Por que Paulo era grego?

Perguntado por: acorte8 . Última atualização: 3 de fevereiro de 2023
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Ele é oriundo da diáspora, nascido e formado no mundo grego. Natural da cidade de Tarso de pais judeus, da tribo de Benjamim (At 23,6). Ele foi criado dentro das exigências da lei e das tradições paternas (Gl 1,14).

5. A mudança decisiva de “Saulo” para “Paulo” em Atos só acontece quando Paulo parte para as suas viagens missionárias para longe de Jerusalém. Essa mudança sutil ocorre em Atos 13.13: “Paulo e seus companheiros dirigiram-se”. A pessoa que “mudou” seu nome não foi Jesus e sim Lucas.

O discurso de Paulo em Atenas se dá por volta do ano 50-52 d.C., no Areópago, onde Paulo percebe o temor supersticioso (deisidaimonia) dos gregos, pois encontrou na cidade imagens para todas as divindades, incluindo uma dedicada ao 'Deus desconhecido' (agnôstô Theô), o qual ele utiliza como argumento para seu discurso, ...

A de Paulo era natural. Como ele não nasceu em Roma, sua cidadania era decorrente de seus pais, pois era “cidadão romano o filho cujo pai, no momento da concepção era romano e casado legitimamente” (Direito Romano, José Carlos Moreira Alves, 3ª Edição pág. 119, Editora Forense).

Como ele nasceu em um ambiente fariseu rigoroso, o nome Saulo era o nome mais adequado para usar. Mas depois de sua conversão, Saulo decidiu mudar seu nome para anunciar o Evangelho aos gentios, então ele “limpou” o seu nome romano e se tornou conhecido como Paulo, nome que era conhecido entre os gentios.

Filho de uma família judaica da tribo de Benjamim, que gozavam dos privilégios da cidade romana, o nascer, recebeu o nome de Saulo (do hebreu), que mais tarde alterou para Paulo (do latim), depois da conversão e do batismo.

Segundo o «Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa» de José Pedro Machado, Paulo vem «do latim Paul(l)u-, apel. romano (de paulu-, 'pequeno'), usado principalmente na gens AEmilia, vulgarizado pelo prestígio do Apóstolo dos Gentios e mártir São Paulo (…); de qualquer modo o uso corrente deste anatr.

Natural da cidade de Tarso de pais judeus, da tribo de Benjamim (At 23,6). Ele foi criado dentro das exigências da lei e das tradições paternas (Gl 1,14). Era judeu praticante, preocupado com a observância da Lei. Desde o nascimento foi cidadão romano (At 22,25-29), mas sempre se orgulhou de ser judeu e fariseu.

Textos como Atos dos Apóstolos, Romanos, 2 Coríntios, Gálatas e Filipenses são fontes que completam o quadro externo dos acontecimentos vividos pelo apóstolo. Paulo foi “do povo de Israel, da tribo de Benjamim, um hebreu nascido de hebreus” (Fl 3, 5; At 21, 39; 22, 3; Rm 11, 1). Teve o hebraico como língua materna.

Seu arbítrio foi testado. Por meio dessa luta, Jacó revelou o que era mais importante para ele. Ele mostrou que estava disposto a permitir que Deus prevalecesse em sua vida. Em resposta, Deus mudou o nome de Jacó para Israel, que significa 'permita que Deus prevaleça'.

Atenas era a antiga capital grega da Ática e nos tempos do Novo Testamento estava situada na província romana de Acaia. Ela recebeu o nome em homenagem à deusa pagã grega Atena.

O Areópago literalmente significava o rochedo de Ares na cidade e era um centro de templos, instalações culturais e um tribunal superior.

Paulo começa seu discurso elogiando a religiosidade dos atenienses. Ele refere-se às estátuas que encontrou pela cidade como sendo “monumentos sagrados”, e enraíza sua pregação no senso de religiosidade dos atenienses. Depois, seu discurso toma o sentido de anunciar o Deus Criador.

Sabiamente, Paulo utilizou-se de um recurso previsto nas leis romanas – o apelo para César. Isto porque, naquela época, as leis garantiam a um cidadão romano o direito de requerer uma audiência com o imperador, caso entendesse estar sofrendo injustiças no seu processo.