Quem tem TDAH é desastrado?

Perguntado por: rgalvao . Última atualização: 2 de fevereiro de 2023
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Todos nós já ouvimos falar ou convivemos com uma criança que não consegue ficar parada: pula, corre de um lado para o outro, escala os móveis, e parece que está “ligada na tomada”. Geralmente também é desastrada, desatenta e se distraí por qualquer coisa.

Os estudos científicos mostram como as pessoas que tem TDAH são duas vezes mais suscetíveis a divórcios do que as pessoas que não tem TDAH (Bierderman et al. in 1993). Esses dados não significam que os que tem TDAH são incapazes de estabelecer bons relacionamentos afetivos.

Em consequência, é comum serem percebidos como pessoas frias, insensíveis, egoístas e hedonistas, características nada desejáveis em um relacionamento saudável. A impulsividade piora ainda mais a relação, as decisões tomadas sem consultar o/a parceiro/a, de “cabeça quente” e sem pensar.

Os desatentos sonhadores se apresentam geralmente como introvertidos, ansiosos, mimados, descoordenados, distraídos. Na escola o rendimento pode ser mediano, mas, testes de QI são normais. Como tendem a ser quietos e calados, incomodam menos que as crianças disruptivas, assim, vão passando quase invisíveis.

é por demais desafiador. A desorganização tem suas origens no substrato biológico do TDAH – as chamadas DISFUNÇÕES EXECUTIVAS. Por isso tanta dificuldade em selecionar quais as ações relevantes para a situação atual, definir quais as prioridades dentre tudo o que espera para ser feito.

Quando uma criança com TDAH entra em fase escolar, podem surgir problemas como o mau desempenho nas matérias e suspensões, que acabam resultando em outros obstáculos como a baixa autoestima, dificuldade de socialização, relacionamentos problemáticos, agitação intensa, falta de atenção, organização e foco.

O TDAH não é o fim do mundo, embora às vezes você possa sentir como se fosse. Certos indivíduos com esse distúrbio o enxergam da mesma forma que quem não é acometido pelos sintomas o vê: inconveniente, frustrante e incapacitante.

O transtorno é caracterizado pela hiperatividade, desorganização, agitação, falta de atenção, impulsividade, entre outros. Estima-se que ele atinja de 3% a 6% das crianças em todo o mundo. O TDAH não tem cura, mas tem tratamentos que procuram amenizar de forma considerável os efeitos da síndrome.

Habilidades sociais – alguns estudos indicam que pessoas com TDAH possuem alto nível de inteligência social. Isso pode proporcionar uma facilidade maior em se relacionar, demonstrando sentimentos e empatia por outras pessoas.

Por ser um transtorno ainda pouco reconhecido, muitas vezes os pacientes se sentem abandonados e sem apoio. Por isso, é importante o suporte das pessoas mais próximas.

É um transtorno neurobiológico de causas genéticas, caracterizado por sintomas como falta de atenção, inquietação e impulsividade.

Os médicos dizem que sim, mas ressaltam que quando a pessoa tem TDAH, os problemas são mais freqüentes e acentuados, o que pode ser bastante desgastante para um relacionamento.

Geralmente no TDAH quando tem algumas barreiras sociais, não é pelo simples fato de as mesmas características. Por exemplo, o autista tem a dificuldade mais na ironia, as vezes de compreender ali, já o TDAH, as vezes por conta da impulsividade, né, da desatenção, acaba gerando essa dificuldade na interação.

O TDAH provavelmente continuará fazendo parte do seu relacionamento, mas não precisa ser algo negativo. Explorar novas maneiras de apoiar um ao outro e trabalhar para melhorar a comunicação pode ajudar muito a fazer com que seu relacionamento dure.

O TDAH do tipo desatento é um transtorno no qual a criança é quieta, não dá trabalho na sala de aula e muitas vezes é tímida e introspectiva.

No TDAH somos afetados pelo ambiente à nossa volta, ou seja, barulhos muito altos ou ruídos constantes atrapalham mais a concentração, sensação de frio ou calor deixa desconfortáveis e inquietos, assim como outros fatores do ambiente que impactam diretamente nos nossos sentidos.