Estou cego e vejo qual figura de linguagem?

Perguntado por: oalegria . Última atualização: 28 de janeiro de 2023
4 / 5 14 votos

"Estou cego e vejo.

A Antítese é uma figura de pensamento que acontece por meio da aproximação de palavras com sentidos opostos, por exemplo: o ódio e a amor andam de mãos dadas. Nesse caso, o termo “ódio” está posicionado ao lado de seu termo contrário, o "amor".

Paradoxo é uma figura de pensamento responsável por contrastar uma ideia. Trata-se figura de linguagem com conceitos amplos que abarcam diferentes áreas do conhecimento. Paradoxo, também conhecido como oximoro, é uma figura de pensamento responsável por contrastar uma ideia.

Metonímia é uma figura de linguagem ou de palavra que consiste na substituição de uma palavra ou expressão por outra, havendo entre elas algum tipo de ligação. Desse modo, é possível apontar a metonímia nas seguintes frases: O fazendeiro precisava de muitos braços para o trabalho daquela semana.

Por ser um recurso estilístico que remete ao exagero, a hipérbole costuma ser utilizada para dar uma intensidade muito maior ou menor àquilo que se quer dizer, dando ênfase ao efeito do discurso. Veja no exemplo: Eu estou congelando de frio!

Exemplo: Aquele homem é um leão. Perceba que ocorre um efeito comparativo entre homem e leão. A frase traz a ideia de um homem forte e corajoso, características do animal a quem ele é comparado, ou seja, não ocorre uma atribuição de ações do homem ao leão, mas apenas uma comparação.

O paradoxo, ou oximoro, também é uma figura que usa sentidos opostos para passar uma mensagem de modo mais intenso. No entanto, enquanto a antítese consiste no mero uso de termos opostos no enunciado, o paradoxo constrói uma relação entre esses termos de modo a criar uma mensagem aparentemente contraditória.

O paradoxo é uma figura de linguagem ou figura de pensamento. É chamado também de oximoro ou oxímoro, e consiste na expressão de uma ideia contrastante, isto é, em que há oposição, além de conter em si uma contradição, uma incoerência, por apresentar elementos que se contradizem.

O paradoxo emprega ideias opostas, da mesma maneira que a antítese, entretanto, essa contradição ocorre entre o mesmo referente do discurso. Para entender melhor essa diferença veja os exemplos abaixo: Dormir e acordar está difícil. (antítese)

Sinestesia: é uma figura de palavras na qual utilizamos, em uma mesma expressão, diferentes sensações percebidas por diferentes órgãos do sentido. leva-me os olhos por dentro de suas pétalas. Agora, analise mais alguns exemplos: Dirigiu-me um comentário duro e amargo.

A perífrase distingue-se da metonímia, na medida em que esta procura uma expressão mais breve e condensada, enquanto a perífrase é mais analítica e, logo, mais longa. Não obstante, a perífrase poderá ser um tipo de sinédoque (e, logo, um tipo de metonímia).

O nome deste paradoxo vem de uma das suas primeiras descrições: uma pessoa viaja para o passado e mata o seu avô antes de ele conhecer a sua esposa, que é a avó dessa pessoa. Dessa maneira, a existência do pai ou mãe dessa pessoa, e consequentemente dela própria, torna-se impossível.

1 antagonismo, contradição, incoerência, incompatibilidade, incongruência, oposição. Absurdo ou contrassenso: 2 absurdo, asneira, contrassenso, desatino, despropósito, disparate, erro, insensatez, tolice.

O paradoxo é uma figura de linguagem que remete a aproximação de palavras contrárias que expressam ideias contraditórias. É também denominada também de oximoro e recebe a classificação de figura de pensamento.

Afirma-se, em sentido figurado, que o cachorro é um tapete felpudo, o que não é possível. Trata-se de uma maneira de reafirmar que o pelo do cachorro é macio comparando-o ao tapete felpudo. A metáfora é a figura de linguagem responsável por fazer comparações implícitas.

O pleonasmo, quando não usado intencionalmente como figura de estilo, passa a ser um vício de linguagem. Para contrapor os dois, normalmente a figura de linguagem é designada pleonasmo literário, enquanto a redundância desnecessária é denominada pleonasmo vicioso.

A redundância se refere a alguma situação em que as informações já tenham sido dadas e que novamente voltam a ser mencionadas em outro momento. Exemplo: "O diretor falou durante quatro horas seguidas o que poderia ter dito em 40 minutos".

Se eufemismo ameniza uma ideia, a hipérbole exagera. É só reparar no nome: HIPER-bole. Aquilo que é hiper é grande. Quando dizemos, por exemplo, que “estamos morrendo de fome”, realmente não vamos morrer em alguns minutos por estar passando fome.

O pleonasmo vicioso é um vício de linguagem, é a repetição supérflua da palavra ou da ideia contida na frase. Neste caso é uma redundância desnecessária e não agrega nenhum valor ao que está sendo dito ou escrito. Veja estes exemplos: Entrar para dentro.

A hipérbole é uma figura de linguagem caracterizada pelo exagero. Ela pode ser identificada em declarações do cotidiano, em textos literários ou em propagandas. A hipérbole é uma figura de pensamento que se caracteriza pelo exagero proposital em uma declaração.

Catacrese: é uma figura de palavra que ocorre quando, na falta de um termo específico para designar um conceito, utiliza-se outro por empréstimo a partir de alguma semelhança de sentido.