Quais preconceitos os habitantes da região Nordeste?

Perguntado por: adomingues . Última atualização: 29 de abril de 2023
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Como exemplo podemos citar as vítimas de racismo, homofobia, xenofobia, etnocentrismo, intolerância religiosa e preconceito com deficientes.

O Sudeste

O Sudeste é a região mais preconceituosa do país. O estudo feito pela Skol, em parceria com o Ibope, abordou quatro tipos de preconceitos mais recorrentes: machismo, LGBTfobia, estético e racial.

1. Preconceito regional. O preconceito regional, como o próprio nome diz, refere-se à discriminação contra os indivíduos de uma região ou um Estado. Por exemplo, o paulista "puxa" o "R" ao falar, o carioca fala o "S" mais chiado, o mineiro fala com mais calma, e o jeito mole marca a maneira de se expressar do baiano.

A região ainda sofre com o trabalho infantil, principalmente no interior, e com a prostituição infantil nos núcleos urbanos. Outros graves problemas são, assim como no resto do Brasil, o aumento da criminalidade, o inchaço das periferias das maiores cidades, a corrupção e o baixo desenvolvimento econômico do interior.

Afastar os velhos paradigmas que rotulam regiões e seus habitantes. Estimular um modelo mental que combine mais com o mundo de hoje, das redes e interconexões, em que as pessoas precisam trabalhar em grupos multidisciplinares, aprender com as diferenças e interagir o tempo todo com empatia e respeito.

O sotaque nordestino se originou dessa influência portuguesa, juntamente com a influência francesa depois de alguns anos. Com o tamanho e pluralidade do Brasil, é natural que pessoas das regiões sul e sudeste desconheçam esses termos.

Trata-se da glotofobia, uma forma de discriminação linguística aplicada às pessoas cujo vocabulário ou pronúncia não corresponde à norma dominante da língua. Como um bilhete de identidade, a língua que falamos e o modo como a falamos revela algo sobre nós.

O preconceito existe desde a idade medieval, onde viviam os bárbaros, como estes não eram de origem grega ou romana, eram escravizados e por isso não eram considerados humanos.

A maior taxa de feminicídio ocorre no Espírito Santo, com 11,24 por 100 mil mulheres, seguido da Bahia com 9,08 por 100 mil. “Há uma naturalização da violência contra as mulheres.

Preconceito Racial: gerado pelas diferenças étnicas (racismo) Preconceito Religioso: gerado pela diferença de crenças. Preconceito Linguístico: gerado pelas diferenças linguísticas. Preconceito Cultural: gerado pelas diferenças culturais (etnocentrismo e xenofobia)

Entre as discriminações declaradas, a mais prevalente é a homofobia, expressa por 29% dos brasileiros que admitem ter preconceito. Em seguida, há o preconceito religioso (20%), mais alto entre os jovens de 18 a 24 anos: 35%. Já o machismo é admitido por 7%, com uma taxa maior entre adultos de 25 a 34 anos (16%).

Há diversos exemplos de preconceito que incluem: machismo (crença na maior capacidade dos homens em detrimento das mulheres), capacitismo (crença de que pessoas com deficiência não são capazes ou são inaptas), racismo (crença de que pessoas de determinada raça são superiores em detrimento das demais), entre outros.

A xenofobia regional ou interna é uma expressão usada por estudiosos no assunto para designar um comportamento aversivo ao migrante do Nordeste (NE), isso ocorre quando este se desloca para o Sul ou Sudeste do país.

O que é preconceito? O preconceito é um julgamento formado antecipadamente, caracterizado principalmente por não ter lógica ou fundamento crítico. Geralmente, ele é expresso por meio de atitudes discriminatórias, para com outras pessoas, tendências de comportamento, crenças e sentimentos.

Um dos principais problemas do Nordeste é a desigualdade socioeconômica, motivada pela distribuição de renda desigual. Outros agravantes são as altas taxas de mortalidade infantil e o reduzido serviço de saneamento ambiental.

A possível explicação para o aumento da desigualdade no Nordeste, segundo a pesquisadora, é o corte de programas de transferência de renda, como o Bolsa Família. “A única fonte de renda que teve queda foi a de outros rendimentos, que caiu 1,5% no país, e é onde estão os programas [de transferência de renda].

Sua população é, sobretudo, rural, pobre, muitas vezes analfabeta e marcada pela mobilidade — no passado, em função dos ciclos de produção do pau-brasil, açúcar, ouro, café; no presente, pela falta de uma política agrária que fixe o homem à terra.

O preconceito é construído a partir de concepções universais enraizadas em nossa sociedade e que, muitas vezes, nos são passadas ao longo da vida como verdades. Na infância, é comum que as crianças absorvam e passem a reproduzir estes elementos através da família, da escola e até mesmo dos amigos e colegas.

Enquanto o jeito de falar da pessoa muda, o interlocutor pode ficar com a leve suspeita de que estão tirando sarro dele. Mas a verdade é que quem imita sotaques inconscientemente provavelmente está sob o efeito de um fenômeno chamado convergência linguística — algo que, em menor ou maior grau, acontece com todos.

Valorizar a cultura do Nordeste nas aulas é uma forma de combater a xenofobia

  1. Os estereótipos nos livros didáticos.
  2. Diversidade e cultura nas aulas de Geografia.
  3. Evidenciando a potência dos estados nordestinos.

mineirês

O 'mineirês', com forte influência de referências rurais, é também o sotaque mais cativante, superando o baiano e o falar marcante do cearense. Para os autores do estudo, as diferentes pronúncias regionais chamam a atenção dos outros brasileiros e evidenciam o charme da língua portuguesa.