Qual a diferença entre mãe D'água e água Viva?

Perguntado por: agodinho . Última atualização: 1 de fevereiro de 2023
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O que é? A mãe d'água ou água-viva, títulos nos quais a medusa é popularmente conhecida, é um animal invertebrado cujo corpo é constituído por 95% de água. É um invertebrado do grupo dos cnidários, do qual fazem parte também os corais, são animais marinhos cobertos por células que injetam toxinas em contato com a pele.

As águas-vivas, ou medusas, são animais marinhos pertencentes ao filo Cnidaria, classe Scyphozoa. O corpo tem a forma de um sino margeado por tentáculos e apresenta uma organização simples, havendo uma cavidade gastrovascular central com uma única abertura que atua como boca e ânus.

As águas-vivas são sim capazes de queimar as palmas das mãos das pessoas, basta entrar em contato, o que acontece é que é dificil elas chegarem até a mão, já que elas não ficam na superfície da água, por isso elas geralmente atacam as pernas.

Embora comer água-viva possa parecer pouco convencional a muitos, as águas-vivas, de fato, são consumidas em alguns lugares da Ásia como parte da culinária tradicional há gerações e são valorizadas por seus benefícios à saúde.

Essa espécie é literalmente imortal, sendo capaz de “voltar no tempo” repetidas vezes pelo resto da vida. Dessa forma, a água-viva não pode morrer de causas naturais, apenas por consequência da predação. Agora, cientistas da Universidade de Oviedo, na Espanha, desvendaram o mecanismo por trás dessa habilidade.

Cada tentáculo da água-viva abriga os nematócitos que possuem os filamentos urticantes. Quando uma água-viva encosta em algo, a pressão interna do nematócito faz com que os filamentos se desenrolem e as células urticantes disparam o veneno, que é uma neurotoxina desenvolvida para paralisar a presa da água-viva.

Como Medusa era uma górgona mortal, tornou-se alvo de Perseu, um herói que recebeu ajuda dos deuses para matá-la. Perseu a encontrou dormindo em sua caverna, a matou e a decapitou. A cabeça de Medusa ainda foi usada por ele como arma e depois entregue para Atena, que a usou como adorno em seu escudo.

Portanto, ela possui uma função determinante na manutenção da cadeia alimentar dos oceanos. Além disso, ela ainda atua no controle de algas e plânctons, já que se alimentam destes seres.

Com o aumento da temperatura da água, o ambiente fica propício à reprodução das águas-vivas, fazendo com que elas venham a aparecer com mais frequência nas praias, principalmente as adultas e maiores. Outro fator que ajuda a aumentar o número de águas-vivas nas praias são as correntes marinhas.

Vencidas essas etapas, fazer compressas de vinagre, por mais ou menos 30 segundos, ajuda a aliviar a dor, porque o ácido acético neutraliza a ação das toxinas liberadas pela água-viva.

Aplicar vinagre branco
Após retirar os tentáculos, uma excelente estratégia para aliviar a dor e neutralizar algum do veneno é aplicar vinagre branco de cozinha diretamente no local atingido por 30 segundos. O vinagre contém uma substância, conhecida como ácido acético, que neutraliza o veneno da água viva.

Mito 1: as águas-vivas causam queimaduras
Ao todo, existem mais de 2.000 espécies de águas-vivas nadando pelas águas mundo afora. A maioria dessas espécies são praticamente inofensivas, mas há algumas que causam dores excruciantes nas vítimas e também há as assassinas. Só que nenhuma delas causa “queimaduras”.

O primeiro passo é remover as agulhas deixadas pela água-viva, sempre com água do mar e apoio de uma pinça. Caso tenha vinagre à disposição, deve ser derramado sobre a ferida, pois o ácido neutraliza o veneno. Depois de certo tempo, hidratante gelado e água termal também ajudam a melhorar a vermelhidão.

Em caso de queimaduras por águas-vivas (ou mães-d'água), o melhor remédio é o vinagre. Jamais utilize água da torneira ou mineral no local, é o que alerta a bióloga do Centro de Informação Toxicológica (CIT), Kátia Moura. Ela explica que, para limpar a ferida, use a própria água do mar e, para aliviar a dor, o vinagre.

Turritopsis nutrícula

A Turritopsis nutrícula é uma espécie de água-viva que não morre de causas naturais, somente se for gravemente ferida, ou seja, se ninguém matá-la ela viverá para sempre.

McConkie definiu água viva como “as palavras da vida eterna, a mensagem da salvação, as verdades sobre Deus e Seu reino; as doutrinas do evangelho.” Ele continua, explicando: “Onde há profetas de Deus, aí haverão rios de água viva, fontes repletas de verdades eternas, mananciais jorrando a dádiva de vida que salva da ...

A chamada água-viva imortal — ou, para usar seu nome científico, Turritopsis dohrnii — vive em águas marinhas. Descoberta pela primeira vez na década de 1880 no Mar Mediterrâneo, ela pode ser encontrada agora em muitos outros lugares devido à água de lastro despejada de navios.

A melhor maneira de evitar a picada de uma medusa é se afastar das zonas onde elas aparecem normalmente. Além disso, recomenda-se não incomodá-las nem tocá-las, inclusive, quando estiverem mortas na beira do mar, já que seu veneno continua latente por vários dias depois da morte.

Dor muito intensa na zona afetada. Inchaço dos lábios, língua, boca, garganta, pescoço, orelhas ou pálpebras (angioedema). Se afetar as vias respiratórias, pode ser perigoso. Aturdimento e tonturas.

Nas medusas, a locomoção é mais ativa, sendo realizada por um mecanismo denominado jato propulsão: os bordos do corpo se contraem, e a água acumulada na fase oral da medusa é expulsa em jato, provocando o deslocamento do animal no sentido oposto.