Qual o perigo da hidrossalpinge?

Perguntado por: iveloso . Última atualização: 26 de maio de 2023
4.5 / 5 8 votos

A hidrossalpinge é a dilatação das tubas uterinas ocasionada por um processo infeccioso que provoca o acúmulo de líquido. Ela pode ser assintomática, de rápida evolução e causar severos problemas de fertilidade. Por vezes, é consequência de uma infecção sexualmente transmissível (IST).

O tratamento da hidrossalpinge pode variar de acordo com as causas da doença e os sintomas apresentados pela paciente. Podem ser indicados alguns antibióticos em resposta aos agentes infecciosos causadores do problema e outros medicamentos para aliviar os sintomas apresentados.

De forma geral, a hidrossalpinge pode ser provocada por agentes infecciosos, endometriose e danos mecânicos de cirurgias pregressas. As ISTs (infecções sexualmente transmissíveis), especialmente a clamídia, estão entre as principais formas de contaminação das tubas uterinas.

A dor é o sintoma mais comumente associado à hidrossalpinge, mas depende das condições da doença. Ela também pode se fazer presente durante a relação sexual, causando desconforto e tensão muscular involuntária. No entanto, há outros sinais que podem servir de auxílio em sua detecção e na realização do diagnóstico.

Quando a hidrossalpinge é uma consequência dos quadros gerais de infecção tubária, os sintomas manifestados pela doença podem inicialmente ser semelhantes àqueles encontrados na maior parte das ISTs: corrimento de cor e odor alterados, dor durante as relações sexuais e sangramentos fora do período menstrual.

Danos e obstrução na tuba uterina podem fazer com que ela fique cheia de líquido, doença chamada de hidrossalpinge. A hidrossalpinge causa uma grande complicação ao aparelho reprodutor da mulher. Secreções podem refluir para o útero e impedir que uma gravidez se implante.

A retirada total ou parcial das tubas é o tratamento mais utilizado, assim como a FIV.

As causas da hidrossalpinge são diversas e, algumas, podem ser prevenidas. Esse acúmulo de liquido no interior das tubas uterinas normalmente é causado por infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), sendo a clamídia e a gonorreia as principais ISTs responsáveis pela ocorrência desse tipo de problema.

A hidrossalpinge pode ser identificada em ultrassonografias, mas esse não é o melhor exame para o seu diagnóstico. O mais utilizado é a histerossalpingografia, um exame radiográfico, que utiliza um contraste injetado através do canal do colo uterino, que progressivamente preenche a cavidade uterina e o canal das tubas.

Dessa forma, medidas preventivas como o uso de contraceptivos de barreira (camisinha), acompanhamento ginecológico e exames de rotina podem ajudar a evitar as infecções causadoras de hidrossalpinge.

A hidrossalpinge é a evolução da salpingite tratada inadequadamente (1;2). Trata- se de um processo inflamatório crônico, que ocorre nas tubas de Falópio. Esta inflamação crônica determina mudanças estruturais e funcionais desse órgão que comprometem seriamente a fertilidade e a resposta à fertilização assistida (3).

Como é o tratamento para trompas obstruídas?

  1. Uma das opções é a cirurgia laparoscópica de desobstrução, mas com chances baixas de sucesso.
  2. A outra é a fertilização in vitro e procedimentos de reprodução assistida, em que a fecundação ocorre artificialmente fora do útero!

Além da dor, pode ocorrer anorexia (falta de apetite), náuseas e vômitos e, às vezes, febre. A dor, frequentemente relacionada com o início do ciclo menstrual, tem intensidade progressiva em baixo ventre e na mobilização do útero, trompa e ovários.

Sangramento vaginal anormal, especialmente após a menopausa; Dor abdominal ou sensação de pressão no abdômen; Corrimento vaginal anormal que é branco, claro ou rosado; e. Massa pélvica, presente em até dois terços das pacientes.

Causas da hidrossalpinge
como a Clamídia ou a Sífilis. Nessas situações, a mulher pode se proteger mantendo relações sexuais apenas com o uso do preservativo. Casos de endometriose também podem levar ao acúmulo de líquido na região. A endometriose consiste na presença do endométrio fora do útero.

É mais fácil restaurar as trompas quando elas não foram extraídas e quando a amarração, o corte ou a cauterização da tuba para impedir o óvulo de chegar ao útero é feito no meio. No caso de a interrupção ser na parte terminal, a reparação torna-se praticamente impossível.

Vemos que as tubas uterinas são órgãos fundamentais no processo de reprodução natural. No entanto, existem algumas condições que podem alterar a permeabilidade e a função das tubas, como malformações congênitas, endometriose, laqueadura e infecções — algumas destas podem resultar em hidrossalpinge.

Os mais utilizados são azitromicina e amoxicilina, que podem ser administrados por um período relativamente longo (8 a 14 dias). O ginecologista também pode prescrever alguns anti-inflamatórios para melhorar o quadro inflamatório e aliviar o incômodo.