É possível ter água no coração?

Perguntado por: aribeiro . Última atualização: 22 de janeiro de 2023
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O excesso de líquido no local comprime o coração e compromete todo o sistema. Para essa produção excessiva, damos o nome de Derrame Pericárdico. E, uma das suas principais consequências, é o Tamponamento Cardíaco, uma emergência médica.

Pericardite é um processo inflamatório que afeta a membrana que recobre e protege o coração. A doença pode ser aguda ou crônica. A forma aguda, em geral, é de instalação súbita e se estende por volta de uma a três semanas.

Assim, no caso de derrame pericárdico de grau leve, em que há baixo risco de comprometimento da função cardíaca, o tratamento consiste no uso de medicamentos como aspirina, anti-inflamatórios não esteroides como ibuprofeno ou de corticoides como a prednisolona, que diminuem a inflamação e os sintomas da doença.

Para se ter ideia, o cérebro e os músculos possuem cerca de 75% de água e vale chamar a atenção para o coração, que é um músculo, o sangue e os rins 80%, fígado cerca de 65% e ossos 25%.

O eletrocardiograma (ECG) é o exame mais importante para o diagnóstico da pericardite aguda. O achado clássico é a elevação difusa do segmento ST. O vetor do segmento ST tipicamente aponta para a esquerda, anterior e inferior, com elevação do segmento ST em todas as derivações, exceto aVR e muitas vezes V1.

A pericardite aguda normalmente responde à colchicina ou AINEs (como aspirina e ibuprofeno) tomados por via oral. Após redução da dor e melhora dos sinais de inflamação, os medicamentos são reduzidos gradualmente. A colchicina também diminui a chance de a pericardite retornar depois.

Pericardite constritiva. O diagnóstico pode ser presumido com base nos achados clínicos de ECG, radiografia de tórax e ecocardiograma com Doppler, mas normalmente há necessidade de cateterismo cardíaco e TC (ou RM). Raramente, há necessidade de biópsia do coração direito para exclusão de miocardiopatia restritiva.

Enquanto estiver seguindo com o tratamento e a recuperação ainda não tenha sido concluída, é necessário que o paciente fique de repouso e não faça nenhum tipo de esforço. Ainda não existem formas conhecidas de se prevenir pericardite aguda, portanto fique atento aos sintomas.

Uma das principais causas do Derrame Pericárdico são as infecções por vírus na própria membrana que envolve o coração, as chamadas pericardites. Doenças como a tuberculose, colagenose e, até mesmo, metástases tumorais também costumam desencadear a produção excessiva de líquido pericárdico e provocar o problema.

O melhor tratamento para a cardiomegalia consiste no uso de medicamentos diuréticos e regulares de hormônios que controlam a pressão arterial e os batimentos cardíacos, melhorando o funcionamento do coração.

A fadiga e o cansaço constantes são sintomas de um coração fraco, que não está sendo capaz de bombear o sangue de forma eficiente para os pulmões e músculos. Entre as doenças cardiovasculares que podem estar por trás da fadiga, podemos citar: arritmias, doenças valvares e insuficiência cardíaca.

A insuficiência cardíaca trata-se de uma doença que reduz a expectativa de vida. Normalmente, cerca de metade das pessoas diagnosticadas podem morrer até cinco anos depois. Já quem apresenta sintomas graves ou foram internadas com algum problema cardíaco podem ter sobrevida ainda menor.

O coração grande ou cardiomegalia é normalmente confundida com uma doença, mas na verdade é mais um sinal de que seu coração pode estar com problemas, como uma insuficiência cardíaca por exemplo. Ocorre frequentemente em idosos, porém pode afetar jovens e adultos com algum problema cardíaco.

No caso da cardiomegalia, os sintomas mais frequentes são:

  1. Cansaço intenso e fraqueza ao realizar atividades que exigem pouco esforço;
  2. Falta de ar, apresentando agravamento ao longo do tempo;
  3. Palpitações cardíacas;
  4. Desmaios e tonturas;
  5. Aumento da pressão arterial;
  6. Redução na quantidade da produção de urina no dia.

Nas crianças, a pericardite pode se apresentar como uma dor abdominal em vez de dor no peito. Febre baixa, palpitações, cansaço, mal-estar e tosse também são sintomas comuns, mas geralmente ficam em segundo plano dada a intensidade da dor torácica.

Segundo os especialistas, o tempo de vida de uma pessoa com cardiomegalia é de 5 anos.

Pericardite é a inflamação do pericárdio, uma membrana ou espécie de saco que envolve e protege o coração. Em 90% dos casos, a doença é causada por um vírus, como o da gripe, por exemplo. Nas demais situações, pode ser gerada por bactéria, fungos, alguns parasitas, tumores e doenças reumatológicas, entre outros.

Colchicina: que deve ser adicionada aos anti-inflamatórios não esteroides e mantido por um ano como prevenção de recorrência da doença.

O tamponamento cardíaco e os derrames pericárdicos fazem parte do espectro da mesma doença, mas apenas pacientes com comprometimento hemodinâmico necessitam de drenagem de fluido pericárdico de emergência. Nesse contexto, a pericardiocentese é um procedimento que pode salvar a vida do paciente.