Como era chamado o lugar onde ficavam os leprosos?

Perguntado por: pgaspar . Última atualização: 18 de maio de 2023
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Leprosário ou leprosaria, também chamado de hospital-colônia, leprocômio ou ainda lazareto (do italiano: lazzaretto, em referência a São Lázaro), era historicamente um local usado para isolar pessoas com lepra (hanseníase).

A 50 km de Porto Alegre (RS), cercada por mais de mil hectares de mata virgem, existe uma cidade fantasma. Construída durante o Estado Novo como parte de uma política de confinamento compulsório dos portadores de Mal de Hansen, a Colônia Itapuã foi inaugurada em 1940 e abrigou 1.454 doentes.

Os leprosos não podiam aproximar-se das cidades e os lugares onde eles moravam; eram considerados impuros, como os cemitérios. Alguns afirmavam que, se cruzassem com um leproso, atirariam pedras nele e gritariam para ele: "Volta ao teu lugar e não contamines outras pessoas".

A hanseníase é uma doença crônica, causada pela bactéria Mycobacterium leprae, que pode afetar qualquer pessoa.

Jesus queria que eles ficassem bem e disse-lhes que procurassem os sacerdotes. No caminho, os leprosos ficaram curados. As feridas sumiram. Um dos leprosos sabia que Jesus os havia curado e voltou para agradecer-Lhe.

Jesus cura homem com lepra em Cafarnaum | Jesus
“Seja limpo”, ordena o filho de Deus. Assim, o enfermo é curado e a multidão testemunha mais um milagre do Messias.

O episódio da cura de dez leprosos é um dos milagres feitos por Jesus e está relatado no evangelho de Lucas, no Novo Testamento.

Sabemos que doença é transmitida pelo ar, pelo Mycobacterium leprae, sendo que os objetos que estavam na casa desta pessoa poderiam sugerir outras formas de contaminação.

Fica próxima da península de Colocítia e seu nome significa spina (espinho) e lunga (longo), nome atribuído pelos venezianos com base no antigo nome da ilha de Giudecca. Inicialmente fazia parte da península, no entanto, 1526 os venezianos a cortaram um canal entre ambas, formando a pequena ilha.

A lepra foi uma doença prevalente em toda a Europa durante o período medieval até ao seu declínio a partir do século XVI.

Acredita-se que a doença tenha surgido no Oriente e se espalhado pelo mundo por tribos nômades ou por navegadores, como os fenícios. Também conhecida como lepra ou mal de Lázaro, antigamente a enfermidade era associada ao pecado, à impureza, à desonra.

Certo dia, um homem com uma doença de pele dolorosa chamada lepra foi até Jesus. Ele sabia que Jesus tinha o poder de curar todos os doentes. Acreditava que Jesus poderia curá-lo. Jesus tocou o leproso e disse: “Sê limpo” (Marcos 1:41).

A raiz linguística de tzaraat significa "ferir", em referência a uma explicação talmudical que serve como um castigo pelo pecado.

Hanseníase ou lepra, nome pelo qual a enfermidade era conhecida no passado, é uma doença infectocontagiosa causada pela bactéria Mycobacterium leprae, ou bacilo de Hansen, em memória de seu descobridor. É provável que a transmissão se dê pelas secreções das vias aéreas superiores e por gotículas de saliva.

Há relatos de casos de hanseníase desde 4.000 anos a.C, nos papiros do antigo Egito. Para os hebreus a lepra, como era chamada, era considerada uma maldição, um castigo divino, citada inclusive pela bíblia.

De acordo com a pesquisa, 62% dos tatus-galinha (Dasypus novemcinctus) estavam naturalmente infectados pelo bacilo causador da hanseníase.

Para a doença não tem vacina, mas tem cura se diagnosticada precocemente. A Hanseníase é mais conhecida como lepra e domingo, 25 de janeiro, é oficialmente o Dia Mundial de Luta Contra a doença.

Mas, um preferiu voltar para agradecer, para bendizer a Deus pela cura. Sentiu-se na obrigação de voltar. Lucas descreveu assim: "Um deles, ao perceber que estava curado, voltou glorificando a Deus em alta voz; prostrou-se aos pés de Jesus e lhe agradeceu.

Nos tempos de Jesus a lepra era a mesma coisa que a morte. Curar um leproso era tão difícil como ressuscitar um morto. Os sacerdotes tinham a função de "declarar puro" um leproso que tivesse sarado, mas não tinham o poder de "torná-lo puro", isto é, de curá-lo. A cura de um leproso era uma obra exclusiva de Deus.

Quatro leprosos: Os improváveis
O rei da Síria, Ben-Hadade, juntou todo o seu exército cercou Samaria. Por esta razão, houve uma grande fome em Samaria. Um certo dia, surgem quatro leprosos na porta da cidade. Os leprosos viviam isolados fora da cidade para evitar a contaminação.

A casa onde ocorreu o derramamento daquele perfume pertencia a um homem conhecido como Simão, o leproso. Acredita-se que foi curado por Jesus. Betânia era muito próxima de Jerusalém, no caminho que passava pelo Monte das Oliveiras. Naquela cidade Jesus tinha outras pessoas muito especiais: Lázaro, Marta e Maria.

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