Como saudar o malandro?

Perguntado por: icaetano . Última atualização: 31 de janeiro de 2023
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Saudação: Salve os Malandros! Salve a Malandragem!

Tomai-nos, Zé Pelintra, sob a vossa proteção; desviai de nós os espíritos atrasados e obsessores, enviados pelos nossos inimigos encarnados e desencarnados e pelo poder das trevas. Iluminai o nosso espírito, nossa alma, nossa inteligência e o coração, abrasando-nos nas chamas do vosso amor por nosso Pai Oxalá.

Por isso, oferendas com farofa, linguiça, sardinha, abóbora e outros alimentos sempre são muito bem-vindas. Além disso, por causa de seu lado boêmio, uma cerveja bem gelada cai muito bem e agrada bastante a entidade. Nesse cenário, velas, cigarros, jogos e moedas também satisfazem Zé Pilintra.

Malandro em geral nunca quer compromisso sério com nada é um sujeito inteligente para o mal, mal resolvido, e acreditam ser totalmente incompreendidos pelos demais. Sabe aquela frase do bonitinho não põe mesa? Isto se explica perfeitamente porque a ex deu um chute no traseiro dele.

Os malandros gostam de receber suas oferendas em encruzilhadas, morros de favela e pés de coqueiro. Apreciam rapadura, carne seca com abóbora, cocada, doce de abóbora, farofa de milho, fumo de rolo e cerveja branca gelada. Gosta também de diversas frutas frescas da estação.

Mesmo considerado um mestre juremeiro, Zé Pilintra, ou simplesmente Seu Zé, é umas das representações mais populares das macumbas cariocas, de onde chegou aos terreiros de umbanda, tendo seu culto difundido em todo o Brasil.

Mas o que é 'Laroyê, Exu'?
"Laroyê, Exu", que também pode ser escrito como "Laroiê, Exu", é uma expressão usada como saudação à entidade Exu. Ela pode ser traduzida como "Salve, mensageiro", com uso sendo comum em rituais do Candomblé e da Umbanda.

A expressão saravá pode ser entendida como um sinônimo de "salve" ou "bem-vindo", usada quando algum participante chega ao culto afro-brasileiro, por exemplo.

Inspire fundo e, se você fuma, puxe 7 vezes a fumaça do cigarro e solte em direção à vela, sem apaga-la. Se você não fumar, queime a ponta do incenso e quando ele começar a liberar a fumaça, dê 7 sopros leves em direção à brasa, para não o apagar. Agradeça a Zé Pelintra e pode ir para a cama descansar.

Dizer ser filho de Zé, é na verdade uma expressão usada para se referir àqueles que tem uma devoção muito forte depositada nessa entidade. Ela se popularizou, assim como, tudo que envolve Zé Pelintra. Da mesma forma acontece com as afirmações “sou filho de Tupinambá” ou “Tranca Ruas é meu pai”, por exemplo.

Zé Pilintra é um Guia Espiritual que faz parte da Linha dos Malandros na Umbanda. E como todo malandro que se preze, ele trabalha em favor daqueles que são marginalizados pela sociedade. Porque ele, o Zé Pelintra, quando viveu aqui na Terra, passou por mesmo problema.

É boêmio, vive de pequenos golpes, aprecia rodas de samba e não acredita no trabalho como um modo de vida; no entanto, é sensível e sentimental, além de galante, cavalheiro e um amante invejável. Obviamente, não existe uma "teoria da malandragem" que sustente e justifique ideologicamente esse comportamento típico.

Malandragem é ter a criatividade de não bater de frente. Desviar, se proteger. Não chorar como um triste bebezão achando que nada pode fazer. Saber ser elástico, plástico, se moldar e remoldar.

Guardiões astrais que trabalham na esquerda das religiões afro brasileiras, como a umbanda e candomblé. Costumam trabalhar com cargas mais densas policiando os planos astrais.

O mistério maior de Zé Pelintra vem de sua principal regência que é Oxalá, Ogum, Iemanjá e Iansã. Mas, podemos encontrar hoje dentro da falange da malandragem, diversos “Zés” com suas mais distintas filiações e atuações específicas dentro do campo desse ou daquele Orixá.

Há vários nomes conhecidos dos malandros na umbanda, como Zé Malandro, Zé do Coco, Zé da Luz, Zé de Légua, Zé Moreno, Zé Pereira, Zé Pretinho, Malandrinho, Camisa Listrada.

É uma linhagem mais recente e tem como ícone o Zé Pelintra. Reflete aquele que vive à margem da sociedade e que se mantém forte, com jogo de cintura nas dificuldades da vida. É disso que se trata a malandragem, que não deve ser confundida com marginalidade.

Zé Pilintra é um guia espiritual que faz parte da linha dos malandros na umbanda, como todo malandro que se preze, ele trabalha em favor daqueles que são marginalizados pela sociedade, porque ele, o Zé Pilintra, quando viveu aqui na Terra, passou pelos mesmos problemas, sofrendo na pele a discriminação por ser órfão, ...

Zé Pelintra se divide em dois malandros, o ritualístico que faz uso de bebidas, brinca com as mulheres, porém, busca trabalhar espiritualmente.

adjetivo Diz-se da pessoa que se utiliza da esperteza para sobreviver sem trabalhar, geralmente abusando da confiança de outras; vadio. Diz-se de quem é esperto, astuto; sagaz. Que é indolente; preguiçoso. Etimologia (origem da palavra malandro).

7 de julho

Para homenageá-lo, a Câmara do Rio aprovou a Lei nº 7.549/2022, que cria o Dia do Zé Pelintra, que deverá ser comemorada na cidade do Rio todo dia 7 de julho. A lei foi promulgada nesta terça-feira (20) pelo presidente da Casa Legislativa, vereador Carlo Caiado, e é de autoria dos vereadores Átila A.