O que é deriva ou oscilação genética?

Perguntado por: rfreitas . Última atualização: 20 de maio de 2023
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Deriva genética é um mecanismo de evolução no qual as frequências dos alelos de uma população se alteram ao longo das gerações, devido ao acaso (erro de amostragem). A deriva genética ocorre em todas as populações de tamanho não infinito, mas seus efeitos são mais fortes em populações pequenas.

Consequências da deriva genética
Um dos efeitos deste processo é a redução da diversidade genética da população. Isso é problemático, pois reduz a habilidade das populações de se adaptarem em resposta a mudanças ambientais, já que não há “matéria prima” (variação) para que a seleção natural possa atuar.

Mutação – mecanismo aleatório através do qual novos alelos surgem na população. Deriva Genética – alteração aleatória da frequência alélica entre gerações que leva à perda da diversidade intrapopulacional (inversamente proporcional ao tamanho populacional) e ao aumento da divergência entre populações isoladas entre si.

Por ocorrer a seleção de apenas alguns alelos, a deriva genética pode ser responsável por diminuir a variedade de uma população, principalmente em populações pequenas. Além disso, essa seleção de alelos pode gerar especiação, ou seja, o surgimento de uma nova espécie.

Sewall Wright

Isso é exatamente o que prediz a teoria da deriva genética, desenvolvida pelo geneticista americano Sewall Wright (1889-1988) nas décadas de 1930 e 1940.

Resposta: A deriva genética é uma mudança na frequência dos alelos que ocorre, diferentemente da seleção natural, de maneira aleatória.

A mutação corresponde a alterações hereditárias na sequência do DNA. É a fonte primária de variabilidade. A recombinação gênica é a mistura de genes entre indivíduos de uma mesma espécie. Aumenta a variabilidade primariamente produzida pela mutação.

Deriva genética é a mudança ao acaso das frequências alélicas. Ela pode ser definida também como desta oscilação genética aleatória. Ao longo do tempo, essa oscilação pode eliminar alelos (frequência = 0) ou fixá-los (frequência = 1) nas populações. Os efeitos da deriva genética são maiores em populações pequenas.

A seleção natural pode ocorrer de diferentes formas, sendo classificada em três tipos: seleção direcional, estabilizadora ou disruptiva.

A Teoria da Evolução afirma que é o ambiente, por meio de seleção natural, que determina a importância da característica do indivíduo ou de suas variações, e os organismos mais bem adaptados a esse ambiente têm maiores chances de sobrevivência, deixando um número maior de descendentes.

Tal fenômeno é caracterizado pela ocorrência de catástrofes ecológicas, por exemplo: terremotos, tsunamis, tornados, inundações, queimadas, avalanches e outros processos, atingindo um grande contingente populacional. Limitando, desda forma, o teor genético de um determinado grupo, restrito aos indivíduos prevalecentes.

Alguns fatores influenciam na variabilidade genética, como a mutação, o fluxo gênico, a reprodução sexuada e a deriva genética. Entre eles, a mutação é o principal fator gerador de variabilidade, permitindo o surgimento de novas combinações dentro do conjunto de genes da população.

Duplicação: quando o cromossomo tem um pedaço repetido; Inversão: quando o cromossomo tem um pedaço invertido; Translocação: quando um cromossomo tem um pedaço proveniente de um outro cromossomo.

A mutação genética é um fenômeno biológico que ocorre quando há uma alteração no material genético de um organismo. Essa mudança pode ocorrer de forma espontânea, devido a erros durante a replicação do DNA, ou ser induzida por agentes mutagênicos, como a radiação ou substâncias químicas.

No nível molecular as mudanças evolutivas ocorrem em função de três fatores evolutivos principais: mutação, seleção natural e deriva genética.

São elas: mutação, acasalamentos não aleatórios, fluxo gênico, tamanho finito da população (deriva genética) e seleção natural.

A especiação refere-se ao surgimento de uma ou mais espécies a partir de uma população ancestral. Esse processo, que envolve mecanismos de diferenciação genética que impedem a reprodução entre duas populações, pode ocorrer por vários fatores, entre eles, o isolamento geográfico e redução de fluxo gênico.

A Teoria da Deriva Continental explica a formação e a movimentação dos continentes e do assoalho oceânico na crosta terrestre. Além disso, afirma que todos eles já estiveram juntos, formando um único continente chamado Pangeia.

Tipo de evolução que ocorre quando uma ou mais populações relacionadas apresentam estruturas homólogas como consequência de diferentes pressões seletivas.

A deriva continental corresponde a uma teoria que defende que a ocorrência do deslocamento (afastamento e aproximação) das áreas dos continentes devido às placas tectônicas em que os mesmos estão inseridos.

A variação hereditária é o produto de mutação do fluxo de material genético entre populações e das recombinações de fatores genéticos todos atuando em conjunção com pressões de seleção que moldam o padrão de variação.