É melhor pedir as contas antes ou depois das férias?

Perguntado por: uassis . Última atualização: 17 de janeiro de 2023
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Se você tem férias vencidas ou está prestes a tirá-las e não tem nada garantido ainda, tire as férias e use esse tempo para procurar um novo emprego. Não abuse nas férias, economize o máximo possível e prepare-se o melhor que puder, financeiramente, para sua demissão depois das férias.

Se você não tem ainda um ano de empresa e faltam mais de 3 meses para completar um ano, o melhor dia para pedir demissão está entre os dias 25 e 28 do mês., dependendo do dia em que a empresa faz o fechamento das contas mensais.

Ao pedir o desligamento imediato, sem a chance de realizar um acordo com o empregador, o funcionário perde o direito de sacar o FGTS, e ainda de receber a multa devida em demissões sem justa causa ou demissão por acordo.

A CLT proibe que se trabalhe em outro emprego durante as férias, havendo incompatibilidade de horários, portanto,vc deve aguardar o fim das férias para poder se iniciar no novo emprego ou tentar se demitir (o atual empregador não é obrigado a aceitar seu pedido pois seu contrato está suspenso durante as férias).

Ou seja, o empregado não pode ficar devendo para a empresa pelo desconto do aviso prévio. Caso o valor seja superior às demais verbas devidas, ele não receberá nada, mas também não pagará nada para o empregador.

A regra é simples: você não vai receber indenização pelo aviso prévio, e a empresa não poderá cobrar uma indenização. No entanto, ela deverá pagar as verbas rescisórias em até 10 dias após a data do comunicado de demissão.

MULTA DE 40% DO FGTS. PEDIDO DE DEMISSÃO. Se a rescisão contratual, no caso em exame, se deu a pedido do empregado, e não em razão da aposentadoria espontânea que ocorreu alguns dias antes, indevida é a multa de 40% sobre o FGTS.

Nova lei trabalhista. O Projeto de Lei 1747/22 regulamenta que o trabalhador pode sacar os recursos da sua conta do FGTS ao pedir demissão. Por ainda ser um projeto de lei, ainda está passando pelos trâmites legais na Câmara dos Deputados, por isso, atualmente ainda não é possível sacar o FGTS ao pedir demissão.

Se o trabalhador pediu demissão e não quer trabalhar os 30 dias do aviso prévio porque vai para outro emprego, terá de pagar uma multa no valor de um salário mensal. Essa multa é conhecida como “aviso prévio indenizado pelo trabalhador”.

Como funciona o pagamento das férias vendidas? O pagamento das férias vendidas deve ser feito junto com o salário do trabalhador e o benefício extra de um terço da remuneração. A lei determina que o empregado deve receber o valor até dois dias antes de iniciar o período de descanso.

Sendo assim, fique ciente que não existe nenhuma hipótese que permita com que a empresa solicite os serviços do trabalhador durante o seu período de férias.

Quando isso ocorre o trabalhador deve procurar um advogado trabalhista para promover uma ação trabalhista de rescisão indireta, na qual o juiz poderá determinar a quebra do contrato de trabalho, com a indenização em favor do trabalhador.

É preciso ter saldo positivo na conta do FGTS e não ter realizado saque por motivo de calamidade em período inferior a 12 meses. Com esse regra, o saque máximo permitido é de R$ 6.220. Além disso, ainda em julho, a Câmara dos Deputados aprovou o PL 462/20, de autoria do Deputado Federal Marcel van Hattem (Novo-RS).

Lembrando que o valor é correspondente a 8% do salário bruto. Para determinar o valor total de contribuição, basta multiplicar pelos meses contribuídos: R$ 160,00 x 12 meses = R$ 1.920,00.

Assim, percebemos que há a possibilidade de o empregado faltar durante sete corridos, caso o aviso seja dado pelo empregador. Fora esta situação, o empregado não pode faltar durante o aviso prévio.

No caso do empregado pedir demissão e optar por não cumprir o aviso prévio solicitado pelo patrão, o valor do mês que deveria ser cumprido será descontado das suas verbas rescisórias. No aviso prévio indenizado, o fim do contrato e baixa na carteira é imediata e o pagamento da rescisão é feito 10 dias depois.

No caso do empregador que dispensa o empregado, a empresa é obrigada a manter o contrato de trabalho por 30 dias mais o período proporcional. O funcionário demitido pode até ser dispensado de cumprir o aviso prévio, mas recebe o salário daquele mês mais o período proporcional.

Ao entrar em férias, o colaborador tem direito ao pagamento salarial e ao pagamento do adicional de férias, que corresponde a um terço do salário bruto. Se o funcionário quiser tirar 30 dias de férias, o adiantamento é pago integralmente.