cansaço, fraqueza e falta de ar.

Dessa maneira, o tecido que cresceu descama e é possível menstruar durante a reposição hormonal. Para isso ocorrer, fazemos o uso de doses menores de hormônio e, quando a menstruação não ocorre, significa que a progesterona ocupa a “cadeirinha” que o endométrio cresceria.