Onde está a baleia Tilikum hoje?

Perguntado por: aapolinario . Última atualização: 2 de fevereiro de 2023
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Foi em 6 de Janeiro de 2017 que tivemos a triste notícia de que Tilikum morreu. A maior orca que já existiu morreu com 36 anos,tempo que está dentro da média de esperança de vida destes animais em cativeiro. Em ambiente natural, estes animais podem vivem cerca de 60 anos, podendo até chegar aos 90 anos.

O parque se comprometeu a não retirar mais baleias do seu habitat original e anunciou que vai interromper a reprodução em cativeiro. Os animais que habitam os parques serão a última geração no Sea World.

Depois de 45 minutos, a orca já cansada, liberou o corpo mutilado de Brancheau. A treinadora morreu de afogamento e traumatismo craniano. Sua medula espinhal foi cortada ao meio e sofreu fraturas no maxilar, costelas e vértebra cervical. O couro cabeludo foi arrancado, assim como o braço esquerdo.

Em 6 de janeiro de 2017, o SeaWorld anunciou que Tilikum havia morrido no início da manhã. A causa da morte foi infeção bacteriana.

O parque Sea World anunciou na tarde desta sexta-feira, 6, a morte da baleia orca Tilikum. O animal, macho, ficou conhecido em 2010 após matar a treinadora Dawn Brancheau. A causa da morte ainda não foi divulgada pelo parque, mas a orca sofria de uma infecção bacteriana no pulmão.

A orca Tilikum, do parque SeaWorld de Orlando, nos Estados Unidos, famosa pela morte de sua treinadora em 2010 e em torno da qual girou o polêmico documentário Blackfish, morreu aos 36 anos, provavelmente em consequência de uma infecção respiratória, informou nesta sexta-feira a empresa.

Miami - A orca Tilikum, do SeaWorld de Orlando, nos Estados Unidos, famosa pela morte de sua treinadora em 2010 e em torno da qual girou o polêmico documentário "Blackfish", morreu aos 36 anos, provavelmente em consequência de uma infecção respiratória, informou nesta sexta-feira o parque.

No cativeiro, nós forçamos essa proximidade artificial com o ser humano. Então as orcas às vezes reagem e acabam matando quem estiver por perto. Elas são muito grandes para ficarem presas”, afirma Naomi Rose, bióloga especialista em mamíferos marinhos do Animal Welfare Institute, em Washington.

Como parte do nosso compromisso com a saúde e segurança dos seus visitantes e funcionários, e como medida de precaução, o SeaWorld Parks & Entertainment anuncia o fechamento de suas atividades nos Estados Unidos a partir de 16 de março até o fim do mês.

Em 24 de fevereiro de 2010, os espectadores viram quando Tilikum mordeu a treinadora Dawn Brancheau, de 40 anos, e a afogou num tanque do parque SeaWorld em Orlando, Flórida (sudeste dos Estados Unidos).

Islândia, Noruega e Japão são os únicos países do mundo que permitem a caça às baleias, apesar das críticas recorrentes de ativistas ambientais e defensores dos animais, alertas sobre a toxicidade da carne e um mercado em retração.

Uma característica dos ataques das orcas ibéricas tem sido o de danificar o leme das embarcações. Uma das hipóteses seria que as orcas gostam das vibrações emitidas pelas hélices dos barcos, e uma vez que o motor é desligado, as orcas, frustradas, golpeiam o leme.

Responsável pela morte de três pessoas
Esse parque aquático, na verdade, fechou anos atrás. E o motivo foi justamente relacionado a Tilikum. Enquanto existem cerca de 70 acidentes registrados envolvendo orcas e humanos, apenas quatro deles resultaram em mortes.

Porque o ser humano não é presa da orca. Curiosamente, existe muito debate na comunidade científica em torno desse assunto.

Farol das Orcas conta a história real de Roberto Bubas, um biólogo que trabalhava em uma praia da Patagônia, no sul da Argentina, se dedicando ao estudo de orcas que desenvolveram uma técnica especial de caça não vista em nenhum outro lugar do mundo, avançando até a areia para pegar sua presa.

As orcas são predadores que ficam no topo da cadeia alimentar. Tirando os humanos da conta, nenhum outro animal caça as baleias-assassinas. Já elas se alimentam de pássaros, lulas, polvos, tartarugas-marinhas, tubarões, arraias, peixes em geral e mamíferos que se aventuram no mar, como focas e dugongos.

Com a morte de Kayla, o SeaWorld Orlando agora tem cinco orcas –três fêmeas e dois machos. Junto aos outros dois parques do grupo SeaWorld, em San Diego (Califórnia) e San Antonio (Texas), somam-se 20 orcas.

No litoral brasileiro, as orcas têm sido vistas com mais frequência, com relatos desde 1993. Registros apontam ocorrências de orcas no litoral do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo até a Paraíba.

São frequentemente avistadas em mares e baias semifechadas como o mar do Japão, mar Vermelho e golfo Pérsico e, ocasionalmente, no mar mediterrâneo.

Arraial do Cabo, na Região dos Lagos do Rio, é famosa pelas belas praias e cenários de tirar o fôlego. Mas a cidade, com quase 31 mil habitantes, também é conhecida por ser palco do espetáculo de animais marinhos. Dessa vez quem encantou moradores e turistas foi um grupo de baleias orcas neste domingo (24).

baleia-assassina

Até hoje, existe apenas um registro de uma baleia-assassina atacando um humano na natureza. Por outro lado, se observarmos o comportamento das orcas em seu ambiente natural o apelido até se justifica, visto que são muito propensas a caçar e matar violentamente a maioria dos animais marinhos de tamanho considerável.