Pode dormir depois de um desmaio?

Perguntado por: ofogaca . Última atualização: 14 de janeiro de 2023
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Comece por se sentar primeiro e respire com calma. Só deve voltar a tentar ficar em pé se não tiver sintomas. Se não se sentir bem e mantiver sintomas, deve deitar-se novamente. Se os sintomas persistirem, deve procurar ajuda médica.

O desmaio (ou síncope) é a perda temporária e repentina da consciência, em decorrência da diminuição do oxigênio no cérebro. O tempo de duração de um desmaio varia entre 1 e 5 minutos. Existem casos com duração de até 30 minutos.

Caso encontre a vítima já desmaiada, checar a respiração é a primeira providência a ser tomada. “Se estiver respirando normalmente, procure elevar suas pernas”, sugere Aguiar. “Isso aumenta o fluxo sanguíneo na cabeça e ajuda a recobrar os sentidos”.

Quem desmaia, demonstra uma série de sintomas antes de efetivamente perder a consciência, X Fonte Confiável National Health Service (UK) Ir à fonte incluindo sensação de calor, náusea, tontura ou confusão, hiperventilação, fraqueza, entorpecimento, zumbido no ouvido ou perda temporária da audição, entre outros.

"É preciso segurar, amparar a pessoa que está desmaiando", explica a pediatra e consultora do Bem Estar Ana Escobar. Para melhorar o fluxo sanguíneo no cérebro, é preciso levantar as duas pernas para cima. Naturalmente o fluxo de sangue irá voltar ao normal e a pessoa irá acordar.

Na maior parte dos casos, os desmaios ocorrem por causa da diminuição do fluxo sanguíneo no cérebro. De modo geral, costumam ser de curta duração e bom prognóstico. Trata-se de um evento clínico comum, que atinge mais as pessoas idosas, os portadores de cardiopatias e as mulheres jovens.

A chamada síncope vasovagal – ou neurocardiogênica – é o tipo mais comum, sendo originado por uma dificuldade de regulação entre a frequência cardíaca e a pressão arterial, que resulta na diminuição da oxigenação cerebral.

No momento do desmaio, é ainda comum que os olhos fiquem desviados para cima e permaneçam abertos. Eles também podem fazer movimentos para um lado e para o outro, aparentando desorientação. A respiração durante o episódio de desmaio pode tornar-se ruidosa.

Há diversos fatores que podem causar desmaios: ficar longos períodos sem comer, exposição demasiada ao sol, sofrer fortes emoções, estar em locais apertados e com pouco ar, cefaleia (dor de cabeça) e problemas no fluxo sanguíneo para o cérebro são uns dos principais causadores.

Todas as pessoas em situação de extremo estresse físico ou emocional podem desmaiar, mas isso não significa que elas tenham a síndrome vasovagal, que é um conjunto de sinais, enquanto a síncope é apenas o desmaio.

Perda transitória da consciência – desmaio, provocado pela diminuição da pressão arterial e dos batimentos cardíacos por ação do nervo vago, localizado na região da nuca. É causado pela demora na chegada de sangue ao coração e ao cérebro.

A sensação de desmaio muitas vezes é referida como uma sensação de tontura, em que há uma breve perda de consciência. Pode ser chamada também de sincope. Pode ser causado por situações diversas, que levam a uma diminuição do fluxo sanguíneo para o cérebro.

Contudo, existem formas para saber se a pessoa está ou não desmaiada. Uma delas é chamar a pessoa pelo nome pois se ela acordar está dormindo, caso esteja desmaiada, não escutará as palavras e seu nome sendo chamado, não podendo responder. Outra forma de saber, é pela forma com que fica a respiração de quem desmaia.

O cérebro "diz" ao coração que diminua seu ritmo e dilate suas válvulas. "A pressão sanguínea cai, devido à baixa velocidade do ritmo cardíaco, e a pessoa perde a consciência."

O desmaio que apresenta características sugestivas de crises convulsivas como balanço dos membros, urinar ou defecar, morder língua, arroxeamento, retração dos braços e desvio da cabeçe e olhos, deve ser investigado com o neurologista numa avaliação semiológica detalhada, bem como uma tomografia e/ou ressonância e um ...

O desmaio é cientificamente chamado de síncope e pode ser descrito como uma abrupta perda da consciência, associada à perda do tônus postural (perda da capacidade de permanecer em pé), seguida de uma rápida e completa recuperação. Ou seja, a pessoa perde a consciência e cai, acordando logo a seguir sem sequelas.