Quem pode dar o risco cirúrgico?

Perguntado por: efarias . Última atualização: 24 de abril de 2023
4.4 / 5 15 votos

O risco cirúrgico é uma forma de avaliação do estado clínico e condições de saúde da pessoa que irá passar por uma cirurgia. Essa avaliação geralmente é feita por um cardiologista. Em suma, ela tem como objetivo identificar riscos de complicações ao longo de todo o período antes, durante e após a cirurgia.

Um paciente só é considerado de alto risco cirúrgico quando a probabilidade de morte for superior a 5% após a realização do procedimento. Quando o índice atinge 20% ou mais, ele passa a ser considerado de muito alto risco.

ASA 1: paciente saudável, sem sintomas de qualquer doença. ASA 2: paciente com doenças brandas como diabetes controlado e sobrepeso. ASA 3: paciente com patologias mais graves, não incapacitante: arritmia, cirrose, insuficiência cardíaca.

Avaliação Pré-anestésica (APA) é a consulta feita para que o médico avalie a condição do paciente para a cirurgia. Nela, o anestesiologista irá conhecer o histórico médico do paciente, mapeando o uso de medicamentos, procedimentos prévios, alergias e outras questões que o especialista julgar necessário.

Portanto, os principais indicadores para o monitoramento de paciente na cirurgia são:

  • Frequência cardíaca.
  • Frequência respiratória.
  • Temperatura corporal.
  • Pressão arterial.
  • Eletrocardiografia.
  • Oximetria.
  • Capnografia (gás carbônico expirado)

Já no que diz respeito aos procedimentos dos tipos B ou C, os exames laboratoriais são frequentemente. Os resultados da avaliação pré-operatória são considerados válidos por até 6 meses a um ano, caso o paciente mantenha-se assintomático ou sem agravamento dos sintomas.

Cirurgia plástica com menor risco
As cirurgias que oferecem menos riscos são, no geral, as menores e em locais de melhor cicatrização. Um exemplo disso são os implantes de silicone, que hoje em dia são considerados procedimentos simples.

O verdadeiro motivo de não utilizar esmalte nas unhas durante uma cirurgia é que para se monitorar a quantidade de oxigênio do nosso organismo, o anestesista utiliza uma espécie de dedal em uma das mãos ou pés.

São elas: ASA I é utilizado para pessoas saudáveis, sem doenças crônicas ou graves e que não adotam comportamentos de risco, como fumar e consumir álcool em excesso. ASA II classifica indivíduos com patologias sistêmicas leves a moderadas.

Creatinina e ureia
São dados relevantes para os médicos e que permitem identificar possíveis riscos cirúrgicos, caso seja notada alguma alteração. Os exames de creatinina e ureia são realizados em laboratórios e indicados de acordo com o tipo de cirurgia a que o paciente será submetido.

Para fazer o risco cirúrgico o cardiologista solicita um exame clínico, que é feito com a coleta de dados da pessoa como medicamentos em uso, sintomas, doenças que possui, além da avaliação física, como ausculta cardíaca e pulmonar.

De fundamental importância para a realização de qualquer cirurgia plástica, os exames de sangue são primordiais para ajudar o médico a avaliar uma série de fatores de risco e problemas pontuais que podem atrapalhar a intervenção.

A anestesia geral é uma técnica anestésica que visa deixar o paciente totalmente inconsciente, sem sensibilidade e imóvel no decorrer de um procedimento. O efeito da anestesia geral é no cérebro, bloqueando os impulsos nervosos de dor e reduzindo ações motoras e respostas hormonais.

ASA III Paciente com uma doença sistêmica grave Adulto Limitações funcionais substantivas; Uma ou mais doenças moderadas a graves.

O risco cirúrgico é, basicamente, uma avaliação feita a fim de estimar o risco do paciente durante a cirurgia. Trata-se de um procedimento pré-operatório que avalia a condição clínica do paciente de modo completo e atualizado, impedindo assim que futuras complicações possam ocorrer durante e depois da cirurgia.