Tem diamante em Saturno?

Perguntado por: imoreira . Última atualização: 17 de janeiro de 2023
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De acordo com uma reportagem da revista Nature, Baines estima que em Saturno existam 10 milhões de toneladas de diamante produzido desta forma, e que as pedras maiores podem chegar a dez centímetros.

A chuva sobre Saturno contém água – 95% dos anéis são compostos de gelo –, metano, amoníaco, monóxido de carbono, dióxido de carbono e nitrogênio, mais ou menos o que se esperava, mas também – e isto é uma surpresa – compostos orgânicos, entre eles butano e propano.

Dois fatores contribuem para o fenômeno: pressão e temperatura, que agem sobre o gelo nos dois planetas. Diferentemente da Terra, o gelo de Urano e Netuno é feito de água, metano e amônia. As densas nuvens dos dois planetas carregam o trio de elementos. Dessa forma, em temporais, há chuva de diamantes, literalmente.

Expostos a temperaturas extremamente elevadas, os diamantes derreteriam, formando uma chuva de diamante líquido. Dessa forma, em Júpiter e Saturno pode existir não só a chuva dessa pedra preciosa, mas também um “oceano” desse material.

Em 2006 a União Astronômica Internacional (UAI) criou uma definição formal do termo "planeta", a qual fez Plutão deixar de ser planeta e ganhar a nova classificação de planeta anão, juntamente com Éris e Ceres.

Planetas de carbono
Eles são cobertos por uma névoa amarela com nuvens negras de fuligem. Na superfície, há poços de metano borbulhantes e lama negra. Por lá, chove gasolina e asfalto derretido.

Atualmente, o maior diamante já registrado é o Diamante Cullinan de 3.106 quilates, encontrado na África do Sul em 1905. O Cullinan foi posteriormente cortado em pedras menores, algumas das quais fazem parte das joias da coroa da família real britânica.

Qual é o planeta mais raro?

Saturno
Planeta principal
Semieixo maior1 433 449 370 km 9,582 017 2 UA
Periélio1 353 572 956 km 9,048 076 35 UA
Afélio1 513 325 783 km 10,115 958 04 UA

Os planetas gigantes (Júpiter, Saturno, Urano e Netuno) têm apenas um núcleo sólido, que é envolto por uma grande camada de gás, porém esse gás é extremamente comprimido, a pressões muito altas, nas camadas internas, logo abaixo da região visível. Assim sendo, seria impossível pousar qualquer sonda neles.

De facto, Vénus é o planeta mais quente do sistema solar, sendo mesmo mais quente do que Mercúrio, que está mais próximo do Sol. A sua temperatura média à superfície é de 460ºC devido ao forte efeito de estufa que acontece a grande escala em todo o planeta.

Ele é classificado como um gigante gasoso, porque é composto basicamente por gases (hidrogênio e hélio). Isso significa que Saturno não tem uma superfície sólida, ou seja, não existe ali um 'chão' para se pisar: se fizéssemos isso, iríamos afundar, afundar e afundar.

Chuva estranha
Na atmosfera de Vênus chove ácido sulfúrico, mas evapora antes de atingir o solo. Em Marte o dióxido de carbono, ou gelo seco, desce como neve.

Em Júpiter, chove granizo de hélio e amônia pastosa. Em Marte, neva dióxido de carbono, ou gelo seco. Em Titã, lua de Saturno, chove metano, ou gás natural liquefeito.

Wasp-76b, como é conhecido, orbita tão perto de sua estrela, que suas temperaturas durante o dia excedem 2.400°C — calor suficiente para vaporizar metais. A período da noite do planeta, por sua vez, é 1.000°C mais frio, permitindo que esses metais condensem e caiam como chuva.

Devido à sua composição, é conhecido também como gigante gasoso e destaca-se pela beleza do sistema de anéis que o circunda, os quais são formados a partir de fragmentos de rocha e gelo. Saturno tornou-se o planeta com o maior número de luas do Sistema Solar, em 2018, contando com 82 no total.

Os planetas só brilham devido à luz solar que refletem. Se um planeta vai ser visível ou não depende da posição dele em relação ao Sol.

É possível que ocorram chuvas de diamantes em Urano e Netuno. É o que indicam modelos matemáticos somados a análises de dados, conduzidas por astrônomos que queriam entender melhor como é o interior destes planetas gelados e como podem ser as condições por lá.

A última grande explosão observada em Júpiter ocorreu em 1994, quando um asteroide com força de 300 milhões de bombas atômicas atingiu o planeta e deixou marcas em sua atmosfera.

Desde os anos 1960, os cientistas acreditam que essa obliquidade acentuada seria fruto de um choque violento entre Urano e um grande embrião planetário. Mas sempre houve um problema com essa explicação: as dezenas de luas e anéis de Urano também giram em torno do eixo de rotação extremamente inclinado do planeta.

Atualmente, reconhecemos quatro planetas anões em nosso Sistema Solar, além de Plutão: Ceres, Haumea, Makemake e Éris. Geralmente, eles têm massas muito pequenas, de forma que não são os astros dominantes em suas órbitas e às vezes possuem luas que têm tamanhos muito parecidos com o do próprio planeta anão que orbitam.