Como retirar pólipos do intestino?

Perguntado por: obarros . Última atualização: 31 de janeiro de 2023
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Os pólipos intestinais são retirados pela polipectomia, um procedimento que acontece durante a realização do exame de colonoscopia. Nele, uma haste que está conectada ao aparelho, puxa o pólipo da parede do intestino, para evitar que evolua para um câncer.

Devido a essa transição entre célula normal e cancerígena, o pólipo precisa ser removido, pois cerca de 30% dos pólipos podem se tornar tumores malignos, caso não sejam removidos. “Mas, não é algo rápido de acontecer. O pólipo pode levar de cinco a 10 anos para tornar-se um tumor maligno.

Qual o tempo de repouso depois da retirada do pólipo? Não existe nenhum tempo de repouso. Nada impede da paciente sair de uma cirurgia de pólipo que ela fez de manhã e a noite ir para uma festa familiar.

O tratamento para pólipos é a retirada deles, que geralmente é realizado através da colonoscopia. Não existe remédio para tratá-los.

Existem diversas causas para o surgimento de pólipos. No caso de pólipos intestinais e anorretais, por exemplo, o paciente pode apresentar os pólipos devido a condições como a Doença de Crohn, mas também por outros fatores de risco, como excesso de peso, diabetes e alimentação inadequada.

A presença de pólipo uterino pode ser causa de sangramento uterino anormal e infertilidade. Além disso, existe uma pequena possibilidade de malignização (transformação em câncer) do pólipo.

Os pólipos são perigosos? A maioria não é perigosa. Estes são benignos, o que significa que não são cânceres. Entretanto, alguns tipos de pólipos, com o passar do tempo, podem transformar-se em malignos (câncer).

Os pólipos vilosos e túbulo-vilosos são os que têm mais risco de malignização. Mas há outros fatores que também nos ajudam a estimar o risco de câncer: Pólipos maiores que 1 cm são mais perigosos.

A abordagem cirúrgica também depende das particularidades do caso, mas em geral utiliza-se a técnica de histeroscopia. A cirurgia de pólipo uterino é realizada com anestesia local ou raqui.

Mudança de hábito intestinal, que pode ser diarreia ou prisão de ventre; Presença de sangue nas fezes, que pode ser visto a olho nu ou detectado num exame de sangue oculto nas fezes; Dor ou desconforto abdominal, como gases e cólicas intestinais.

O fator mais comum é o consumo de bebidas alcoólicas, o qual, se feito em excesso, pode contribuir com o desenvolvimento dos pólipos. Além do álcool, carnes vermelhas ou carnes processadas também são alimentos que aumentam as chances do desenvolvimento de pólipos intestinais.

A cirurgia de pólipos uterinos, também conhecida como polipectomia, é um procedimento relativamente simples, realizado através de uma histeroscopia cirúrgica, com duração de cerca de uma hora, e deve ser feita em ambiente hospitalar, com anestesia (em alguns casos, pode ser realizada em consultório).

A polipectomia atualmente é feita por vídeo histeroscopia, cirurgia sem cortes e, desse modo, não deixa cicatrizes. Um instrumento é inserido pela vagina, corta o pólipo e queima a parede do útero para não sangrar, usa-se correntes monopolares, bipolares ou laser.

A cirurgia de pólipo normalmente é realizada por histeroscopia cirúrgica, em que o acesso ao interior da cavidade uterina é feito por via transvaginal, guiado por uma espécie de endoscópio adaptado para o aparelho reprodutivo feminino, chamado histeroscópio.