Quais são os primeiros sinais de HPV?

Perguntado por: equarteira . Última atualização: 19 de maio de 2023
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Sintomas de HPV no homem

  • Coceira na região íntima;
  • Formação de placas com verrugas juntas;
  • Aparecimento de manchas nos genitais;
  • Ardência na região da verruga;
  • Verrugas na língua, garganta, no céu da boca e nos lábios.

Sim, é possível contrair a infecção pelo HPV e não manifestar nenhum sintoma durante muito tempo e, posteriormente, ter alguma lesão mais grave.

Quando há uma suspeita no preventivo de uma lesão precursora, a mulher deve submeter-se a uma colposcopia. Esse exame é igual ao exame ginecológico comum, mas o médico irá examinar o colo do útero através de uma lente de aumento. Se ele encontrar uma lesão precursora, poderá realizar o tratamento na hora.

O diagnóstico de HPV é clínico, podendo ser analisado visualmente pelo médico responsável. Na mulher, são também realizados exames laboratoriais como Papanicolau, colposcopia e, se necessário, biópsia. No homem, são realizados exames urológicos.

SINTOMAS. O HPV pode ser sintomático clínico e subclínico. Quando sintomático clínico, o principal sinal da doença é o aparecimento de verrugas genitais na vagina, pênis e ânus. É possível também o aparecimento de prurido, queimação, dor e sangramento.

Há contágio mesmo quando não há relação sexual. “Se a pessoa namora, não consuma o ato sexual, mas encosta ali, ela pode adquirir, mesmo sendo sem a relação sexual, só pelo contato direto mesmo, pele a pele”, afirma a ginecologista Raquel Arnaud. O uso do preservativo ajuda, mas não oferece proteção total contra o HPV.

Tratamentos para HPV
O médico pode sugerir o uso de pomadas na região, remédios para fortalecer o sistema imunológico e até técnicas de cauterização, procedimento em que uma corrente elétrica de alta frequência é usada para queimar e destruir as células anormais na pele ou na mucosa.

Tratamento para HPV
Acredita-se que o HPV é curado naturalmente em 80% a 90% dos casos entre um ou dois anos após a contaminação. Nesses casos, o sistema imunológico aprende a combater o vírus e pode eliminá-lo por completo do organismo.

Quem combate verdadeiramente o vírus é o sistema imune do indivíduo infectado. Em condições habituais, o HPV demora em média cerca de 12 meses (de 8 meses a 24 meses) para ser eliminado do organismo. Na infecção latente, não existe risco de passar o vírus para outras pessoas.

Algumas vezes a HPV pode se confundir com a sífilis, dependendo do tipo de vírus que acomete o paciente.

Em alguns casos, pode provocar o aparecimento de verrugas indolores na pele ou alterações no colo do útero que podem levar ao câncer. Na maioria das vezes, porém, a infecção do HPV não se manifesta através de nenhum sintoma.

É caracterizado pela presença de uma secreção vaginal que pode ser branca, amarela, purulenta, esverdeada, com ou sem odor desagradável. Geralmente acompanhado de coceira genital e disuria (vontade de urinar a todo o momento em pequena quantidade acompanhado de ardor uretral).

Podemos concluir que, independente do subtipo, a cura do HPV só ocorre de forma espontânea. Não existem tratamentos ou remédios que ataquem diretamente o vírus, eliminando-o do organismo.

O HPV cura sozinho? Quando o HPV não gera sintomas, ele pode desaparecer sozinho em até 2 anos após a contaminação, pois o próprio sistema imunológico da pessoa consegue eliminar o vírus do organismo.

Por ser um tecido mais delicado, tem uma facilidade por se contaminar com ISTs (infecções sexualmente transmissíveis) e produzir mais secreção vaginal clara. Ou seja, o corrimento não é um sintoma do HPV feminino, mas sim de condições associadas.

Dentre os tipos mais perigosos do HPV, destacam-se principalmente o HPV-16 e 18. O tipo 16 aumenta em 400 vezes o risco de desenvolvimento de câncer de colo de útero (para se ter uma ideia, essa é uma chance maior do que o tabagismo representa para o desenvolvimento de câncer de pulmão).

Fato: a transmissão do HPV acontece geralmente por meio de relações sexuais sem proteção, mas também pode ocorrer pelo contato com a pele ou mucosas infectadas.

Após a cura de uma lesão por HPV, ainda existe a possibilidade de infectar meu parceiro (a)? Sim, claro que existe. Mas na verdade, a ciência ainda não conhece a taxa de risco de transmissão das lesões subclínicas.

Esse é um exame para homens e é feito pelo urologista. O objetivo é procurar pequenas lesões e verrugas no pênis, no saco escrotal e na região anal que possam indicar a contaminação por HPV. A peniscopia é feita no consultório do urologista, de maneira simples e indolor.

O HPV é transmitido principalmente por contato sexual. A maioria das pessoas é infectada logo após o início da atividade sexual. O câncer do colo do útero é causado por infecção sexualmente adquirida com certos tipos de HPV. Dois tipos de HPV (16 e 18) causam 70% dos cânceres do colo do útero e lesões pré-cancerosas.

As pomadas mais conhecidas são a podofilina e imiquimode. Elas possuem um sistema de aplicação durante a semana que deve ser respeitado pois caso contrário podem evoluir com lesões graves na pele.