Como era organizada a estrutura urbana nas cidades estados maias?

Perguntado por: eviana . Última atualização: 18 de maio de 2023
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A organização social era rígida. Existiam camadas sociais como: A camada mais alta era a da família real, dos ocupantes dos principais postos do governo e dos comerciantes. Na segunda camada estavam os servidores do Estado, como os cobradores de impostos, os responsáveis pela defesa e os dirigentes das cerimônias.

Politicamente, organizavam-se em cidades-estado, o que significa que os maias nunca formaram um império com fronteiras consolidadas. O poder dos reis estendia-se, exclusivamente, sobre os domínios de suas cidades e cidades-satélite, caso houvesse alguma. Sobreviviam da agricultura, e seu principal alimento era o milho.

Cidades-Estado como Palenke, Tikal, Copan, El Tajin (atual Vera Cruz), Xochicalco (atual Morelos) e Colula (atual Puebla) transformaram-se em centros urbanos da civilização maia, deixando como registros suntuosos palácios e templos religiosos, onde a população adorava uma infinidade de deuses ligados a elementos da ...

Os maias possuíam uma sociedade hierarquizada, isto é, dividida em grupos sociais muito bem definidos, cada qual com funções distintas. O grupo mais numeroso da sociedade era dos camponeses, os responsáveis pela agricultura e pelo abastecimento de sua cidade.

Mesmo durante o período de maior desenvolvimento dos maias, o Período Clássico (entre os século 3 e 9 d.C.), não ocorreu a unificação entre as cidades, chamadas de cidades-Estado.

Os maias viviam basicamente de agricultura, com o plantio de diferentes espécies de milho, cacau, abóbora e outros produtos. Os mais apesar de usarem técnicas de cultivo agrícolas mais simples, possuíam avançados conhecimentos no manejo do ouro e pedras preciosas, na astrologia e arquitetura.

A sociedade era estratificada, com a nobreza e governantes no topo da hierarquia social e os camponeses e trabalhadores fornecendo a mão de obra obrigatória ao estado por meio do sistema de "mita".

As pirâmides escalonadas são símbolos da arquitetura maia. Elas serviam como base dos templos religiosos mais importantes. Como vimos, os maias não usavam rodas ou ferramentas metalúrgicas para construir, mesmo quando seus projetos arquitetônicos eram de grande magnitude.

Um novo estudo realizado por arqueólogos norte-americanos e britânicos suporta a hipótese de o fim da civilização centro-americana ter sido provocada por um período de seca extrema.

Foram os inventores do conceito de abstração matemática. Criaram um número equivalente ao zero e nossos calendários são baseados no calendário dos Maias. Com sua aritmética, os Maias faziam cálculos astronômicos de notável exatidão. Conheciam os movimentos do Sol, da Lua, de Vênus e provavelmente de outros astros.

Halach Uinic

Cada uma das Cidades-Estado tinha uma forma específica de exercer o governo maia, porém todas tinham uma estrutura teocrática hereditária, na qual o chefe político, que recebia o título de Halach Uinic, e seus descendentes eram considerados representantes do poder divino na Terra.

Os pesquisadores acreditam que, entre o apogeu dos dois centros olmecas, outros povos emergiram na região. “Chegamos à conclusão de que a civilização maia surgiu de uma interação mais ampla, incluindo sociedades do Sul da Costa do Golfo, em Chiapas, e no Sul da Costa do Pacífico também.

A civilização maia estendeu-se por toda a península mexicana de Iucatã e zonas do que hoje é a Guatemala, Honduras, El Salvador e Belize. Em todas estas regiões descobriram-se ruínas de cidades maias, que são uma mostra da habilidade e capacidade artística de seus arquitetos.

Entre as cidades maias mais importantes estavam Palenque, Chichén Itzá, Tikal, Copán e Calakmul. Contudo, embora os maias compartilhassem uma sociedade, não constituíam um império.

A zona urbana era habitada apenas pelos nobres (família real), sacerdotes (responsáveis pelos cultos e conhecimentos), chefes militares e administradores do império (cobradores de impostos).

No topo da hierarquia estava a família real, os ocupantes dos cargos políticos mais prestigiados e os ricos comerciantes locais. Na camada intermediária, encontramos os outros integrantes do funcionalismo público, o militares de menor patente e os trabalhadores especializados.

A base econômica dos maias era a agricultura, principalmente do milho, praticada com a ajuda da irrigação, utilizando técnicas rudimentares e itinerantes, o que contribuiu para a destruição de florestas tropicas nas regiões onde habitavam, desenvolveram também atividades cormeciais cuja classe dos comerciantes gozavam ...

A partir de 1050 d.C., os maias pegaram a estrada. Abandonaram as regiões do interior e rumaram para a costa caribenha ou para locais com lagos. O êxodo pode ter sido motivado por fome, e a mudança para regiões mais úmidas fazia sentido, em especial fugindo da seca.