Porque não pode comer pão com fermento?

Perguntado por: eguterres . Última atualização: 23 de fevereiro de 2023
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A tradição de não comer fermento no Pessach é porque esta festividade celebra a saída da escravidão do povo judeu no Egito faraônico, viagem durante o qual os judeus que não tiveram tempo de deixar o pão fermentar, e comeram pão ázimo.

Os pães ázimos lembravam a pressa da saída do Egito. Na noite da libertação, eles não tiveram nem tempo de deixar levedar o pão. As ervas amargas lembravam como os egípcios haviam tornado amarga a vida dos hebreus, com os duros trabalhos (Ex 1,14).

(Levedo é fermento e produz bolhas de ar na massa, o que faz o pão crescer. Além disso, é o levedo que faz com que o pão se estrague e mofe.) Na Bíblia, às vezes, o levedo é usado como símbolo de corrupção e pecado.

O consumo de fermento biológico cru não é recomendado em nenhuma situação. Isso se dá porque sua ingestão pode causar inchaço, cólica, constipação e diarreia. Além disso, ele também pode aumentar o risco de infecções causadas por fungos, principalmente em pessoas com doenças graves ou sistema imune comprometido.

Segundo Colbert, "Jesus comia, basicamente, comidas naturais em seu estado natural - muitos vegetais, principalmente feijão e lentilhas". "Ele teria comido pão integral, muita fruta, bebido muita água e um pouco de vinho."

Naquele tempo, 14os discípulos tinham se esquecido de levar pães. Tinham consigo na barca apenas um pão. 15Então Jesus os advertiu: “Prestai atenção e tomai cuidado com o fermento dos fariseus e com o fermento de Herodes”. 16Os discípulos diziam entre si: “É porque não temos pão”.

Balcões, mesas, fornos e microondas, todos cobertos. A justificação é simples, embora curiosa. O hábito que não é exclusivo dos ulta-ortodoxos tem lugar na Páscoa judaica, ou pessach, e é uma medida preventiva para evitar comidas feitas com levedantes como o fermento.

Os sábios dizem que o leite é um derivado do sangue e se cozinharmos carne com leite este volta a seu estado original que é o de sangue. Assim, misturar carne com leite no judaísmo cai em clara proibição rabínica.

A Festa dos Pães Asmos era uma festa judaica diretamente ligada à Páscoa que comemorava a saída apressada dos israelitas do Egito e as dificuldades associadas ao êxodo. Na verdade a celebração da Festa dos Pães Asmos seguia imediatamente à Páscoa e era indissociável a ela.

Então Jesus molhou um pedaço de pão e deu-o a Judas, filho de Simão Iscariotes. 27Depois do pedaço de pão, Satanás entrou em Judas. Então Jesus lhe disse: “O que tens a fazer, executa-o depressa”.

João 6:22–71. Jesus declara que Ele é o “pão da vida” e que todo aquele que Nele crer terá a vida eterna. Muitos rejeitam Seus ensinamentos, mas Pedro e os outros Apóstolos permanecem com Ele.

O pão simboliza o corpo e o vinho simboliza o sangue de Cristo. Esses dois elementos aparecem na Última Ceia, momento em que Jesus e seus discípulos celebram a Páscoa judaica.

O cordeiro da Páscoa é aquele cujo sangue foi aspergido, aplicado nas portas como sinal de livramento. Não adiantava apenas ter o cordeiro, era preciso aplicar o sangue, ele devia ser colocado nos umbrais e na verga da porta, pois era o símbolo da cruz, o símbolo da salvação (veja Êxodo 12).

A Páscoa é uma festa de origem judaica, que comemora a liberdade do povo hebreu após um longo período de escravidão no Egito. Com o mesmo sentido de libertação e de esperança, a Páscoa cristã surge posteriormente com a comemoração da ressurreição de Jesus Cristo.

Segundo Priscilla, a fermentação serve para melhorar a digestão dos alimentos. Seu corpo precisa de enzimas digestivas adequadas para absorver, digerir e utilizar adequadamente os nutrientes dos alimentos. Alimentos fermentados levam a um aumento de anticorpos e a um sistema imunológico mais forte.

Mais fermento não significa uma massa maior ou mais macida. Vai estragar sua receita e descompensar a quantidade dos outros ingredientes.

Fermento natural

Fermento natural: o queridinho do momento!
“Usar o fermento natural é a forma mais antiga de se fazer pão, e também é a mais saudável e natural. Não é que o fermento natural seja mais recomendado, mas ele traz muito mais sabor, é muito mais leve, e tem uma digestibilidade muito maior.

Era uma das comidas mais importantes de Israel antigo, exportada pra todo Império Romano. No Antigo Testamento, uma passagem que diz: 'o certo deve florescer como uma palmeira que dá tâmaras'. Eu tenho certeza de que Jesus comeu tâmaras - como todo mundo, naquela época. Confira a reportagem no vídeo acima.

Azeite de oliva era essencial e figos, tâmaras, romãs, nozes, grão de bico, lentilhas, queijos, cordeiro e carne de bode também eram bastante consumidos.

Em Levítico 11, o Senhor fala a Moisés e Arão e estabelece quais animais podem ser comidos e quais não podem: “Você pode comer qualquer animal que tenha o casco fendido e que rumine. Há alguns que só ruminam ou só têm o casco fendido, mas não deves comê-los.