O que a Bíblia fala sobre infidelidade no casamento?

Perguntado por: obrito . Última atualização: 18 de janeiro de 2023
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Quando nos afastamos de Deus por causa de pessoas e coisas, estamos sendo infiéis com aquele que entregou o Seu próprio Filho por nós. A infidelidade entristece o coração de Deus. Não há alegria quando há infidelidade. O perdão e o arrependimento é o único caminho para reatar os laços com o Senhor.

A decisão de manter ou não o relacionamento após uma traição é somente sua. Mesmo que você opte pela separação, é importante perdoar para que você possa deixar essa situação no passado e retomar a sua vida sem ressentimentos. Encare o perdão como algo benéfico para você, e não somente para a pessoa que te traiu.

Traição pode gerar indenização por danos morais
Caso a traição tenha causado prejuízos emocionais ou psicológicos, o cônjuge traído poderá processar o outro por danos morais. Contudo, a infidelidade por si só, sem os danos mencionados não costuma ser julgada de forma favorável a quem abre um processo.

Estabilidade
Uma das razões mais comuns para a infidelidade por parte dos homens é a rotina sexual. Quando isso acontece é muito comum que eles não deixem suas parceiras para não perder a estabilidade econômica, social e emocional que já conquistaram.

Além disso, as crenças da pessoa traída em relação aos relacionamentos podem sofrer mudanças radicais. Ela pode passar a desacreditar no amor, não ver mais sentido no casamento ou em relacionamentos longos, ou crer que é impossível confiar em alguém de verdade.

Por exemplo, quando se percebe sinais de arrependimento de uma traição claros, bem como os sentimentos estruturantes de uma relação ainda se mantêm fortes como o afeto, a cumplicidade e o companheirismo pode ser que o relacionamento retome e se fortaleça.

É possível ter o controle total sobre os sentimentos e comportamento do parceiro? O medo de ser traído, numa relação amorosa, é tão natural e antigo que alguns especialistas falam em “programação genética do ser humano para evitar a infidelidade”. E garantem que até o homem de tempos ancestrais sentia ciúme.

Jesus mostra que a aliança matrimonial pode ser quebrada pela infidelidade e que, neste caso, o divórcio é autorizado, mas não obrigatório. Além disso, no caso de divórcios válidos, o novo casamento é autorizado.

O divórcio é permitido em caso de adultério, abandono inevitável e morte do cônjuge.

Infelizmente a resposta para essa pergunta é sim, quem ama trai. Não importa o tipo de traição que você ou seu parceiro tenha experimentado, emocional ou física, esse é um assunto que pode ser muito difícil de resolver e superar. Afinal, vamos ser sinceros: pode ser emocionalmente desgastante e devastador.

Intenção, expectativas, fantasias sexuais e arrependimento (em alguns casos) são fatores que diferenciam homens de animais, já que a motivação para trair é comum para ambos.” Os motivos que levam as pessoas a traírem são complexos e variados, mas os pesquisadores já chegaram a algumas conclusões.

Traiu uma vez, trairá sempre
Ao final do experimento, os participantes que reportaram serem infiéis no primeiro relacionamento tinham três vezes mais chances de serem infiéis na segunda relação. E ser traído parece que é uma constante também.

Cerca de 47% dos usuários afirmaram que a traição se inicia quando um dos parceiros envia uma mensagem de texto, um e-mail ou um recado virtual (em uma rede social, por exemplo) sem o conhecimento do outro. Esse tipo de definição foi o mais citado pelos entrevistados. Em segundo lugar, ficam as relações sexuais.

O adultério é uma das piores coisas que podem acontecer em um casamento e viola tudo o que você construiu com seu parceiro de forma pessoal. Isso faz com que as consequências da traição no casamento sejam muito sérias, podendo gerar o fim do relacionamento.

Ainda, a infidelidade poderá gerar indenização por danos morais, caso seja comprovado que o ato realmente causou prejuízos emocionais e/ou psicológicos, bem como deterioração da honra e imagem do cônjuge fiel, pois a infidelidade por si só, jurisprudencialmente, não acarreta danos morais.