Qual é o principal problema da região Nordeste?

Perguntado por: mfogaca . Última atualização: 29 de abril de 2023
4.9 / 5 13 votos

A região Nordeste do Brasil mantém, em termos médios, problemas sociais históricos: defasagem e pouca diversificação da agricultura e indústria, grandes latifundiários, concentração de renda, agravados no sertão nordestino pelo fenômeno natural de secas constantes (ver: Polígono das secas).

A área urbana do Nordeste possui uma linha de pobreza de R$ 201,03, enquanto as áreas rurais, em média, tem uma linha de pobreza de R$ 179,29.

No que tange aos aspectos negativos, os estados do Norte apresentam alguns problemas sociais, tais como, insuficiência de saneamento ambiental, analfabetismo (atingindo 10% da população) e mortalidade infantil (23,5 a cada mil nascidos vivos).

A principal causa para a desertificação do Nordeste é o desmatamento que acontece nessa região desenfreadamente. A desertificação do solo é dos problemas ambientais mais graves que afetam a região nordeste do Brasil, assim como de aproximadamente 15% das terras cultiváveis do globo terrestre.

Outro fator que provoca a seca do Nordeste é a pouca força que algumas massas de ar úmido possuem. As massas de ar do Oceano Atlântico atingem, em geral, apenas o litoral nordestino, onde ocorre a maioria das chuvas (e onde é registrada a presença da Mata Atlântica).

Os principais problemas ambientais na região nordeste do Brasil são o desmatamento, com a desertificação do solo e a mineração excessiva e a salinização que surge de técnicas para a irrigação do solo.

As regiões Norte e Nordeste do Brasil possuem a maior porcentagem de população pobre e extremamente pobre no país.

A densidade demográfica da região Norte é bem menor que a da região Nordeste. Então, acaba que há uma concentração maior de pobres no Nordeste", explana o professor.

A possível explicação para o aumento da desigualdade no Nordeste, segundo a pesquisadora, é o corte de programas de transferência de renda, como o Bolsa Família. “A única fonte de renda que teve queda foi a de outros rendimentos, que caiu 1,5% no país, e é onde estão os programas [de transferência de renda].

Marajá do Sena, no Maranhão, tem a pior renda per capita do país. O #Colabora esteve lá em 2018, mas com o Censo do IBGE adiado, a cidade segue com o título.

“O nordestino se sente afetado negativamente por vários motivos. Um deles é o preconceito em relação ao sotaque. Outro é sempre definir o nordestino como um povo pobre, burro e sem cultura”, completa o menino. Felipe mora em Irecê, um município do semiárido baiano que fica na região da Chapada Diamantina.

A região Nordeste do Brasil apresenta particularidades que a diferencia de outras regiões. Apresenta clima em sua maioria tipo semiárido, em que apresenta como principais características: solos rasos e pedregosos, estacionalidade climática acentuada, elevada taxa de evapotranspiração e relevo variável (ARAÚJO, 2011).

Representando cerca de 13% do Produto Interno Bruto — PIB brasileiro, a economia da região Nordeste é distribuída entre agricultura (cultivo de cana-de-açúcar), extrativismo (principalmente com a produção de petróleo e gás natural), indústria (complexos industriais presentes nas capitais) e turismo.

É uma região com muitos planaltos, depressões e planícies, sendo estas últimas encontradas no litoral nordestino. Os planaltos e as depressões ocupam todo o interior. O Planalto da Borborema localiza-se nos estados de Pernambuco, Paraíba e Alagoas.

Desde o início das ocupações da Caatinga, foram adotadas práticas agrícolas que contribuíram para acelerar sua degradação, como: a supressão da vegetação nativa, uso indiscriminado do fogo, uso de insumos químicos, plantios em margens de rios e açudes e pastoreio excessivo.

Na Região Nordeste é possível identificar três tipos de climas: tropical, semi-árido e equatorial úmido. O primeiro possui elevadas temperaturas e duas estações bem definidas, sendo uma seca e uma chuvosa, os índices pluviométricos anuais oscilam entre 1.800 a 2.000 mm e temperaturas que variam entre 24ºC e 26ºC.

Dos nove estados, proporcionalmente, a situação é mais grave na Paraíba, onde a seca castiga 196 dos 223 municípios, ou 88% do total. Depois, aparece o Rio Grande do Norte, com 88 de seus 167 municípios, ou pouco mais de 50%. Em Alagoas, o problema afeta 39 dos 102 municípios alagoanos - ou 40% deles.