Quais são os cuidados que uma pessoa que faz hemodiálise deve ter?

Perguntado por: iduarte . Última atualização: 16 de janeiro de 2023
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As principais dicas de alimentação para quem está fazendo hemodiálise são:

  1. Controlar a quantidade de proteínas. ...
  2. Diminuir o consumo de potássio. ...
  3. Diminuir a ingestão de sódio. ...
  4. Controlar a ingestão de líquidos. ...
  5. Manter o consumo adequado de minerais.

Fontes alimentares com potássio, fósforo, magnésio e cálcio, por exemplo, podem ser importantes para a alimentação de quem faz hemodiálise. Como sugestão de alimentos, pode-se citar os cereais, legumes e verduras para contribuir com a ingestão desses nutrientes.

A hemodiálise é um tratamento bastante seguro, não apresentando riscos ao paciente na maioria dos casos.

Quem faz hemodiálise precisa do tratamento para retirar o excesso de água do organismo. Entre uma sessão e outra, ela poderá se acumular no corpo causando diversos problemas. Por isso é importante controlar a quantidade de líquidos ingeridos.

Na maioria das sessões de hemodiálise o paciente não sentirá nada, mas algumas vezes, pode ocorrer queda da pressão arterial, câimbras ou dor de cabeça. Por estes motivos, a sessão deve ser sempre realizada na presença de um médico e uma equipe de enfermagem.

Quanto aos efeitos colaterais, no geral, os pacientes são sentem nada, mas pode ocorrer queda da pressão arterial, câimbras ou dor de cabeça. Em todos os casos, os pacientes são acompanhados por um médico e uma equipe de enfermagem durante o procedimento.

Quando os rins não funcionam adequadamente, substâncias indesejáveis - como potássio, fósforo, sal e líquidos - acumulam-se no sangue. Com isso durante o processo de hemodiálise surgem alguns sintomas como indisposição, câimbra, náuseas, vômitos, falta de apetite, aumento da pressão arterial, inchaço e mal-estar.

Prefira as frutas pobres em potássio, como: abacaxi, ameixa, banana maçã, laranja lima, maçã, mamão, manga, melancia, morango, pêra e pêssego.

Varela, alguns alimentos devem ser totalmente eliminados da dieta, como as frutas secas (nozes), sucos de fruta concentrados, caldos para cozinhar e substitutos do sal ou sal light, pois também são ricos em potássio. “A carambola também deve ser eliminada da dieta dos portadores de doença renal crônica.

É preciso destacar que o paciente com rins funcionantes elimina água de forma constante. A bexiga está sempre em processo de enchimento. Já o paciente em hemodiálise que não mais urina só tem aquelas 4 horas de cada sessão para retirar o excesso de líquido.

Durante a sessão de hemodiálise são comuns cãibras e queda rápida da pressão arterial (hipotensão). As cãibras podem ocorrem durante as sessões de hemodiálise, por conta da falta de circulação do sangue. Isso acontece, principalmente, em conseqüência das mudanças rápidas no equilíbrio dos líquidos e do sódio.

As complicações estão principalmente relacionadas aos sistemas cardiovascular e ósseo. Por isso, o paciente pode dialisar sem problemas durante 5 anos e, após esse tempo, começar a se preparar para o transplante, justamente por causa dessas complicações.

Da mesma forma, a perda da função renal ocasiona o acúmulo de fósforo no organismo, que, por sua vez, causa a calcificação dos vasos sanguíneos, aumentando o risco de problemas como enfarte.

Sim. Além de diminuir o consumo (de acordo com a orientação do nutricionista), deve-se sempre preferir os carboidratos que sejam também ricos em fibras como as frutas, os cereais integrais (pão, arroz, macarrão, aveia), feijões entre outros.

Para saciar a sede e garantir uma hidratação adequada, é recomendável preferir água, chás naturais, águas saborizadas com frutas, e evitar bebidas açucaradas, como refrigerantes e refrescos artificiais, pois estes possuem grande quantidade de açúcar e conservantes, o que pode aumentar ainda mais a sede.

Uma curiosidade: enquanto na hemodiálise o filtro está na máquina, na diálise peritoneal ele é o peritônio, uma membrana que reveste os órgãos abdominais.

Na maioria das vezes, o procedimento é realizado três vezes por semana, durando em média 4 horas por sessão.