Como se pega a bactéria KPC?

Perguntado por: oluz . Última atualização: 19 de janeiro de 2023
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A KPC é transmitida por meio do contato com secreções de pacientes contaminados com a bactéria. Geralmente, ela é encontrada mais em ambientes hospitalares.

A infecção pela bactéria KPC tem cura, no entanto, esta pode ser difícil de alcançar pois existem poucos antibióticos capazes de destruir este microrganismo.

3 dias a 5 meses.

A bactéria KPC pode ser encontrada em fezes, na água, no solo, em vegetais, cereais e frutas. A transmissão ocorre em ambiente hospitalar, através do contato com secreções do paciente infectado, desde que não sejam respeitadas normas básicas de desinfecção e higiene.

A Anvisa acaba de aprovar o medicamento Torgena, da Pfizer, primeiro antibiótico específico para o combate de bactérias resistentes. Incluindo a superbactéria Klebsiella pneumoniae produtora de carbapenemase (KPC), que já é considerada endêmica. » Veja mais...

A Klebsiella pneumoniae carbapenemase (KPC) é uma infecção hospitalar que acomete, principalmente, pacientes muito debilitados, imunodeprimidos e que passam muito tempo internados em leitos de UTI e com uso prolongado de antibióticos de amplo espectro.

No topo, aparece a Acinetobacter baumannii, que é muito comum em solos e pode entrar no corpo através de feridas abertas, principalmente em pessoas com sistema imunológico fragilizado. Apesar disso, o maior risco de contaminação está presente no ambiente hospitalar.

Já o EasyQ KPC, um exame de DNA fabricado pela empresa francesa bioMérieux e lançado em outros 40 países, possibilita confirmar em cerca de duas horas a presença do gene KPC, responsável pela produção da enzima carbapenemase, que degrada diversos antibióticos.

A KPC é um tipo de Klebsiella capaz de produzir uma enzima que degrada diversos tipos de antibióticos tornando o seu tratamento mais difícil. É mais comum em infecções hospitalares. Para verificar se seria uma KPC é necessária a avaliação do teste de sensibilidade aos antibióticos (o antibiograma).

Em relação aos fatores de risco para o desenvolvimento de infecção por KPC nos pacientes colonizados foi observado: tempo de internação na UTI, tempo de positivação do swab para KPC, uso de dispositivos invasivos, terapia de substituição renal, nutrição parenteral total e uso de antimicrobianos (aminoglicosídeos, ...

A pesquisa de portadores deve ser realizada por swab retal ou coprocultura, porém feridas drenantes e secreções respiratórias abundantes também podem ser fontes de colonização.

Resumo. Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase (KPC) é uma bactéria que atua no material genético de outras bactérias, transmitindo informações de medica-mentos que não foram capazes de destruir as bactérias, tornando assim resistentes a certos tipos de antibióticos.

Uma espécie de Klebsiella produz uma toxina que pode causar inflamação do cólon e hemorragia (colite hemorrágica) após os antibióticos serem tomados. Este distúrbio é chamado de colite associada ao consumo de antibióticos. Os antibióticos podem destruir bactérias que normalmente residem no intestino.

A mortalidade por Sepse ou Infecção Generalizada no Brasil é especialmente alta. Enquanto a média de mortalidade mundial é de 30-40%, aqui é de 65%.

DEFINIÇÕES A bactéria Klebsiella pneumoniae Carbapenemase (KPC) é um microrganismo gram negativo que faz parte do grupo das enterobactérias (bactérias que habitam o intestino), cuja principal característica é ser resistente aos antibióticos denominados carbapenêmicos.

Staphylococcus aureus, Acinetobacter baumannii e Pseudomonas aeruginosa são as bactérias multirresistentes mais frequentes na UTI da Unidade de Queimados do HCFMUSP.

1 – Staphylococcus aureus ( MRSA )
Mais conhecida como MRSA, a bactéria está presente naturalmente na pele, mas se invadir outras partes do corpo, pode causar diferentes infecções, como a meningite e pneumonia.

Uma das principais bactérias resistentes a medicamentos é a Staphylococcus aureus, sendo a forma resistente à meticilina (MRSA) a mais comum. A MRSA é encontrada em praticamente todo o mundo, normalmente em Unidades de Terapia Intensiva (UTI), onde causam sérios problemas.

A bactéria Klebsiella pneumoniae é figura conhecida em listas nacionais e internacionais dos microrganismos mais perigosos por sua resistência a antibióticos e consequente capacidade de causar infecções hospitalares.