Como se chama um homem feminista?

Perguntado por: areis . Última atualização: 19 de fevereiro de 2023
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Alguns ativistas de ambos os sexos não se referem aos homens como "feministas", e irá se referir a todos os homens pró-feministas por masculinistas, mesmo que os homens em questão referem-se a si mesmos como "feministas".

Feminismo é um movimento social por direitos civis, protagonizado por mulheres, que desde sua origem reivindica a igualdade política, jurídica e social entre homens e mulheres. Sua atuação não é sexista, isto é, não busca impor algum tipo de superioridade feminina, mas a igualdade entre os sexos.

Charles Fourier

Charles Fourier, um socialista utópico e filósofo francês, é creditado por ter inventado a palavra "feminismo" em 1837. A expressão "feminismo" e "feminista" apareceu pela primeira vez na França e nos Países Baixos em 1872, no Reino Unido na década de 1890 e nos Estados Unidos em 1910.

O conceito estabelece um conjunto de traços artificiais atribuídos às mulheres. A sua adesão à feminilidade depende muito de quem você é e como entende as diferenças de gênero. Ser um homem feminino inclui mudar a aparência e o comportamento para se aproximar das características estereotipadas do gênero feminino.

Como saber se sou feminista?

  1. Igualdade entre homens e mulheres. ...
  2. Compreender que mulheres são seres humanos complexos. ...
  3. Reconhecer que mulheres são sujeitos de direitos. ...
  4. Admitir que mulheres sofrem discriminação baseada em gênero. ...
  5. Acreditar que mulheres são capazes. ...
  6. Apoiar a luta e se juntar à ela.

O movimento feminista vai criticar homens. Afinal, são pessoas identificadas como homens (na maioria das vezes) os agentes da violência machista praticada contra pessoas identificadas como mulheres (ou outras identificações de gênero não hegemônicas).

Enquanto o empoderamento feminino é esse esforço coletivo de poder, o feminismo é um movimento político e ideológico que prega a equidade social, trabalhista, sexual, entre outros. Esses conceitos estão interligados e um é consequência do outro.

Destruição da feminilidade
Como visto na história do feminismo, desde as origens do movimento existe a ideia de que não existe feminilidade e masculinidade. Isso acaba com o próprio sexo feminino. O pensamento contrário ao feminismo afirma que a mulher se realiza enquanto mulher, e o homem como homem.

Isto em 2000 mil anos de história. E aí está o grande erro das feministas. Ao criarem a briga dos sexos, elas afastaram ainda mais as filhas de seus próprios pais. Ao lutarem para que homens respeitassem as mulheres imediatamente, esqueceram de lutar para que homens, pelo menos, começassem a respeitar as suas filhas.

O movimento feminista busca, principalmente, a igualdade de direitos, oportunidades e tratamento entre homens e mulheres, além de lutar contra a inferioridade e opressão que as mulheres são submetidas na sociedade até os dias de hoje.

Embora o sujeito feminista historicamente seja a mulher, ou melhor, as mulheres em suas diversas e múltiplas identidades, o feminismo é para todos e todas, como diz Bell Hooks (2000), e interessa também aos homens, uma vez que eles também são sujeitos de gênero, ocupando essa posição, em geral, como opressores.

“Sexismo é o preconceito ou discriminação baseada no sexo ou gênero de uma pessoa. O sexismo pode afetar qualquer gênero, mas é particularmente documentado como afetando mulheres e meninas.

Espelho de Vênus

O movimento feminista adotou o Espelho de Vênus como símbolo de sua luta. Ao fazer isso, promoveu nele algumas variações contemporâneas quanto ao seu entendimento, já que originalmente ele foi criado com outro propósito.

Quais são as principais autoras feministas para começar seus estudos?

  1. Simone de Beauvoir. “Não se nasce mulher, torna-se uma”. ...
  2. Bell Hooks. Esse era o pseudônimo de Gloria Jean Watkins (1952-2021). ...
  3. Angela Davis. ...
  4. Judith Butler. ...
  5. Linda Nochlin. ...
  6. Djamila Ribeiro. ...
  7. Chimamanda Ngozi Adichie.

Simone de Beauvoir
A francesa nasceu em 1908 e foi um dos maiores ícones do feminismo. Beauvoir estudou Filosofia na Universidade Sorbonne, em Paris, e aos 23 anos virou professora de Filosofia na Universidade de Marselha, onde produziu uma série de ensaios, livros e romances sobre o papel da mulher na sociedade.