Qual dia de Obaluaê na Umbanda?

Perguntado por: edias . Última atualização: 19 de maio de 2023
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Dia 16 de agosto

responsável pela cura e também pelas doenças!

Vale destacar que São Roque e Omolú são homenageados no dia 16 de agosto.

Obaluaê, ou Omolu, é o orixá da cura e da doença. Deus da varíola e das pragas, Obaluaê é relacionado com todo tipo de doença física e com as suas respectivas curas. Esse orixá está intrinsecamente relacionado com a terra quente, seca e rígida, ao contrário da sua mãe Nanã que está ligada à terra molhada, a lama.

Segunda-feira: Exú, Omolú e Obaluaiê Terça-feira: Ogum, Oxumarê e Irôko. Quarta-feira: Xangô, Iansã, Obá Quinta-feira: Oxóssi, Logunedé e Ossaim.

No sétimo dia, deixe a vela queimar até o fim. O incenso você deve acender um novo todos os dias.

Obaluaê é o orixá da transformação, por isso se usa velas brancas e pretas, como sinal de transformação, passagem, mudança.

Seus números para sorte: 7 e 14. Obaluaiyê ou Omolu, em sua forma velha, é o Orixá protetor contra as doenças epidêmicas e de pele. Para ter sua proteção, use às segundas-feiras roupas ou peças pretas, vermelhas e brancas e ofereça-lhe pipocas estouradas na areia de praia. Seus números para sorte: 5, 7 e 13.

Guia de Proteção para Obaluaiê, Protetor de Virgem
Contas nas cores: vermelho, branco e preto.

Alguns Exus de Obaluayê:
Exu das Almas, Exu Caveira (Omulu/Obaluayê), Exu Bananeira, Exu Molambo, Exu Porteira, Exu Sete Porteiras, Exu do Lodo (de Obaluayê,Yemanjá e Nanã).

Segunda-feira: Exu e Omolu.

Por isso, seus trabalhos geralmente são entregues nos cemitérios. Ele carrega na mão seu instrumento, o Xaxará, para afastar os espíritos dos mortos (eguns). Suas oferendas são pipocas estouradas com areia da praia ou azeite de dendê e coco e são entregues em um alguidar de barro.

A regente da maturidade e da razão humana muito se satisfaz com velas brancas, roxas e rosas, champagne, calda de ameixa ou figo, uva, melão, melancia, figo ou ameixa, sempre depositados perto de lagos ou em um mangue.

Obaluaê era filho de uma divindade chamada Nanã, mas foi rejeitado por sua mãe e quem o criou foi Iemanjá. A rejeição se deu porque ele era muito feio, manco e tinha o corpo coberto de feridas.

“A comida de Obaluaê é a pipoca, porque pipoca não se faz sem óleo, e óleo quente não se faz rápido. Pipoca precisa de tempo e de silêncio para funcionar”, sinaliza a historiadora. Um terceiro exemplo emblemático é a comida oferecida a Oxum, uma orixá cuja história faz referência à fertilidade.

Oração para Obaluaê:
Salve querido Pai da vida e da riqueza. Eu venho humildemente e com todo o respeito, Senhor, pedir-lhe [faça seu pedido aqui]. Ó, grande Obaluaê, se meus pedidos forem injustos e não merecidos, não me puna, Pai. Não deixe que caia sobre mim a sua ira.

Na Umbanda, um dos diretores da liturgia da casa, Luís Mongelli, explica que a pipoca é usada nas oferendas para o orixá Obaluayê. "Os banhos de pipoca são rituais importantes e poderosíssimos, pois está relacionado a cura.

Quando a vela queima por inteiro: seu pedido foi plenamente aceito. Quando a vela forma uma espécie de escada ao lado: indica que seu pedido está se concretizando.

Ervas do Orixás Omulu/Obaluaê:
Zpínia, vassoura preta, folhas de laranja lima, carobinha do campo, folhas de milho, musgo, barba de velho, velame, sete sangrias, sabugueiro, manjerona, mamona, espinheira santa, assa peixe.

Obaluayê é o Rei e Senhor do elemento terra, da matéria ou do mundo material. É conhecido como o Rei das Almas do Ayê, o Senhor das Almas. Enquanto Omulu estanca, estabiliza, paralisa energias, Obaluayê é expansivo, irradiador, transmutador. A morte física, comumente ligada a Omulu é um bom exemplo.