Qual a diferença entre hipérbole é pleonasmo?

Perguntado por: dmendes . Última atualização: 28 de janeiro de 2023
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Subir para cima, descer para baixo, entrar para dentro, por exemplo, são formas de pleonasmo vicioso. Subir já significa movimento para cima; dispensa, portanto, a explicação "para cima". A hipérbole é outra figura que pode enfeitar uma obra literária. Consiste no exagero dos fatos.

O que é pleonasmo? O pleonasmo é a repetição de uma mesma ideia no enunciado pelo uso de palavras diferentes que trazem o mesmo sentido. Ele pode ser considerado uma figura de linguagem ou um vício de linguagem, a depender da intenção do enunciador ao produzir a repetição no discurso.

O que é Hipérbole:

  1. Hipérbole é uma figura de linguagem, classificada como figura de pensamento, que consiste em exagerar uma ideia com finalidade expressiva. É um exagero intencional na expressão.
  2. Estou morrendo de sede. ( em vez de estou com muita sede)
  3. Chorou rios de lágrimas. ( ...
  4. Já lhe disse isso um milhão de vezes. (

1 redundância, repetição, tautologia, perissologia. Exagero de palavras para expressar algo: 2 perífrase, circunlóquio, rodeio, circunlocução, verborragia, logorreia.

A seguir, alguns exemplos corriqueiros de pleonasmo vicioso: Eu subi lá em cima para ver o que ela queria. Ele era o principal protagonista da história. Entrou num ciclo vicioso do qual não conseguia sair.

Se eufemismo ameniza uma ideia, a hipérbole exagera. É só reparar no nome: HIPER-bole. Aquilo que é hiper é grande. Quando dizemos, por exemplo, que “estamos morrendo de fome”, realmente não vamos morrer em alguns minutos por estar passando fome.

Hipérbole

  • Expressa o exagero nas palavras.
  • Hipérbole no Cotidiano.
  • Hipérbole em diálogos.
  • Hipérbole na Música.
  • Hipérbole na Literatura.
  • Hipérbole na Propaganda.
  • Figura de linguagem.

A hipérbole é uma figura geométrica plana formada pela intersecção entre um plano e um cone duplo de revolução. A figura resultante dessa intersecção também pode ser definida algebricamente, a partir da distância entre dois pontos. As hipérboles, embora estejam totalmente contidas em um plano, são curvas.

Existem dois tipos de pleonasmos: pleonasmo literário e pleonasmo vicioso. O pleonasmo literário é utilizado para destacar uma ideia, sendo muito encontrado na linguagem literária. Nesse caso, o pleonasmo não é considerado erro, encaixando-se no que conhecemos como “licença poética”.

Há quem condene incondicionalmente o pleonasmo, o que não está certo. O pleonasmo é uma figura de sintaxe que não raro convém empregar como reforço para se conseguir vigor, expressividade mais intensa, maior clareza e para impressionar mais fortemente o receptor.

Não há nenhuma ocorrência de «vou ir» no padrão do português europeu. Não podemos concluir, todavia, que tal se dá por estarmos em face de um pleonasmo: vou indo não é rejeitado como sendo um pleonasmo, da mesma maneira que vou vir não é sentido como uma contradição.

Os principais elementos da hipérbole são os seus focos, a sua excentricidade e o seu centro. Por definição, para que um ponto P pertença a uma hipérbole, o módulo da diferença entre a distância do foco F1 até P e do foco F2 até P é sempre constante, igual a 2a.

Para o ramo da esquerda, com a ponta seca do compasso em F1 e raio qualquer menor que F1C, marque o ponto e1 e com mesma abertura com a ponta seca em e1, marque e2 e do mesmo modo marque e3. Para o ramo da direita proceda da mesma forma, sendo F2d1 = F1e1.

O que é eufemismo:
“Ir para a terra dos pés juntos”, “comer capim pela raiz”, e “vestir paletó de madeira” são alguns exemplos de eufemismos utilizados para se referir a morte de alguém. No entanto, nestes exemplos, o eufemismo, mesmo na tentativa de suavizar a mensagem, pode apresentar um caráter grosseiro.

Exemplos de pleonasmo literário

  • “Chovia uma triste chuva de resignação” (Manuel Bandeira)
  • "Ó mar salgado, quanto do teu sal/ São lágrimas de Portugal!” ( Fernando Pessoa)
  • "Morrerás morte vil na mão de um forte." ( ...
  • "E rir meu riso e derramar meu pranto” (Vinicius de Morais)
  • “Me sorri um sorriso pontual” (Chico Buarque)

A redundância é conceituada por um excesso de palavras que trazem a mesma ideia, caracterizada geralmente como pleonasmo ou tautologia. Pleonasmo (de pleos, em grego, que quer dizer abundante) é o emprego de palavras desnecessárias ao sentido da expressão tanto do ponto de vista sintático quanto do significado.