Qual o período de incubação da KPC?

Perguntado por: udias . Última atualização: 29 de janeiro de 2023
4.9 / 5 2 votos

As bactérias do mesmo tipo das KPC, geralmente se multiplicam muito rápido, duplicando de número a cada 20 minutos.

A KPC é transmitida por meio do contato com secreções de pacientes contaminados com a bactéria. Geralmente, ela é encontrada mais em ambientes hospitalares.

A Anvisa acaba de aprovar o medicamento Torgena, da Pfizer, primeiro antibiótico específico para o combate de bactérias resistentes. Incluindo a superbactéria Klebsiella pneumoniae produtora de carbapenemase (KPC), que já é considerada endêmica. » Veja mais...

A Klebsiella pneumoniae carbapenemase (KPC) é uma infecção hospitalar que acomete, principalmente, pacientes muito debilitados, imunodeprimidos e que passam muito tempo internados em leitos de UTI e com uso prolongado de antibióticos de amplo espectro.

Panos de cozinha e de limpeza, tábuas de corte de madeira, potes de plástico e facas de aço inoxidável podem esconder bactérias nocivas à saúde.

Em relação aos fatores de risco para o desenvolvimento de infecção por KPC nos pacientes colonizados foi observado: tempo de internação na UTI, tempo de positivação do swab para KPC, uso de dispositivos invasivos, terapia de substituição renal, nutrição parenteral total e uso de antimicrobianos (aminoglicosídeos, ...

No topo, aparece a Acinetobacter baumannii, que é muito comum em solos e pode entrar no corpo através de feridas abertas, principalmente em pessoas com sistema imunológico fragilizado. Apesar disso, o maior risco de contaminação está presente no ambiente hospitalar.

A KPC é a abreviatura de Klebsiella pneumoniae produtora de carbapenemase. A KPC ganhou este nome porque a Klebsiella, uma bactéria antes comum, passou a produzir uma enzima (carbapenemase) capaz de anular medicamentos como penicilina, cefalosporinas e as carbapenemas.

A mortalidade por Sepse ou Infecção Generalizada no Brasil é especialmente alta. Enquanto a média de mortalidade mundial é de 30-40%, aqui é de 65%.

O Torgena é o primeiro antibiótico específico para o combate desta bactéria. Ele é uma combinação do antibiótico ceftazidima com o avibactam, molécula que confere ao produto maior eficácia sobre a KPC e outras bactérias multirresistentes.

A bactéria KPC pode ser encontrada em fezes, na água, no solo, em vegetais, cereais e frutas. A transmissão ocorre em ambiente hospitalar, através do contato com secreções do paciente infectado, desde que não sejam respeitadas normas básicas de desinfecção e higiene.

Mas o período de incubação (tempo entre o contato com a bactéria e o início dos sintomas da doença) pode variar de 1 hora a 14 dias.

Em geral, o medicamento que atua inibindo a proliferação bacteriana começa a atuar no organismo cerca de 30 minutos após a sua ingestão. Porém uma regressão significativa dos sintomas é notada pelos pacientes apenas 48 horas após o início do tratamento.

1 – Staphylococcus aureus ( MRSA )
Mais conhecida como MRSA, a bactéria está presente naturalmente na pele, mas se invadir outras partes do corpo, pode causar diferentes infecções, como a meningite e pneumonia.

No caso de pacientes portadores da bactéria KPC, mesmo que assintomáticos, devem ser mantidos em isolamento como forma de prevenção. A higienização e desinfecção das mãos são medidas indispensáveis para evitar a propagação das bactérias.

Uma espécie de Klebsiella produz uma toxina que pode causar inflamação do cólon e hemorragia (colite hemorrágica) após os antibióticos serem tomados. Este distúrbio é chamado de colite associada ao consumo de antibióticos. Os antibióticos podem destruir bactérias que normalmente residem no intestino.

A KPC foi identificada pela primeira vez em 2001, nos Estados Unidos, a partir da análise de uma amostra coletada em 1996. Em 2003, ocorreu um surto em Nova York que se espalhou até o oeste americano. Na Europa, o primeiro caso foi registrado na França, em 2005, e de lá se disseminou para outros países do continente.

Staphylococcus aureus, Acinetobacter baumannii e Pseudomonas aeruginosa são as bactérias multirresistentes mais frequentes na UTI da Unidade de Queimados do HCFMUSP.