São Jorge é padroeiro do Rio?

Perguntado por: iaparicio5 . Última atualização: 22 de maio de 2023
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São Jorge sempre foi muito querido e celebrado no Rio de Janeiro. Era uma espécie de padroeiro informal do estado. No entanto, em 2019, após um decreto governamental, o santo guerreiro passou a ser, ao lado de São Sebastião, oficialmente representante religioso das terras fluminenses.

São Jorge é o santo padroeiro em diversas partes do mundo tais como os seguintes países: Inglaterra, Geórgia, Lituânia, Sérvia, Montenegro e Etiópia, além de ser um padroeiro menor de Portugal; bem como das seguintes cidades: Londres, Barcelona, Génova, Régio da Calábria, Ferrara, Friburgo, Moscovo e Beirute.

Esse santo é o padroeiro extraoficialmente, da cidade do Rio de Janeiro (título oficialmente atribuído a São Sebastião) e da cidade de São Jorge dos Ilhéus, além de ser padroeiro dos escoteiros, e da Cavalaria do Exército Brasileiro.

Ao longo da vida, ele se alistou no exército do Império Romano. Jorge, que era cristão, foi morto em 303 d.C. porque teria se negado a matar e perseguir cristãos — uma ordem direta de Diocleciano, então imperador romano. Por esta razão, conta a história que Jorge foi decapitado no dia 23 de abril.

O sincretismo religioso – mistura de religiões – permite que ele seja celebrado tanto pelo catolicismo quanto pelas religiões de matriz africana, com feijoadas, missas, giras e festas. Ele é São Jorge para os católicos e no Sincretismo Religioso é Ogum para os umbandistas e candomblecistas.

Governador sanciona lei que torna São Jorge e São Sebastião padroeiros do estado. São Jorge já é oficialmente padroeiro do Estado do Rio de Janeiro, juntamente com São Sebastião, que antes era protetor apenas dos cariocas e agora passa a ser também de todos os fluminenses.

Além dele e de Nossa Senhora Aparecida, o Brasil tem hoje outros santos padroeiros: Nossa Senhora do Brasil, São José de Anchieta e Nossa Senhora da Conceição - esta, padroeira de todos os países que falam português. "Mas Nossa Senhora Aparecida é a padroeira principal do Brasil.

Nossa Senhora do Rosário de Fátima

Nossa Senhora do Rosário de Fátima foi escolhida pelos próprios moradores de Lucas do Rio Verde como padroeira do município, na década de 80. A lei que estabelece a data como feriado municipal foi assinada em 1989, na gestão do primeiro prefeito da cidade, Werner Kothrade.

RIO — Dizem que ele resistiu a venenos, ressuscitou 300 mortos, derrotou um dragão. Dizem. Porque a existência de São Jorge é, de longe, uma das mais questionadas do cristianismo.

São Jorge é considerado pela Igreja Católica padroeiro dos cavaleiros, soldados, escoteiros, esgrimistas e arqueiros. As relíquias de São Jorge encontram-se em diversos lugares do mundo. Em Roma, na igreja de São Jorge em Velabro é conservado seu crânio, por orientação do papa Zacarias.

Conforme Hüttner, a representação de São Jorge com o dragão representa a luta do bem contra o mal. — Assim é contada essa lenda. Ele é um guerreiro da fé, ele tem armas, ele é soldado, então, ele serve bem para criar um mito que mata um dragão que representa o mal — aponta.

Jorge, que era cristão, foi morto em 303 d.C. porque teria se negado a matar e perseguir cristãos—uma ordem direta de Diocleciano, então imperador romano. Por esta razão, conta a história que Jorge foi decapitado no dia 23 de abril. Essa data seria lembrada depois como o dia de homenagens ao santo.

O mártir virou guerreiro
São Jorge é popularmente conhecido como o Santo Guerreiro. Mas nem sempre foi assim. De origem oriental, ele era considerado pelos cristãos ortodoxos (foto) um santo protetor e seu culto se devia especialmente por ser um grande mártir.

A devoção a São Jorge por Ricardo Coração de Leão fez dele o santo padroeiro da Inglaterra. A lenda de São Jorge e do dragão a representa a luta do bem contra o mal, dos valores do cristianismo contra o caos e a barbárie. Neste sentido foi tomado como um emblema dos ideais do cavalheirismo emergente.

No Candomblé e na Umbanda, Jorge é chamado de Ogum. O orixá representa a força nas lutas. Seus “filhos” são conhecidos pela coragem e pelo forte senso de justiça. Segundo a religião, a divindade era conhecida por ser um guerreiro que forjava suas próprias armas.